dc.contributor.author | Jardim, André Vitor Fleuri | |
dc.date.accessioned | 2016-06-02T19:31:34Z | |
dc.date.available | 2007-07-06 | |
dc.date.available | 2016-06-02T19:31:34Z | |
dc.date.issued | 2006-02-20 | |
dc.identifier.citation | JARDIM, André Vitor Fleuri. Previsão de guildas de dispersão e de fenologia foliar com base em atributos funcionais para espécies arbustivo-arbóreas em uma área de cerrado sensu stricto em Itirapina (SP).. 2006. 79 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2006. | por |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/1898 | |
dc.description.abstract | There is growing recognition that classifying terrestrial plant species on the basis of their
function (into functional types ) rather than their higher taxonomic identity is a promising way
forward for tackling important ecological questions at the scale of communities, landscapes, and
biomes. The aim of a plant ecology strategy scheme (PESS) is to express an understanding of
important opportunities and selective forces that shape the ecologies of plants and to describe
the general principles of plant-environment relations without taxonomic details, to provide a
common language for comparing species and vegetation types worldwide. Westoby (1998)
proposed a PESS for woody species consisted of three axes: 1) specific leaf area (SLA); 2)
height of the canopy of the species; and 3) seed mass. These traits, leaf-height-seed (LHS), are
correlated with a number of others and are fundamental trade-offs controlling plant strategies.
The aim of this study was to test in a disjoint cerrado woodland site in southeastern Brazil
whether traits of the LHS scheme are potential predictors of dispersal guilds. We tried to answer
the following question: do the species dispersed by abiotic means present different ecological
strategies to species dispersed by animals, considering the LHS scheme? Still, we tested in the
same community whether specific leaf area and plant height are potential predictors of two
phenological groups, that is, deciduous and evergreen species. We tried to answer the following
question: are SLA and plant height related to leaf phenology? According to our results, neither
dispersal guilds nor leaf phenological groups could be predicted by the functional traits studied.
The similarity in SLA in both cases may be due to two factors: similar height of species (similar
habitats in regard to light availability) and sclerophylly. Soil nutrient deficiency seems to lead
cerrado woody species to convergent adaptative adjustments regarding both specific leaf area
and height. Dispersal guilds were similar concerning seed mass, given that all zoochorous
species studied were ornithochorous, whose seed mass is typically low, and abiotically dispersed
species had higher than expected seed masses. In the cerrado, the latter may occur as support to
the investment in high root-to-shoot ratio of biomass allocation at the seedling stage. Seeds of
bird-dispersed species are limited on the size and mass because of the small size of most
frugivorous birds. Additionally, in the cerrado, some plants associated with bird dispersers may
have their diaspores collected by ants, which favours their seed germination. | eng |
dc.description.sponsorship | Financiadora de Estudos e Projetos | |
dc.format | application/pdf | por |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de São Carlos | por |
dc.rights | Acesso Aberto | por |
dc.subject | Ecologia de comunidades | por |
dc.subject | Cerrado "sensu stricto" | por |
dc.subject | Fenologia | por |
dc.subject | Dispersão | por |
dc.subject | Traços funcionais | por |
dc.subject | Estratégia ecológica | por |
dc.subject | Cerrado woodland | eng |
dc.subject | Dispersal guilds | eng |
dc.subject | Functional traits | eng |
dc.subject | Leaf phenology | eng |
dc.subject | Plant ecology strategy schemes | eng |
dc.title | Previsão de guildas de dispersão e de fenologia foliar com base em atributos funcionais para espécies arbustivo-arbóreas em uma área de cerrado sensu stricto em Itirapina (SP) | por |
dc.type | Dissertação | por |
dc.contributor.advisor1 | Batalha, Marco Antônio Portugal Luttembarck | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3893228815181339 | por |
dc.description.resumo | 7
A classificação das plantas terrestres baseada em tipos funcionais, em vez de na identidade
taxonômica, tem sido reconhecida como uma maneira promissora de lidar com questões
ecológicas importantes em nível de comunidades, paisagens e biomas. Os objetivos de um
esquema de estratégia ecológica vegetal (EEEV) são o entendimento das forças seletivas que
moldam a ecologia das plantas e a descrição dos princípios gerais da relação entre as plantas e o
ambiente sem necessidade de detalhamento taxonômico, a fim de que se construa uma
linguagem comum para a comparação de espécies e tipos vegetacionais em escala mundial.
Westoby (1998) propôs um EEEV para espécies arbustivo-arbóreas, constituído por três eixos:
1) área foliar específica (AFE); 2) altura da copa; e 3) massa da semente. Essas três
características, folha-altura-semente (FAS), estão correlacionadas com várias outras e
representam comprometimentos fundamentais que controlam as diferentes estratégias ecológicas
das plantas. O objetivo deste trabalho foi testar, em uma área disjunta de cerrado sensu stricto
em Itirapina SP, se os traços funcionais propostos no esquema FAS são potenciais previsores
das guildas de dispersão. Procuramos responder à seguinte pergunta: com base no esquema
FAS, as espécies dispersas por mecanismos abióticos apresentam estratégias ecológicas
diferentes das espécies dispersas por animais? Ainda, testamos, na mesma comunidade, se a área
foliar específica e a altura da planta foram potenciais previsores da fenologia foliar (espécies
decíduas e sempre-verdes). Nesse caso, tentamos responder à seguinte pergunta: a área foliar
específica e a altura estão relacionadas com o hábito foliar da planta? De acordo com os nossos
resultados, os atributos funcionais estudados não puderam prever nem as guildas de dispersão
nem a fenologia foliar. A similaridade da área foliar específica nos dois casos pode ser devida a
dois fatores: altura similar das espécies (hábitats com disponibilidade de luz parecida) e
esclerofilia. A deficiência nutricional do solo deve conduzir as espécies arbóreas de cerrado a
ajustes adaptativos convergentes, tanto no que diz respeito à área foliar específica (baixos
valores esclerofilia) quanto no que diz respeito à altura. As guildas de dispersão foram
similares quanto à massa da semente, tendo em vista que todas as espécies zoocóricas
amostradas eram ornitocóricas, cuja massa da semente é tipicamente reduzida, e que as espécies
abioticamente dispersas tiveram sementes com massas maiores do que o esperado. No cerrado,
isto pode ocorrer em suporte à elevada razão raiz-parte aérea das sementes de algumas espécies
do cerrado. Por outro lado, as espécies ornitocóricas são limitadas no tamanho e na massa por
causa do pequeno tamanho da maioria das aves frugívoras. Além disso, no cerrado, algumas
plantas ornitocóricas podem ter seus diásporos coletados por formigas, o que favoreceria a
germinação de suas sementes. | por |
dc.publisher.country | BR | por |
dc.publisher.initials | UFSCar | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais - PPGERN | por |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA | por |