Mostrar registro simples

dc.contributor.authorPolli, Letícia Migliatti
dc.date.accessioned2024-08-26T11:55:59Z
dc.date.available2024-08-26T11:55:59Z
dc.date.issued2024-07-17
dc.identifier.citationPOLLI, Letícia Migliatti. O autismo e as práticas de cuidado na atenção básica à saúde: a perspectiva de profissionais. 2024. Dissertação (Mestrado em Terapia Ocupacional) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/20430.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/20430
dc.description.abstractAutism, as a nosological classification, has changed over the decades since the studies of Kanner and Asperger in the 40s. The prevalence has risen significantly every year, raising important debates about care, as well as the pathologization and medicalization of childhood. The history of care for autistic children and adolescents in Brazil was marked by a late start and by disputes between different camps. Even though there are differences of opinion, public policies indicate that Primary Health Care (PHC) is fundamental to the care network. This emphasizes the importance of PHC both for monitoring this population and articulating the intersectoral network, even though the literature points to numerous challenges ranging from a lack of professional training to political direction. That said, it is essential to carry out studies that address the reality of autistic children in the area, from the PHC perspective, with a view to developing effective care strategies to meet their health needs. The general objective of this study was to identify and understand how care practices for autistic children and their families have been operationalized in PHC. The specific objectives were to understand how the team identifies autistic children in the territory and what procedures/strategies are adopted when autism is suspected; to understand what the main challenges and possibilities are in relation to care practices for autistic children and their families in PHC. As for the methodology adopted, this is an exploratory, descriptive study with a qualitative approach. There were 19 participants, including managers and professionals from six teams in the Family Health Units (USF) of a medium-sized municipality in the interior of the state of São Paulo. The instruments used for data collection were two forms - one to identify and characterize the participants and the other to characterize the USF - and a semi-structured interview. Data was collected in person. The data was analyzed using Bardin's categorical analysis. As a result, in relation to the USFs, it was found that all the units had a minimum team of professionals, only half offered activities aimed at children and young people, but which included autism, almost none were mentioned. The majority of the participants are women, from a variety of professional backgrounds. Their activities ranged from general clinical care to preceptorship and management of the Unit. Few reported having previous experience with autism. It was possible to understand that autism is hardly recognized by PHC professionals, with community agents being mentioned as important players in identifying children with suspected autism in the territory. In addition, there is a logic of care centered on referral to specialists, often justified by a lack of professional training. Participants also highlighted the importance of childcare and territorial care for this population and the many challenges to operationalizing care at this level of health care, such as lack of knowledge of existing services and flows, lack of resources and difficulties in articulating the network. This study contributed important elements for the planning and implementation of care strategies for autistic children within the scope of PHC, from the perspective of psychosocial care. In this sense, it is emphasized that the challenges for the operationalization of care remain, as already evidenced in previous studies, and it is necessary to advance so that it is possible to actually guarantee the rights of this population, such as expanded and comprehensive care, school inclusion, based on territorial care practices, access and articulation of the intra and intersectoral network.eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectTranstorno do espectro Autistapor
dc.subjectCuidadopor
dc.subjectAtenção primária à saúdepor
dc.subjectTerapia ocupacionalpor
dc.subjectAutism spectrum disordereng
dc.subjectCareeng
dc.subjectPrimary health careeng
dc.subjectOccupational therapyeng
dc.titleO autismo e as práticas de cuidado na atenção básica à saúde: a perspectiva de profissionaispor
dc.title.alternativeAutism and care practices in primary health care: the perspective of professionalseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Fernandes, Amanda Dourado Souza Akahosi
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7901666626822625por
dc.description.resumoO autismo, enquanto classificação nosológica, foi se modificando ao longo das décadas desde os estudos de Kanner e Asperger nos anos 40. Aponta-se que a prevalência tem-se elevado significativamente a cada ano, levantando debates importantes sobre a assistência, assim como a patologização e medicalização da infância. O histórico da assistência voltada às crianças e adolescentes autistas, no contexto brasileiro, foi marcado por um início tardio e por disputas de campos. Ainda que diante de divergências, as políticas públicas indicam para a Atenção Básica à Saúde (ABS) como fundamental na rede de cuidado. Assim, enfatiza-se a importância da ABS tanto para o seguimento dessa população como, também, para a articulação da rede intersetorial, ainda que a literatura sinalize para os inúmeros desafios que vão desde a falta de capacitação profissional até o direcionamento político. Posto isso, é fundamental estudos que abordem a realidade das crianças autistas no território, a partir da ABS, visando desenvolver estratégias de cuidado efetivas para atender às suas necessidades de saúde. O objetivo geral do presente estudo foi identificar e compreender como tem se operacionalizado as práticas de cuidado às crianças autistas e suas famílias na ABS. Como objetivos específicos têm-se compreender como a equipe identifica as crianças autistas no território e quais são os procedimentos/estratégias adotadas diante da suspeita de autismo; Compreender quais os principais desafios e as possibilidades existentes em relação às práticas de cuidado à crianças autistas e suas famílias na ABS. Quanto à metodologia adotada, trata-se de uma pesquisa exploratória, descritiva de abordagem qualitativa. Os participantes foram 19 profissionais de seis equipes das Unidades de Saúde da Família (USF) de um município de médio porte do interior do Estado de São Paulo. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram dois formulários - um de identificação e caracterização dos participantes e outro de caracterização da USF e, uma entrevista semiestruturada. A coleta dos dados foi realizada presencialmente. Os dados foram analisados por meio da análise categorial de Bardin. Como resultados, em relação às USFs, encontrou-se que todas as Unidades compunham de equipe mínima no quadro de profissionais, apenas metade ofertavam atividades voltadas para o público infanto-juvenil, porém que contemplem o autismo, quase nenhuma foi mencionada. Já os participantes, a maioria são mulheres, de categorias profissionais variadas. As ações realizadas por eles perpassam desde atendimentos clínicos gerais até preceptorias e gestão da Unidade. Poucos relataram possuir experiências prévias com autismo. Foi possível compreender que o autismo quase não é reconhecido pelos profissionais da ABS, sendo que os agentes comunitários são mencionados como importantes atores na identificação das crianças com suspeita no território. Além disso, há uma lógica de cuidado centralizada no encaminhamento aos especialistas, sendo muitas vezes justificada pela falta de capacitação profissional. Os participantes também destacam a importância da puericultura e do cuidado territorial a essa população e muitos desafios para operacionalização do cuidado nesse nível de atenção à saúde, tais como, falta de conhecimento dos serviços existentes e fluxos, falta de recursos, dificuldade em articulação da rede. Este estudo contribuiu com elementos importantes para o planejamento e implementação de estratégias de cuidado às crianças autistas no âmbito da ABS, sob a perspectiva da atenção psicossocial. Nessa direção, ressalta-se que os desafios para operacionalização do cuidado permanecem, conforme já evidenciado em estudos anteriores, sendo necessário avançar para que seja possível de fato garantir os direitos dessa população, tal como, o cuidado ampliado e integral, inclusão escolar, a partir de práticas de cuidado territorial, acesso e articulação da rede intra e intersetorial.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional - PPGTOpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALpor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/8666446013166153por
dc.contributor.authororcidhttps://orcid.org/0000-0002-9331-5452por
dc.contributor.advisor1orcidhttps://orcid.org/0000-0001-8006-8117por


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil