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dc.contributor.authorVieira, Suelen Debora Fontana
dc.date.accessioned2023-03-27T13:17:37Z
dc.date.available2023-03-27T13:17:37Z
dc.date.issued2023-02-27
dc.identifier.citationVIEIRA, Suelen Debora Fontana. Efeitos da pandemia de COVID-19 na saúde dos trabalhadores de hospitais universitários. 2023. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17539.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17539
dc.description.abstractThe Covid-19 pandemic has brought significant changes in the professional and personal life of hospitals workers, especially those who perform direct assistance to the population. Many workers were physically and emotionally exhausted, which contributes to the absenteeism due to several factors besides the contact with the Covid-19 virus. These workers can experience physical and mental overload and acquiring diseases by their own work environment in which they are inserted, facing daily exhausting situations such as dealing with death, suffering and pain. In periods of pandemic, these situations get worse by increased demand in hospitals and lack of structure to meet all the patients. As literature shows, sanitary outbreaks and pandemics periods are cyclic. In this context, it is relevant to have knowledge about the physical and mental health of these workers and the profile of absenteeism of this population. The aim of this study was to evaluate the data of absenteeism considering the care and administrative sectors of university hospitals in Brazil between 2018 and 2022, and to evaluate, in a sample of subjects of this population, the occupational fatigue, the work engagement, the symptoms of the Burnout syndrome and the musculoskeletal symptoms, to understand the effects of Covid-19 pandemic on the health of these workers. The survey was conducted in two stages, with workers from both the care and administrative sectors of university hospitals in Brazil (allocated by region), who were active in combating COVID-19 pandemic for at least 6 months. In the first stage, an analysis of the monthly mean of absenteeism by region, between 2018 and 2022 was performed. In addition, the classification of the absences according to the International Disease Classification System - 10th review, was presented. In the second stage, a survey was conducted through online and printed questionnaires, using the following instruments: a sociodemographic questionnaire, the Need for Recovery Scale, the Maslach Burnout Inventory-Human Services Survey (MBI-HSS), the Utrecht Work Engagement scale (UWES) and the Nordic Musculoskeletal Questionnaire (NMQ). The results of the first stage of the research showed that in 2020 and 2021 there was an increase in the absenteeism and in the monthly mean of absences per worker and hospital in all regions of Brazil. The most frequent health problems corresponded to infectious and parasitic diseases and respiratory diseases. In the second stage, the results of the questionnaires showed that 65.35% of workers had a high need for recovery. In addition, 31.37% had symptoms of the Burnout syndrome. Considering the engagement at work, 44.44% had a medium classification and a low percentage of the evaluated workers had engagement classified as “high” and “very high”. Considering the musculoskeletal symptoms, for the administrative sector the most affected region was the neck and for the care sector, the most affected region was the low back. In addition, the results show that musculoskeletal symptoms have developed or worsened for most workers. The results showed that in the period of the Covid-19 pandemic, both the physical and mental health of university hospitals workers presented quite negative aspects, evidenced by the alarming percentage of workers with fatigue, musculoskeletal symptoms, symptoms of burnout syndrome and the low percentage of workers with high engagement at work. These findings can guide the elaboration of prevention and treatment strategies focused on this population, especially when considering challenging contexts, such as pandemic periods. In addition, new studies seeking to evaluate the physical and mental health of these workers in the long term are still necessary.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by/3.0/br/*
dc.subjectCOVID-19por
dc.subjectErgonomicseng
dc.subjectWorks healtheng
dc.subjectErgonomiapor
dc.subjectSaúde do trabalhadorpor
dc.titleEfeitos da pandemia de COVID-19 na saúde dos trabalhadores de hospitais universitáriospor
dc.title.alternativeEffects of the COVID-19 pandemic on the health of university hospital workerseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Oliveira, Ana Beatriz
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/104954775918655por
dc.description.resumoA pandemia de COVID-19 trouxe alterações significativas na vida profissional e pessoal dos trabalhadores de hospitais, principalmente os que realizam assistência direta à população. Muitos trabalhadores encontravam-se exaustos fisicamente e emocionalmente, o que contribui para os absenteísmos/afastamentos por diversos motivos além do acometimento pelo vírus da COVID-19. Esses trabalhadores têm grande possibilidade de sofrer desgaste de variadas naturezas e adquirir enfermidades pelo próprio ambiente de trabalho no qual estão inseridos, por enfrentar situações desgastantes diariamente como lidar com a morte, sofrimento e dor. Em períodos de pandemia essas situações se agravam pelo aumento da demanda nos hospitais e muitas vezes falta de estrutura para atender a todos. Como a literatura evidencia, os surtos sanitários e pandemias são cíclicos. Nesse contexto é relevante ter conhecimento sobre a saúde física e mental e o perfil de afastamentos dessa população. O objetivo do presente estudo foi documentar os dados de afastamento de trabalhadores dos setores assistencial e administrativo dos hospitais universitários do Brasil entre os anos de 2018 e 2022 e avaliar, em uma amostra de sujeitos dessa população, a fadiga ocupacional, engajamento, sintomas da síndrome burnout e sintomas musculoesqueléticos para compreender os efeitos da pandemia de COVID-19 na saúde desses trabalhadores. A pesquisa foi realizada em duas etapas, com trabalhadores do setor assistencial e administrativo dos hospitais universitários do Brasil (alocados por região), atuantes no combate à pandemia de COVID-19 por pelo menos 6 meses. Na primeira etapa, foi realizada análise da média mensal de afastamentos por região, por hospital e por trabalhador entre os anos de 2018 e 2022. Além disso, a classificação dos afastamentos foi realizada pelo sistema de Classificação Internacional de Doenças – 10ª revisão. Na segunda etapa, foi realizada uma pesquisa por meio de questionários online e impressos nos hospitais, composto pelos seguintes instrumentos: questionário sociodemográfico, Escala de Necessidade de Descanso (ENEDE), Maslach Burnout Inventory – Human Services Survey (MBI-HSS), Utrecht Work Engagement Scale (UWES) e Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares (QNSO). Os resultados da primeira etapa da pesquisa evidenciaram que nos anos de 2020 e 2021 houve um aumento do número de afastamento e da média mensal de afastamento por trabalhador e por hospital em todas as regiões do Brasil. Os acometimentos mais frequentes corresponderam a doenças infecciosas e parasitárias e doenças do aparelho respiratório. Na segunda etapa, os resultados dos questionários mostraram que 65,35% dos trabalhadores apresentaram alta necessidade de descanso. Além disso, 31,37% apresentaram sintomas da síndrome burnout. Considerando o engajamento no trabalho, 44,44% apresentaram classificação média e uma baixa porcentagem apresentou engajamento no trabalho classificado como “alto” e “muito alto”. Considerando os sintomas musculoesqueléticos, para o setor administrativo a região mais acometida foi o pescoço e para o setor assistencial, a região mais acometida foi a parte inferior das costas. Além disso, os resultados mostram que houve surgimento ou agravamento dos sintomas musculoesqueléticos para a maioria dos trabalhadores. Por meio desses resultados conclui-se que no período da pandemia de COVID-19, a saúde física e mental dos trabalhadores de hospitais universitários, apresentou aspectos bastante negativos, evidenciada pelo percentual alarmante de trabalhadores com fadiga, sintomas musculoesqueléticos, sintomas da síndrome burnout e baixo percentual de trabalhadores com alto engajamento no trabalho. Acredita-se que esses achados poderão nortear a elaboração de estratégias ergonômicas de prevenção e tratamento voltadas a essa população, especialmente ao se considerar contextos desafiadores, como os períodos de pandemia. Além disso, recomenda-se que novas pesquisas que busquem acompanhar o estado de saúde física e mental desses trabalhadores a longo prazo sejam realizadas.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Fisioterapia - PPGFtpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALpor
dc.description.sponsorshipIdCAPES: código de financiamento - 001por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/5292442725088804por


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