Show simple item record

dc.contributor.authorSobczak, Jober Fernando
dc.date.accessioned2016-06-02T19:31:41Z
dc.date.available2009-04-23
dc.date.available2016-06-02T19:31:41Z
dc.date.issued2009-02-27
dc.identifier.citationSOBCZAK, Jober Fernando. Modificações comportamentais em aranhas orbitelas Araneae: Tetragnathidae, Nephilidae, Araneidae) atacadas por vespas parasitóides (Ichneumonidae, Pimplinae, Polysphinctini). 2009. 100 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2009.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/1939
dc.description.abstractParasitoid wasps use a wide diversity of arthropods as food for their larvae. Among the koinobiont species, (those whose development of the parasitoid does not interrupt the normal activities of the host), there is a group of wasps that it uses exclusively spiders as host. In the group, Polysphincta (Hymenoptera, Ichneumonidae, Pimplinae), some species are able to alter the behaviour of their hosts just before of pupation. These behavioral modifications, that may promote an increasing in the survival probability of the parasitoids, are rare in this type of interaction. In this work, which was divided in three chapters, new cases of behavioral manipulation of hosts are described and one of them, the interaction between the spider Nephila clavipes (Nephilidae) and the wasp Hymenoepimecis bicolor (Ichneumonidae) is analyzed in details. In the first chapter we described two new species of wasps of the genus Hymenoepimecis that attack spiders building of orbicular webs. The first species described, Hymenoepimecis n. sp. 1., parasite females of Leucauge roseosignata, inducing a behavior in the spider that resulted in the construction of a modified web. The modified web of this host is composed of only three reinforced threads. The cocoon remains fixed in in the center of this web by a suspended thread. In the second described species, Hymenoepimecis n. sp. 2., parasitoid of females of Manogea porracea, we did not observe a modification in the normal web architecture. Nevertheless, we observed that the cocoon of the parasitoid occupies a distinct position in the web. In this case, it is possible that the parasitoid could induce the replacement of the host for another highly protected site within the web In the second chapter, we analyzed the interaction between Hymenoepimecis bicolor and Nephila clavipes, and observed that there is a modification in the architecture of the web at a specific moment of larval development. The larva induces the spider to build a modified xiii web in the last three days that precede its death. This modification of the web construction behavior and consequently the change in his architecture, possibly is promoted by the inoculation of some substance in the host. The modified web is composed of only a few radii and spires, surrounded by a complex structure of barrier threads. The barrier probably confers additional protection for the cocoon. In this chapter we also tested whether the modifications in the web could be the result of poor nutritional condition, promoted by the continuous exploration of the host by the parasitoid larva. We conducted an experiment of food deprivation that showed that, even after 21 days without food, unparasitized spiders keep building webs with a normal number of radii and spirals. In the third chapter we described the male of Hymenoepimecis bicolor and investigated the influence of web aggregations and host body size in the susceptibility of females of N. clavipes to H. bicolor. We did not observe an influence of the number of spiders in the aggregations in the probability of parasitism. The body size of the spider, on the other hand, was a very important factor in the determination of the risks of parasitism. Spiders with small body size were more susceptible to attacks than large spiders. In this chapter we also describes the attacking behavior of the parasitoid from host the immobilization to oviposition. The oviposition behavior begins with a short recognition flight around the web. After checking the spider position, the parasitoid darted a straight attack to the centre of the web, reaching the host straightly and paralyzing the spider with the introduction of the ovipositor in its mouth. After immobilizing the host the parasitoid inspects the abdomen, possibly searching for another larva or egg before begin the oviposition. The spider recovers the movements soon after the oviposition and continues its normal activities, capturing prey and constructing normal webs, until three days before the larva reach the third instar.eng
dc.description.sponsorshipUniversidade Federal de Sao Carlos
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectHymenoptera parasíticapor
dc.subjectAranhapor
dc.subjectIchneumonidaepor
dc.subjectComportamentopor
dc.titleModificações comportamentais em aranhas orbitelas (Araneae: Tetragnathidae, Nephilidae, Araneidae) atacadas por vespas parasitóides (Ichneumonidae, Pimplinae, Polysphinctini)por
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Dias, Angélica Maria Penteado Martins
dc.contributor.advisor1Latteshttp://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_int?f_cod=K4788852P2por
dc.description.resumoVespas parasitóides utilizam uma ampla diversidade de artrópodes como alimento para suas larvas. Entre as espécies cenobiontes, cujo desenvolvimento do parasitóide não interrompe as atividades normais do hospedeiro, está um grupo de vespas que utiliza exclusivamente aranhas como hospedeiros. No grupo Polysphincta (Hymenoptera, Ichneumonidae, Pimplinae), algumas espécies são capazes de alterar o comportamento de seus hospedeiros logo antes de empuparem. Essas modifica鋏es comportamentais, que possivelmente são responsáveis por um aumento na probabilidade de sobreviv麩cia do parasitóide, são raras nesse tipo de interação. Nesse trabalho, que foi dividido em três capítulos, são descritos novos casos de manipulação comportamental de hospedeiros e um deles, a interação entre a aranha Nephila clavipes (Nephilidae) e a vespa Hymenoepimecis bicolor (Ichneumonidae) analisado em detalhes. No primeiro cap咜ulo foram descritas duas novas esp馗ies de vespas do g麩ero Hymenoepimecis que atacam aranhas construtoras de teias orbiculares. A primeira esp馗ie descrita Hymenoepimecis n. sp. 1., parasita f麥eas de Leucauge roseosignata induzindo um comportamento na aranha que resulta na constru鈬o de uma teia modificada. A teia modificada deste hospedeiro ・formada por apenas três fios reforçados, sendo que ao centro desta teia fica preso, por um fio suspenso, o casulo do parasitóide. Na segunda espécie descrita, Hymenoepimecis n. sp. 2., parasitóide de fêmeas de Manogea porracea, foi observado que não existe uma modificação na arquitetura padrão da teia. Apesar disso, o casulo do parasitóide ocupa uma posição na teia distinta daquela normalmente ocupada por fêmeas não parasitadas. Neste caso, é possível que o parasitóide possa induzir o deslocamento da fêmea para um local mais protegido, em meio ao complexo de fios irregulares que fica abaixo da rede de captura de presas. x No segundo capítulo, foi registrado a interação entre Hymenoepimecis bicolor e Nephila clavipes, e observamos que existe a modificação na arquitetura da teia em um momento específico do desenvolvimento da larva do parasitóide. A larva induz a aranha a construir uma teia modificada cerca de três dias antes de matá-la. Essa modificação do comportamento de construção da teia e consequentemente a mudança na sua arquitetura, possivelmente é promovida pela inoculação de alguma substância no hospedeiro. A teia modificada é formada por apenas alguns raios e espiras e muitos fios circundando essa teia. Esses fios formam uma barreira que pode conferir uma prote鈬o adicional para o casulo, uma vez que esse casulo fica ancorado no centro da teia modificada. Neste cap咜ulo foi testado ainda se as modifica鋏es na teia poderiam ser o resultado de um estado de car麩cia nutricional, promovido pela contínua exploração do hospedeiro durante a alimentação da larva do parasitóide. O experimento de priva鈬o alimentar mostrou que mesmo após 21 dias sem serem alimentadas as aranhas n縊 parasitadas constroem teias com o mesmo n伹ero de raios e espiras presentes numa teia construída por aranhas n縊 parasitadas e alimentadas. No terceiro cap咜ulo foi descrito o macho da esp馗ie Hymenoepimecis bicolor e investigado a influ麩cia de agrega鋏es de teias e do tamanho corporal das aranhas na susceptibilidade de fêmeas de N. clavipes ao ataque por H. bicolor. Não foi observado influência do número de aranhas nos agregados de N. clavipes na proteção contra o ataque do parasitóide. O tamanho corporal da aranha, por outro lado, constitui um fator muito importante na determina鈬o do risco de parasitismo. Aranhas com tamanho corporal menor são mais propensas ao ataque do parasitóide do que aranhas maiores. Neste cap咜ulo está descrito ainda o comportamento de ataque do parasitóide até a imobilização do hospedeiro e oviposição. O comportamento de oviposição inicia-se com um breve vôo de reconhecimento ao redor da teia. Após verificar a posição da aranha, o parasitóide dispara um ataque direto ao centro desta teia atingindo a aranha diretamente, em seguida paralizando-a com a introdu鈬o xi do ovipositor na sua boca. Depois de imobilizar o hospedeiro o parasitóide inspeciona o abdômen a procura de outras larvas e ovipoem. A aranha recupera os movimentos logo após a oviposição e continua suas atividades normais como a captura de presa e constru鈬o de teia, até três dias antes da larva completar o terceiro instar.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais - PPGERNpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIApor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/1177030761488272por


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record