Show simple item record

dc.contributor.authorOhashi, Thaís Luri
dc.date.accessioned2016-08-17T18:39:49Z
dc.date.available2013-10-17
dc.date.available2016-08-17T18:39:49Z
dc.date.issued2010-09-09
dc.identifier.citationOHASHI, Thaís Luri. Arsênio em amostras de sedimento da microbacia do Ribeirão Guamium, Piracicaba, SP e seu efeito em organismos zooplanctônicos. 2010. 124 f. Dissertação (Mestrado em Multidisciplinar) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2010.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/7029
dc.description.abstractArsenic is an essential chemical element for life, although it can be extremely toxic at concentrations slightly above those required for living organisms. In Brazil, generally well-standardized internationally test organisms are used in Aquatic Toxicology. Although sensitive, it does not occur in Brazilian ecosystems, increasing the difficulties on assessing the impacts of chemicals on specific niches of the local biota. Furthermore, the toxicity test using exotic species, do not match the tropical and subtropical ecosystems abiotic conditions, which have different characteristics such as conductivity, hardness and temperature, among other variables that modify the response of test organisms and even the own toxicity of the chemical agent. Thus, ecotoxicological assays are of utmost importance when using native species, in order to assess it sensitivity to several toxic agents. The present study was proposed to assess for the toxicity of Guamium River bottom sediment, Piracicaba hydrographic basin, São Paulo, by using test organisms such as Paramecium caudatum protozoan Ehrenberg, 1833 and Ceriodaphnia silvestrii cladocera Daday, 1902. To reach for these goals two sampling campaigns were carried out, one in the dry season and another during the rainy season, in 9 points through the entire length of the river main channel, to verify spatial variation as a function of different surrounded land use. Sediment samples were analyzed for total and available As, As3+ and As5+, relating the obtained data with acute toxicity bioassays results for inorganic As species. Taking into account the modification of As oxidation state by the sample preparation conditions, in the rainy season, analytical results were compared to those predict by the pH x Eh stability diagram. Total and inorganic As species were also determinate in the Certificated Reference Material WQB-1. The acute toxicity of As3+ and As5+ solutions were evaluated for zooplankton, by using the same test organisms, quantifying the absorption/adsorption of the semi-metal in the experiments organisms. Chemical analysis of sediment samples resulted in toxic levels concentrations of total As, As3+ and As5+, especially in the Points of the River s Source (P0), Tanquinho s District (P1) and Dial Animals (P5) of Guamium River, confirming with the points at which the supernatant had higher concentrations of total As. The results obtained from the sediment analysis were similar to the theoretical values provided using the pH x Eh stability diagram, which indicated prevalence of As5+. The method of determining total As presented analytical precision when it was compared to the Certificated Reference Material WQB-1, which like the samples, presented different fractions of As in its inorganic form. According expected by the literature, the reduced form (As3+) was more toxic than the oxidized form (As5+), and C. silvestrii is more sensitive to arsenic and sediment samples than the P. caudatum. By spectrometry of atomic absorption technique with electrothermal atomization in graphite furnace (GFAAS) it was determinated As levels in the surviving organisms and in the case, the dead of the highest concentration used. In protozoan, the bioaccumulated levels ranged from 29,8 to 70,0 pg x individual As3+ or 10,5 to 17,5 μg x g-1 of dry weight (dw) As3+ and from 183,0 to 282,6 pg x individual As5+ or 45,8 to 70,7 μg x g-1 dw As5+. In cladocera, the levels ranged from 75,9 to 149,3 pg x individual As3+ or 22,4 to 44,1 μg x g-1 dw As3+ and from 1.575,4 to 1.630,2 pg x individual As5+ or 465,2 to 481,4 μg x g-1 dw As5+. Even considering both, the tested organisms small size and the low concentrations used, it was possible to associate with As, bioaccumulating this semi-metal and, thus, has an important role in the bioavailability of this along the food chain.eng
dc.description.sponsorshipUniversidade Federal de Minas Gerais
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectBiotecnologiapor
dc.subjectArsêniopor
dc.subjectSedimentospor
dc.subjectZooplânctonpor
dc.subjectToxicidadepor
dc.subjectAs totalpor
dc.subjectAs3+ e As5+por
dc.subjectRibeirão Guamiumpor
dc.subjectTotal Aseng
dc.subjectGuamium Rivereng
dc.subjectSedimenteng
dc.subjectZooplanktoneng
dc.subjectToxicityeng
dc.titleArsênio em amostras de sedimento da microbacia do Ribeirão Guamium, Piracicaba, SP e seu efeito em organismos zooplanctônicospor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Ferreira, José Roberto
dc.contributor.advisor1Latteshttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/controladorbuscacvpor
dc.description.resumoO arsênio é um elemento químico essencial para a vida, ainda que possa apresentar toxicidade em concentrações pouco acima daquelas consideradas essenciais aos organismos. Os testes de Ecotoxicologia Aquática realizados no Brasil geralmente utilizam organismos internacionalmente padronizados, que embora sensíveis, não ocorrem em ecossistemas brasileiros, aumentando a dificuldade de se avaliar os impactos de agentes químicos sobre componentes específicos da biota local. Além disso, as condições dos testes utilizando espécies exóticas, não retratam as encontradas nos ecossistemas tropicais e subtropicais, que apresentam diferentes características abióticas, como por exemplo, condutividade, dureza e temperatura, entre outras variáveis que modificam a resposta dos organismos-teste e a própria toxicidade do agente químico avaliado. Assim sendo, tornam-se relevantes os estudos ecotoxicológicos empregando-se espécies que sejam nativas, objetivando o conhecimento da sensibilidade destas aos diversos agentes tóxicos. O presente trabalho visou avaliar a toxicidade do sedimento do Ribeirão Guamium, bacia do Rio Piracicaba, São Paulo, utilizando-se como organismosteste o protozoário Paramecium caudatum Ehrenberg, 1833 e o cladócero Ceriodaphnia silvestrii Daday, 1902. Para tanto foram conduzidas duas campanhas de amostragem, uma na estação seca e outra na estação chuvosa, em 9 pontos ao longo de toda a extensão deste curso d água, visando verificar variação espacial em função dos diferentes tipos de uso do solo praticado na bacia. Este substrato foi analisado quanto aos teores de As total, As disponível e de As3+ e As5+, relacionando os resultados dos bioensaios com as diferentes frações obtidas do As inorgânico. Considerando-se as alterações do estado de oxidação do elemento pelo manuseio da amostra, para a coleta realizada na estação chuvosa, as porcentagens das frações de As3+ e As5+ obtidas pelos métodos químicos empregados foram comparadas com aquelas previstas pelo diagrama de estabilidade pH x Eh do elemento. As espécies inorgânicas e o teor total de As foram também determinados no Material de Referência Certificado WQB-1. A toxicidade aguda de soluções de As3+ e As5+ para o zooplâncton foi determinada utilizando-se os mesmos organismos-teste, quantificando a absorção/adsorção do semi-metal nos organismos experimentados. As análises químicas das amostras de sedimento resultaram em concentrações de As total, As3+ e As5+ a níveis tóxicos, especialmente nos Pontos da Nascente (P0), do Bairro de Tanquinho (P1) e do Disque Animais (P5) da microbacia do Ribeirão Guamium, confirmando-se com os pontos nos quais o sobrenadante apresentou maiores concentrações de As total. Os resultados obtidos com a análise do sedimento foram semelhantes aos valores teóricos previstos utilizando o diagrama de estabilidade pH x Eh, o qual indicou predominância da forma As5+. O método de determinação de As total apresentou precisão analítica quando comparado ao Material de Referência Certificado WQB-1, o qual à semelhança das amostras apresentou em seu conteúdo total, diferentes frações de As na sua forma inorgânica. De acordo com o esperado pela literatura, a forma reduzida (As3+) foi mais tóxica do que a forma oxidada (As5+), sendo o organismo C. silvestrii mais sensível ao semimetal arsênio e às amostras de sedimento do que o protozoário P. caudatum. Através da técnica de espectrometria de absorção atômica com atomização eletrotérmica em forno de grafite (GFAAS), determinou-se os teores de As nos organismos sobreviventes e, no caso, os mortos da concentração mais alta utilizada. Nos protozoários, os teores bioacumulados variaram de 29,8 a 70,0 pg x indivíduo As3+ ou 10,5 a 17,5 μg x g-1 de peso seco (dw) As3+ e de 183,0 a 282,6 pg x indivíduo As5+ ou 45,8 a 70,7 μg x g-1 dw As5+. Já nos cladóceros, os teores variaram de 75,9 a 149,3 pg x indivíduo As3+ ou 22,4 a 44,1 μg x g-1 dw As3+ e de 1.575,4 a 1.630,2 pg x indivíduo As5+ ou 465,2 a 481,4 μg x g-1 dw As5+. Mesmo os organismos testados tendo pequeno tamanho e as concentrações utilizadas serem baixas, os mesmos demonstraram ser capazes de associar-se ao As, bioacumulando este semi-metal e serem capazes de exercer importante papel na biodisponibilização deste ao longo da cadeia trófica.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Biotecnologia - PPGBiotecpor
dc.subject.cnpqOUTROSpor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/9695522410624850por


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record