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dc.contributor.authorRibeiro, Gisele Vieira
dc.date.accessioned2016-08-17T18:39:33Z
dc.date.available2010-07-08
dc.date.available2016-08-17T18:39:33Z
dc.date.issued2010-06-18
dc.identifier.citationRIBEIRO, Gisele Vieira. Morfoanatomia do fruto de açaí em função do teor de água utilizando microscopia óptica e microtomografia de raios-X. 2010. 71 f. Dissertação (Mestrado em Multidisciplinar) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2010.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/6961
dc.description.abstractTendo em vista a escassez literária referente a frutos de açaí (Euterpe oleracea - Mart.), este trabalho foi desenvolvido com ênfase anatômica, recorrendo a técnicas usuais de microscopia de luz e microtomografia de raios-X. Foi descrita a flor masculina e principalmente o desenvolvimento dos frutos de açaí em diferentes estádios de maturação. Durante a maturação destes foi observada a presença de compostos fenólicos presentes no parênquima externo, no caso, antocianinas. As células do endocarpo, que inclusive se projetam para dentro do endosperma, também acumulam compostos fenólicos. Na região intermediária do mesocarpo há um parênquima de reserva, contendo glóbulos lipídicos. Internamente a este, há uma grande quantidade de monostelos (sistema vascular) e, externamente, uma camada de esclerênquima. Após a colheita dos frutos observou-se que sua exposição à temperatura ambiente após 24 horas pode causar efeitos prejudiciais a sua estrutura. Tais alterações causadas pela desidratação dos tecidos foram analisadas através da microtomografia de raios- X. Este método foi eficaz e não destrutivo, preservando a integridade das amostras. Pela técnica de microscopia de luz, haveria dúvida se as alterações seriam causadas pela desidratação ou se seriam artefato de técnica. Nos tecidos dos frutos submetidos à desidratação foram identificadas rupturas e retrações, que causaram efeitos irreversíveis a estrutura interna, com perda de aproximadamente 5% de massa fresca. Ambos os métodos utilizados para a identificação estrutural dos frutos de açaí foram eficazes. As técnicas de microscopia de luz contribuíram para o melhor reconhecimento dos tecidos durante a posterior análise pela microtomografia de raios-X. Através das observações realizadas nas imagens microtomográficas, considerou-se que os efeitos poderiam interferir no processo de despolpamento dos frutos de açaí. Assim os frutos foram submetidos aos processos de desidratação, hidratação e posterior extração do mesocarpo. Foram obtidos valores máximos de rendimento em frutos que tiveram variação de massa fresca com aproximadamente -3% e posteriormente reidratados. Valores próximos de -5% desestruturaram significativamente o mesocarpo, diminuindo os valores de rendimento. Contudo, as desidratações amenas com variação de massa fresca de aproximadamente -3% e posterior imersão dos frutos em água até saturação aumentam consideravelmente os valores de rendimento, obtendo-se assim valores máximos de massa despolpada.eng
dc.description.sponsorshipEmbrapa Instrumentação Agropecuária
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectBotânicapor
dc.subjectAnatomia vegetalpor
dc.subjectEuterpe oleraceapor
dc.subjectAçaípor
dc.subjectFrutos - morfologiapor
dc.titleMorfoanatomia do fruto de açaí em função do teor de água utilizando microscopia óptica e microtomografia de raios-Xpor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Pessoa, José Dalton Cruz
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4212703554284544por
dc.description.resumoTendo em vista a escassez literária referente a frutos de açaí (Euterpe oleracea - Mart.), este trabalho foi desenvolvido com ênfase anatômica, recorrendo a técnicas usuais de microscopia de luz e microtomografia de raios-X. Foi descrita a flor masculina e principalmente o desenvolvimento dos frutos de açaí em diferentes estádios de maturação. Durante a maturação destes foi observada a presença de compostos fenólicos presentes no parênquima externo, no caso, antocianinas. As células do endocarpo, que inclusive se projetam para dentro do endosperma, também acumulam compostos fenólicos. Na região intermediária do mesocarpo há um parênquima de reserva, contendo glóbulos lipídicos. Internamente a este, há uma grande quantidade de monostelos (sistema vascular) e, externamente, uma camada de esclerênquima. Após a colheita dos frutos observou-se que sua exposição à temperatura ambiente após 24 horas pode causar efeitos prejudiciais a sua estrutura. Tais alterações causadas pela desidratação dos tecidos foram analisadas através da microtomografia de raios- X. Este método foi eficaz e não destrutivo, preservando a integridade das amostras. Pela técnica de microscopia de luz, haveria dúvida se as alterações seriam causadas pela desidratação ou se seriam artefato de técnica. Nos tecidos dos frutos submetidos à desidratação foram identificadas rupturas e retrações, que causaram efeitos irreversíveis a estrutura interna, com perda de aproximadamente 5% de massa fresca. Ambos os métodos utilizados para a identificação estrutural dos frutos de açaí foram eficazes. As técnicas de microscopia de luz contribuíram para o melhor reconhecimento dos tecidos durante a posterior análise pela microtomografia de raios-X. Através das observações realizadas nas imagens microtomográficas, considerou-se que os efeitos poderiam interferir no processo de despolpamento dos frutos de açaí. Assim os frutos foram submetidos aos processos de desidratação, hidratação e posterior extração do mesocarpo. Foram obtidos valores máximos de rendimento em frutos que tiveram variação de massa fresca com aproximadamente -3% e posteriormente reidratados. Valores próximos de -5% desestruturaram significativamente o mesocarpo, diminuindo os valores de rendimento. Contudo, as desidratações amenas com variação de massa fresca de aproximadamente -3% e posterior imersão dos frutos em água até saturação aumentam consideravelmente os valores de rendimento, obtendo-se assim valores máximos de massa despolpada.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Biotecnologia - PPGBiotecpor
dc.subject.cnpqOUTROSpor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/3390309188958624por


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