Show simple item record

dc.contributor.authorLeite, Jaime Daniel Jr
dc.date.accessioned2024-06-04T14:25:41Z
dc.date.available2024-06-04T14:25:41Z
dc.date.issued2024-03-27
dc.identifier.citationLEITE, Jaime Daniel Jr. “A gente tá falando de deixar viver uma galera que morre”: práticas profissionais de terapeutas ocupacionais junto à população dissidente de gêneros e sexualidades no cenário brasileiro. 2024. Tese (Doutorado em Terapia Ocupacional) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/19689.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/19689
dc.description.abstractLesbians, gays, bisexuals, travesties, transsexuals, queers, intersexuals, asexuals, pansexuals, non-binary, among other people who experience dissidence of genders and sexualities, have their lives marked through violence. This fact can lead to the intensification of fragilities, reconfiguring the organization of these people's everyday lives, with wide-ranging impacts ranging from the sphere of personal, affective and loving relationships (in friendship, family, marital life, religious options) to that social policies (health, education, social assistance, among others). In occupational therapy, work in the field of gender and sexual dissidence is scarce, with almost no bibliographical production on the subject. Taking Judith Butler's reflections on the construction of alliances between groups that aim for social justice – as justice in conceptualized by Nancy Fraser – a theoretical-methodological alliance between social occupational therapy, critical occupational science and queer studies was proposed. Through a survey done to apprehend and analyze the professional profile and practices of occupational therapists who work in Brazil with this public, elements were gathered to support the hypothesis that the work occupational therapists carried out with the population who experience dissidence of genders and sexualities did not bring new resources or technology specific to the professional core. No practices were identified exclusively for the care of this population. It was noted that the professionals used resources already known and established in the field. The main differentiating factor between practices that operated within the logic of adaptation or social articulation were the theoretical-methodological references used. The first stage of the research was a scoping review of journal articles indexed in academic databases and virtual libraries, namely: VHL, CINAHL, SciELO Citation Index, SCOPUS and Web of Science. Considering articles available online until March 2021,39 articles were included in the review. In the second stage, an online questionnaire (2019-2020) to understand practice with this population. Using snowball sampling, recruitment began through seed informants and social media. Based on the responses (n= 95), 15 informants were selected for interviews to enhance depth of understanding of the professional practice developed. Using Laurence Bardin's postulates, we used thematic content analysis to organize and process field data. Even though we can affirm that there are occupational therapists in Brazil working with the population who experience dissident genders or sexualities, when we consider the literature, few productions focused specifically on professional practice. Most articles proposed possible contributions and made general recommendations. Taking these findings, we seek to offer support so that occupational therapy continues to work with the population in question, but also point to the necessity of critical reflection on this field of knowledge and practices. In these assumptions, a complex, diverse profession is defended, with its multiple possibilities of intervention, different vocabularies and objects, but which builds common general objectives focused on people’s participation that requires social justice. Thus, occupational therapy remains a field of borders, but building alliances with references will converge in a reading of the world and the collective task.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectTerapia ocupacional socialpor
dc.subjectAliançapor
dc.subjectMinorias sexuais e de gêneropor
dc.subjectPrática profissionalpor
dc.subjectJustiça socialpor
dc.subjectSocial occupational therapyeng
dc.subjectAllianceeng
dc.subjectSexual and gender minoritieseng
dc.subjectProfessional practiceeng
dc.subjectSocial justiceeng
dc.title“A gente tá falando de deixar viver uma galera que morre”: práticas profissionais de terapeutas ocupacionais junto à população dissidente de gêneros e sexualidades no cenário brasileiropor
dc.title.alternative“We are talking about letting people who are dying live”: professional practices of occupational therapists with people who experience dissidence of genders and sexualities in the brazilian contexteng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Lopes, Roseli Esquerdo
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1507752191797249por
dc.description.resumoLésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais, queers, intersexuais, assexuais, pansexuais, não binários, entre outras pessoas que vivenciam a dissidência de gêneros e sexualidades, têm suas vidas marcadas por diversas violências. Esse fato pode levar à intensificação das fragilidades, reconfigurando a organização da vida cotidiana desses sujeitos, impactando diversos contextos, seja no âmbito das relações pessoais, afetivas e amorosas, seja no âmbito das políticas sociais. Na terapia ocupacional, o trabalho no campo das dissidências de gêneros e sexualidades é escasso, sendo quase nula a produção bibliográfica sobre o assunto. Tomando as reflexões de Judith Butler sobre a construção de alianças entre grupos que intencionem a justiça social – conforme colocado por Nancy Fraser –, foi proposta uma aliança teórico-metodológica entre terapia ocupacional social, ciência ocupacional crítica e estudos queer. Através do levantamento, da apreensão e da análise do perfil profissional e das práticas de terapeutas ocupacionais que trabalharam no Brasil junto a esse público, reuniram-se elementos para a sustentação da tese de que o trabalho que os terapeutas ocupacionais realizaram com a população dissidente de gêneros e sexualidades não trazia nenhum novo recurso ou nenhuma tecnologia específica do núcleo profissional. Não foram identificadas práticas aventadas exclusivamente para o cuidado dessa população. Notou-se que os profissionais utilizaram os recursos já previamente conhecidos e estabelecidos no núcleo. O principal fator de diferenciação entre práticas que operavam na lógica da adaptação ou na articulação social relaciona-se aos referenciais teórico-metodológicos usados. A primeira etapa da pesquisa foi uma revisão de escopo nos periódicos indexados em bases de dados acadêmicas e bibliotecas virtuais, a saber: BVS, CINAHL, SciELO Citation Index, SCOPUS e Web of Science. Considerando os artigos disponíveis on-line até março de 2021, chegou-se ao universo de 39 produções. Na segunda etapa, utilizamos um questionário on-line (2019-2020). Apostando na amostragem por bola de neve, iniciou-se a divulgação por informantes sementes e através das redes sociais. A partir das respostas (n= 95), entrevistamos alguns informantes (n= 15). Nessa última etapa, objetivamos compreender com maior detalhe a prática profissional desenvolvida. Lançando mão dos postulados de Laurence Bardin, utilizamos a análise de conteúdo temática para a organização e o tratamento dos dados de campo. Ainda que possamos afirmar que existem terapeutas ocupacional, no Brasil, trabalhando com a população dissidente de gêneros e sexualidades, quando consideramos a literatura, foram escassas as produções que se debruçaram especificamente sobre a prática profissional. Majoritariamente, os artigos propunham possíveis contribuições e faziam recomendações gerais. Tomando esses achados, buscamos oferecer subsídios para que a terapia ocupacional siga na atuação junto à população em tela, como também endossar uma reflexão geral para esse campo de saberes e práticas. Nesses pressupostos, defende-se uma profissão complexa, diversa, com suas múltiplas possibilidades de intervenção e seus diferentes vocabulários e objetos, mas que construa objetivos gerais comuns, sendo estes voltados para uma participação dos sujeitos que requer a justiça social. Assim, a terapia ocupacional se mantém como um campo de fronteiras, porém construindo alianças com os referenciais que irão convergir numa leitura de mundo e na tarefa coletiva.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional - PPGTOpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALpor
dc.description.sponsorshipIdProcesso nº 2019/13921-3, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.description.sponsorshipIdCódigo de financiamento 001, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/4347609376007574por
dc.contributor.authororcidhttps://orcid.org/0000-0001-9595-0786por
dc.contributor.advisor1orcidhttps://orcid.org/0000-0001-9572-4586por


Files in this item

Thumbnail
Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
Except where otherwise noted, this item's license is described as Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil