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dc.contributor.authorSouza, Natália Allenspach de
dc.date.accessioned2016-06-02T19:31:44Z
dc.date.available2009-09-10
dc.date.available2016-06-02T19:31:44Z
dc.date.issued2009-04-13
dc.identifier.citationSOUZA, Natália Allenspach de. Frugivoria por aves e fenologia em Miconia albicans e Miconia ligustroides (Melastomataceae), em fragmento de cerrado na região de São Carlos, SP, Brasil. 2009. 91 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2009.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/1957
dc.description.abstractThe present study had as objective to characterize the avian guild that consumes Miconia albicans and Miconia ligustroides fruits and also to describe the fenology of these plants. The study was carried out in a 124.68 ha fragment of cerrado vegetation, located in the Universidade Federal de São Carlos, campus São Carlos (21°58´ S, 47° 52´ W), São Paulo state, Brazil. Between March 2008 and February 2009, 30 plants of each species, random selected, were accompanied every 2 weeks and the number of floral buds, flowers, fruits and the percentage of new leaves were registered. During the fruiting periods, 96 hours of focal tree observations were made for each vegetal species, when the visitant birds, time and duration of visits, number of consumed fruits and the treatment given to the fruits were registered. M. ligustroides fruits were given to captive birds, to assess retention time of the seeds in their digestive tract. M. albicans fruited between October and January, coinciding with the wet season. During this period, 212 visits with fruit consumption were observed, performed by 19 bird species from 9 families. Species of the family Emberizidae were responsible for the majority of visits (34.9%), but the treatment given to the fruits allows to infer they are probable seed predators. Mimus saturninus and Patagioenas picazuro consumed the largest parcel of fruits (respectively 23.34 and 19.27%). M. ligustroides fruited between March and June, in the transition between wet and dry seasons. 101 visits performed by 15 bird species from 6 families were observed. Species of genera Elaenia performed the majority of visits (34.65%), followed by Tangara cayana (12.87%) and Schistochlamys ruficapillus (10.89%). Family Thraupidae species were, together, the most representative in number of visits and fruit consumption. Average duration of visits for each bird species was always less than 3 minutes, lower even than the smallest retention time observed at the captive birds experiment (Pitangus sulphuratus: 4.98 ± 1.53 minutes). Adding the fact that birds consumed the whole fruit in all observations made at M. ligustroides trees, it is posible that the observed birds are potential seed dispersers of this plant. M. albicans and M. ligustroides produce a large amount of small fruits with many diminute seeds. Their fruits are consumed by many bird species with generalist diets. Therefore, both elastomataceas utilize an opportunistic frugivore bird dispersion strategy. These data show that both species may be usefull in conservation programs for recuperation of degraded cerrado areas, but future studies are necessary to verify the dispersive potential of the birds here registered, just as to know the germination and seedling establishment characteristics.eng
dc.description.sponsorshipFinanciadora de Estudos e Projetos
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectEcologia animalpor
dc.subjectFenologiapor
dc.subjectAvepor
dc.subjectCerradopor
dc.titleFrugivoria por aves e fenologia em Miconia albicans e Miconia ligustroides (Melastomataceae), em fragmento de cerrado na região de São Carlos, SP, Brasilpor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Dias Filho, Manoel Martins
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1346547036069954por
dc.description.resumoO objetivo deste trabalho foi caracterizar a guilda de aves frugívoras que consomem os frutos de Miconia albicans e Miconia ligustroides, além de descrever a fenologia dessas plantas. O estudo foi realizado em um fragmento de cerrado de 124,68 ha, localizado na Universidade Federal de São Carlos, campus São Carlos (21°58´ S, 47° 52´ W), Estado de São Paulo, Brasil. Entre março de 2008 e fevereiro de 2009, foram acompanhadas quinzenalmente 30 plantas de cada espécie, selecionadas aleatoriamente, registrando-se o número de botões, flores, frutos e porcentagem de folhas novas. Durante os períodos de frutificação foram realizadas 96 horas de observações árvore-focal para cada espécie vegetal, quando foram registradas as aves visitantes, o horário e duração das visitas, o número de frutos consumidos e o tratamento dado ao fruto. Frutos de M. ligustroides foram oferecidos para aves em cativeiro, a fim de avaliar o tempo de retenção das sementes no trato digestivo. M. albicans frutificou entre outubro e janeiro, coincidindo com a estação chuvosa. Neste período foram observadas 212 visitas com consumo de frutos, realizadas por 19 espécies de 9 famílias. Espécies da família Emberizidae foram responsáveis pelo maior número de visitas (34,9%), mas o tratamento dado aos frutos permite inferir que sejam prováveis predadores das sementes. Mimus saturninus e Patagioenas picazuro consumiram a maior parcela de frutos (respectivamente 23,34 e 19,27%). M. ligustroides frutificou entre março e junho, na transição entre a estação úmida e a seca. Foram observadas 101 visitas realizadas por 15 espécies de aves pertencentes à 6 famílias. Espécies do gênero Elaenia contribuíram com o maior número de visitas (34,65%), seguidas por Tangara cayana (12,87%) e Schistochlamys ruficapillus (10,89%). Espécies da família Thraupidae foram, juntas, as mais representativas tanto em número de visitas como no consumo de frutos. A duração média das visitas por espécie foi sempre menor que três minutos, abaixo do menor tempo de retenção observado no experimento com aves em cativeiro (Pitangus sulphuratus: 4,98 ± 1,53 minutos). Somando-se ao fato de que as aves que consumiram frutos de M. ligustroides engoliram os frutos inteiros, acredita-se que as espécies de aves observadas sejam potenciais dispersoras das sementes. Tanto M. albicans como M. ligustroides produzem uma grande quantidade de frutos pequenos com muitas sementes diminutas. Seus frutos são consumidos por várias espécies de aves de dieta generalista. Portanto, as duas melastomatáceas utilizam uma estratégia de dispersão de sementes por aves frugívoras oportunistas. Os dados indicam que as duas espécies vegetais podem ser úteis em programas de manejo voltados para a recuperação de áreas de cerrado degradadas, mas são necessários estudos que verifiquem o potencial de dispersão de sementes pelas espécies de aves aqui registradas, assim como para conhecer as características da germinação e do estabelecimento das plântulas.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais - PPGERNpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIApor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/0494259674341420por


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