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dc.contributor.authorNagai Ocamoto, Gabriela
dc.date.accessioned2023-02-22T18:47:01Z
dc.date.available2023-02-22T18:47:01Z
dc.date.issued2022-02-22
dc.identifier.citationNAGAI OCAMOTO, Gabriela. Caracterização da complacência intracraniana e sua resposta à mudança postural em indivíduos na fase crônica do Acidente Vascular Cerebral. 2022. Tese (Doutorado em Fisioterapia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17402.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17402
dc.description.abstractStroke is considered one of the leading causes of death and disability globally. Unfortunately, most survivors do not return to their activities fully, causing a burden to the public system due to the costs of hospitalization, rehabilitation, and social security, with the risk of having a recurrent stroke within the first five years. After the stroke, the individual starts to compose sedentary lifestyle habits due to incapacity or changes in routine. It is known that stroke and sedentary lifestyle generate changes in the cardiovascular system and the regulation of cerebral blood flow (CBF), which may explain the risk for new cerebrovascular events. Among the regulatory components of CBF, there is intracranial pressure (ICP) and intracranial compliance (ICC). Developing innovative ways to monitor ICP and ICC is of clinical interest for critical care medicine and neurological and cardiovascular rehabilitation. Non-invasive monitoring tools open perspectives to understand cerebral hemodynamics in chronic and disabling situations and can help prevent, early diagnosis, or even guide a rehabilitation program. In addition, the relationship with the ICC is still little explored, with the variability of concepts and measures. Given this scenario, the thesis addresses in the first manuscript a scoping review on the ideas and methodologies of intracranial compliance and in the second manuscript the characterization of intracranial compliance in the chronic phase of stroke. In the first manuscript, it was found that most studies reported the concept of compliance as related to volume and pressure variations or their inverse (elastance), mainly in the intracranial compartment. In addition, terms such as “accommodation,” “compensation,” “reserve capacity,” and “buffering capacity” were used to describe the clinical interpretation. The second part of this review described the techniques (invasive and non-invasive) and outcomes used to measure ICC. The most used method was the invasive, representing 57-88% of the studies. The most evaluated variables were ICP, mainly absolute values or pulse amplitude. ICP waveforms should be further explored, together with the potential of non-invasive methods since different aspects of ICC can be measured. The second manuscript was a cross-sectional study composed of 33 individuals with chronic post-stroke and 33 without neurological alterations and sedentary behavior. The evaluations were carried out in 2 days, respecting one week between each. The sensorimotor impairment of post-stroke volunteers, walking speed, physical activity level, intracranial pressure, and compliance of both groups were assessed. When comparing ICP wave peaks and inactivity time within and between groups, no significant differences were identified, with differences in walking speed and number of steps present. The present study concludes that individuals in the post-stroke chronic phase with sedentary behaviors positively respond to intracranial compliance during rest and active postural change. This finding expands the possibility of using intracranial compliance assessment methods in other therapeutic approaches, such as prescription and intensity of a rehabilitation program. In addition, ICC monitoring can be considered a complementary resource to ICP monitoring and clinical examination.eng
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectComplacência intracranianapor
dc.subjectPressão intracranianapor
dc.subjectMonitoramento não invasivopor
dc.subjectAcidente Vascular Cerebralpor
dc.subjectSedentarismopor
dc.subjectIntracranial complianceeng
dc.subjectIntracranial pressureeng
dc.subjectNoninvasive assessmenteng
dc.subjectStrokeeng
dc.subjectSedentarismeng
dc.titleCaracterização da complacência intracraniana e sua resposta à mudança postural em indivíduos na fase crônica do Acidente Vascular Cerebralpor
dc.title.alternativeCharacterization of intracranial compliance and its response to postural change in individuals in the chronic phase of strokeeng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Russo, Thiago Luiz
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2755480908047791por
dc.contributor.advisor-co1Spaveri Júnior, Deusdedit Lineu
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9474695031005694por
dc.description.resumoO Acidente Vascular Cerebral (AVC) é considerado uma das principais causas de óbito e incapacidades no mundo. Infelizmente a maioria dos sobreviventes não retornam as suas atividades integralmente, acarretando sobrecarga aos cofres públicos devido aos custos com internação, reabilitação, e sistema previdenciário, sendo que muitos acabam tendo um AVC recorrente entre os primeiros 5 anos. Após o AVC, o indivíduo passa a compor hábitos de vida sedentários, devido a incapacidade ou mudanças na rotina. Sabe-se que o AVC e sedentarismo geram alterações no sistema cardiovascular e na regulação do fluxo sanguíneo cerebral (FSC), podendo explicar o risco para novos eventos cerebrovasculares. Dentre os componentes regulatórios do FSC, encontra-se a pressão intracraniana (PIC) e dos componentes intracranianos, a complacência intracraniana (CIC). O desenvolvimento de formas inovadoras de monitorar a PIC e CIC exerce interesse clínico para a medicina intensiva e para a reabilitação neurológica e cardiovascular. Ferramentas de monitoramento não invasivas abrem perspectivas para compreender a hemodinâmica cerebral em situações crônicas e incapacitantes, podendo auxiliar na prevenção, diagnóstico precoce ou até mesmo nortear um programa de reabilitação. Além disso, a relação com a CIC ainda é pouco explorada, com variabilidade de conceitos e medidas. Diante deste cenário, a tese aborda no primeiro manuscrito uma revisão de escopo sobre os conceitos e metodologias sobre complacência intracraniana e no segundo manuscrito a caracterização da complacência intracraniana na fase crônica do AVC. No primeiro manuscrito, verificou-se que a maioria dos estudos relatou o conceito de complacência como relacionado às variações de volume e pressão ou seu inverso (elastância), principalmente no compartimento intracraniano. Além disso, termos como “acomodação”, “compensação”, “capacidade de reserva” e “capacidade de tamponamento” foram usados para descrever a interpretação clínica. A segunda parte desta revisão descreveu as técnicas (invasivas e não invasivas) e os resultados utilizados para medir a CIC. O método mais utilizado foi o invasivo, representando 57-88% dos estudos. As variáveis mais comumente avaliadas foram relacionadas à PIC, principalmente os valores absolutos ou amplitude de pulso. As formas de onda da PIC devem ser mais bem exploradas, juntamente com o potencial dos métodos não invasivos, uma vez que os diferentes aspectos da CIC podem ser mensurados. O segundo manuscrito tratou-se de um estudo transversal composto por 33 indivíduos pós-AVC crônicos e 33 indivíduos sem alterações neurológicas e com comportamento sedentário. As avaliações foram realizadas em 2 dias, respeitando uma semana entre cada. Foram avaliados o comprometimento sensório-motor dos voluntários pós-AVC, velocidade de caminhada, nível de atividade física, pressão e complacência intracraniana de ambos os grupos. Na comparação dos picos de onda da PIC e tempo em inatividade intragrupos e intergrupos não foram identificados diferenças significativas, sendo presente as diferenças na velocidade de caminhada e número de passos. O presente estudo conclui que indivíduos na fase crônica pós-AVC com comportamentos sedentários, apresentam uma resposta positiva da complacência intracraniana durante situações de repouso e mudança postural ativa. Tal achado expande a possibilidade do uso de métodos de avaliação da complacência intracraniana em outras abordagens terapêuticas, como por exemplo, prescrição e intensidade de um programa de reabilitação. Além disso, o monitoramento da CIC pode ser considerado um recurso complementar ao monitoramento da PIC e ao exame clínico.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Fisioterapia - PPGFtpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALpor
dc.description.sponsorshipId2017/22173-5por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/7260472710652180por


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