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dc.contributor.authorSilva, Jordana Barbosa da
dc.date.accessioned2023-03-08T17:31:51Z
dc.date.available2023-03-08T17:31:51Z
dc.date.issued2023-03-06
dc.identifier.citationSILVA, Jordana Barbosa da. Instrumentos de medida para a área de saúde da mulher: significância clínica de questionários e diagnóstico de acurácia da função dos músculos do assoalho pélvico. 2023. Tese (Doutorado em Fisioterapia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17461.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17461
dc.description.abstractIntroduction: Although there are previous studies looking at different proprieties (i.e., reliability, validity, internal consistency, and others) of outcome measures for several conditions, few researchers are dedicated to developing and refining the methodology to understand the clinical significance or the diagnostic accuracy of outcomes related to urinary incontinence (UI) and pelvic floor muscles (PFM) function, respectively. In the era of Evidence-Based Practice (EBP) is crucial that research supports clinical practice and clinical significance of relevant outcome measures is evaluated. Objective: To increase the evidence regarding measurements proprieties that can be used in the women’s health field. Materials and Methods: This project was conducted in two steps: the first study (Article 1) was a systematic review that synthetized all Minimal Important Differences (MIDs) of outcomes related to UI in the literature, and the second study (Article 2) was a cross-sectional study that analyzed which variables from the PeritronTM manometer could differentiate women with/without a weak/strong PFM contraction and determine their cut-off points for this discrimination. Article 1 was conducted as the Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA) recommendations. Five online databases were consulted (Medline, Embase, CINAHL, Web of Science, and Scopus) in order to find patient-reported outcome measures (PROMs) related to female UI outcomes. The credibility and certainty of the evidence were assessed for MIDs reported by anchor-based methods. Absolute MIDs (mean difference associated with minimal improvement) were calculated for each study separately according to the mean change of the group of participants by checking the original papers and by extracting the mean change of the group of participants that reported a slight improvement, according to the anchor applied during data collection, when possible. The quality of the evidence was assessed by the Grading of Recommendations, Assessment, Development, and Evaluation (GRADE). Article 2 included one hundred and fifty-six women (mean age 40±16.0 SD years) were included. The reference test was vaginal palpation and vaginal manometry (PeritronTM manometer) was the index test. Variables were rest, maximal voluntary contraction (CVM), intravaginal pressure average, duration, gradient, area under the curve (AUC), and contraction speed. The Receiver Operating Curve (ROC) and logistic regression were used to analyze the data data to determine the variables which better discriminated between women with/without a weak/strong PFM contraction and obtain their cut-off points. Results: For the Article 1, 11 studies were included and twelve PROMs were found with their respective MIDs (48 and 65 MIDs reported according to distribution-based and anchor-based methods, respectively). MIDs according to distribution- methods were reported by the effect size (range from -49.7 to 12.1 points), standard error of the measurement (SEM) (range -18.2 to 4.3) and standardized response mean (range from 1.3 to 1.4). MIDs for anchor-based methods reported by studies varied from -44.6 to 6.9 points. Most of the included studies did not consider the smallest difference identified by the participants to calculate the MIDs. Eleven absolute MIDs on the range of 0-10 (range from 2 to 7 points) and 10 absolute MIDs from -150 to +150 were calculated (range from -51 to 47 points). All reports related to MID according to anchor-based methods presented low credibility and very low certainty of the evidence. In Article 2, an excellent ability to discriminate women with a weak/strong PFM contraction was found for intravaginal pressure average (cut-off: 28.93 cmH2O), MVC (cut-off: 38.61 cmH2O), and the AUC (cut-off: 1011.93 cmH2O). The gradient variable had good discrimination ability (AUC=0.81; cut-off: 28.68 cmH2O). The intravaginal pressure average assessed by manometry, menopausal status, and stress urinary incontinence (SUI) were associated with PFM contraction in the multivariate analysis; however, the most parsimonious model to discriminate weak/strong PFM contraction included only the intravaginal pressure average (AUC = 0.95; sensitivity: 0.87; specificity: 0.91). Conclusion: There is a high variability of MIDs related to PROMs for UI outcomes according to the method of analysis, PROMs and anchors used, however, the credibility and certainty of the evidence to support these MIDs is still limited. Results should be interpreted with caution and future studies must be conduct following previous recommendations about how to calculate and analyze MID. In addition, the best variables to discriminate women with a weak/strong PFM contraction using a vaginal manometer were intravaginal pressure average, peak of MVC, AUC, and gradient. The best model to discriminate weak/strong PFM contraction included only the intravaginal pressure average. These variables could be used in clinical and research practice to assess PFM contraction.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectIncontinência urináriapor
dc.subjectAssoalho pélvicopor
dc.subjectManometriapor
dc.subjectAvaliação de resultados e processospor
dc.subjectSaúde da mulherpor
dc.subjectDiferença mínima importantepor
dc.subjectPrecisão dos dadospor
dc.subjectValidade concorrentepor
dc.subjectValidade dos resultadospor
dc.subjectResultados relatados pelo pacientepor
dc.subjectUrinary Incontinenceeng
dc.subjectPelvic flooreng
dc.subjectManometryeng
dc.subjectOutcome and Process Assessmenteng
dc.subjectWomen's Healtheng
dc.subjectMinimal Important Differenceeng
dc.subjectData accuracyeng
dc.subjectConcurrent validityeng
dc.subjectValidity of Resultseng
dc.subjectPatient-reported outcomeseng
dc.titleInstrumentos de medida para a área de saúde da mulher: significância clínica de questionários e diagnóstico de acurácia da função dos músculos do assoalho pélvicopor
dc.title.alternativeMeasuring instruments for women's health: clinical significance of questionnaires and diagnostic accuracy of pelvic floor muscle functioneng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Driusso, Patricia
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8898319491890063por
dc.description.resumoIntrodução: Embora estudos prévios já tenham reportado as propriedades de medida (ex., confiabilidade, validade, consistência interna e outras) de desfechos relacionados à incontinência urinária (IU) e à função da musculatura do assoalho pélvico (MAP), há uma lacuna na literatura a respeito da relevância clínica e a acurácia diagnóstica dos resultados relacionados a estes desfechos. De forma a colaborar com Prática Baseada em Evidência (PBE), é crucial que a pesquisa apoie a prática clínica e a significância clínica dos resultados de pesquisa. Objetivo: Analisar e reportar as diferentes propriedades de medida que podem ser utilizadas na área de Saúde da Mulher. Materiais e Métodos: Este projeto foi conduzido em duas etapas: o primeiro estudo (Artigo 1) foi uma revisão sistemática que sintetizou evidências a respeito da diferença mínima importante (DMI) de desfechos relacionados à IU. O segundo estudo (Artigo 2) foi de caráter transversal e analisou quais variáveis da manometria vaginal poderiam diferenciar as mulheres com ou sem uma contração da MAP, fraca ou forte, e determinar seus pontos de corte. O Artigo 1 foi conduzido de acordo com as recomendações do Preferred Reporting Items for Systematic Reviews e recomendações de Meta-Analyses (PRISMA). Cinco bases de dados online foram consultadas (Medline, Embase, CINAHL, Web of Science e Scopus) e os estudos incluídos foram aqueles que incluíram medidas de resultados relatados pelas pacientes (patient reported outcomes - PROMs) relacionados à avaliação da IU feminina. A credibilidade e a qualidade da evidência foram avaliadas apenas para os estudos que reportaram seus resultados de acordo com métodos baseados em âncoras, por meio do uma escala para avaliação da credibilidade de estudos relacionados à DMI e de acordo com o Grading of Recommendations, Assessment, Development, and Evaluation (GRADE), respectivamente. As DMIs absolutas (diferença média associada à melhoria mínima) foram calculadas para cada estudo separadamente de acordo com a mudança média do grupo de participantes, verificando os trabalhos originais e extraindo a mudança média do grupo de participantes que relataram uma melhora mínima, de acordo com a âncora aplicada durante a coleta de dados, quando possível. O Artigo 2 incluiu 156 mulheres (idade média 40±16,0 anos). O teste de referência foi a palpação vaginal e o teste índice foi a manometria vaginal, avaliada por meio do PeritronTM manômetro. As variáveis analisadas foram repouso, contração voluntária máxima (CVM), média de pressão intravaginal, duração, gradiente, área sob a curva (area under the curve - AUC) e velocidade de contração. A Receiver Operator Curve (ROC) e a regressão logística foram usadas para analisar os dados e obter pontos de corte. Resultados: Para o Artigo 1, 11 estudos foram incluídos e 12 PROMs foram encontrados com as respectivas DMIs (48 e 65 DMIs relatadas de acordo com métodos baseados em distribuição e ancoragem, respectivamente). As DMIs de acordo com os métodos de distribuição foram relatadas por meio do tamanho de efeito (faixa de -49,7 a 12,1 pontos), erro padrão de medida (faixa de -18,2 a 4,3) e média de resposta padronizada (faixa de 1,3 a 1,4). As DMIs para métodos de ancoragem relatadas pelos estudos variaram de -44,6 a 6,9 pontos. A maioria dos estudos incluídos não considerou a menor diferença identificada pelas participantes para calcular as DMIs. Onze DMIs absolutas entre o intervalo de 0-10 (intervalo de 2 a 7 pontos) e 10 DMIs absolutas de -150 a +150 foram calculadas (intervalo de -51 a 47 pontos). Todos os desfechos relacionados à DMI de acordo com métodos baseados em âncoras apresentaram baixa credibilidade e muito baixa qualidade da evidência. No Artigo 2, foi encontrada uma excelente capacidade de discriminar mulheres com uma contração da MAP fraca ou forte para a variável que mensurou a pressão intravaginal média (ponto de corte: 28,93 cmH2O), o pico da CVM (ponto de corte: 38,61 cmH2O), e a AUC (ponto de corte: 1011,93 cmH2O). A variável gradiente apresentou boa capacidade de discriminação (AUC=0,81; corte: 28,68 cmH2O). A média da CVM avaliada pela manometria, status hormonal e presença de incontinência urinária de esforço foram associadas à contração da MAP na análise multivariada; entretanto, o modelo mais parcimonioso para discriminar a contração da MAP fraca/forte incluiu apenas a média da CVM (AUC = 0,95; sensibilidade: 0,87; especificidade: 0,91). Conclusão: Há uma alta variabilidade de DMIs relacionadas a PROMs para resultados de IU de acordo com o método de análise, PROMs e âncoras utilizadas, entretanto, a credibilidade e qualidade das evidências para apoiar estas DMIs ainda é limitada. Os resultados devem ser interpretados com cautela e estudos futuros devem ser conduzidos seguindo as recomendações anteriores sobre como calcular e analisar a DMI. Além disso, as melhores variáveis para discriminar mulheres com uma contração da MAP fraca ou forte utilizando um manômetro vaginal foram a média de pressão intravaginal, pico da CVM, AUC e gradiente. O melhor modelo para discriminar a contração da MAP fraca ou forte incluiu apenas a média da CVM. Estas variáveis poderiam ser utilizadas na prática clínica e de pesquisa para avaliar a contração da MAP.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Fisioterapia - PPGFtpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALpor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/6419640145149798por


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