Show simple item record

dc.contributor.authorFranco, Gabriel Franco
dc.date.accessioned2017-08-11T18:15:03Z
dc.date.available2017-08-11T18:15:03Z
dc.date.issued2017-03-17
dc.identifier.citationFRANCO, Gabriel Franco. Augestão: o cotidiano de uma cooperativa de reciclagem em um estudo etnográfico. 2017. Dissertação (Mestrado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba, 2017. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/8993.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/8993
dc.description.abstractThe self-management practiced in the current cooperatives lost the grandeur of their origin, when it was treated as government system where the people would be sovereign and the decisions would flow from the bottom up. The cooperative self-management is far from seeking a transformation of society despite preserving the ideal of democracy. Because their fight is limited to enable the workers’ cooperative to manage their own business, although this struggle is of great importance. Considering self-management as an unfinished project, it is necessary to know your daily practice through the organization of work to understand what factors interfere in their development and consolidation. Ethnographic research was chosen as a research method to accomplish this task because it allows this diving in the daily life of the organization. The research was carried out in a waste picker cooperative using ethnographic research and adopting participant observation as the main method of data collection, where the researcher worked as a workers’ cooperative in several activities of the productive sector of the organization. Through the immersion of the researcher in the daily life of the cooperative it was possible to establish a debate on the influence of the practices adopted by the organization of work in the implementation of self-management. The data collected in the participant research were transcribed in a field diary shortly after each working day, were also performed informal interviews and interview by guidelines with key informants of the organization, well beyond the analysis of documents and making photographs. The analysis of the data produced an ethnographic account written in first person, where the influence of work organization on selfmanagement is discussed. It was found that the delegation of the management of the cooperative to an external manager during its creation made it difficult for the administration to be transferred to the own wokers’ cooperative and inhibited politecny by separating the administration of the production. It was also possible to verify that the lack of a rotation policy creates a specialization of functions in the cooperative and weakens the collective of workers. Already the collective ownership of the means of production and the equal division of profits establishes a collective control as a form of work control and educates the cooperative under new values turning it into a more supportive, political and autonomous worker.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectCooperativas de reciclagempor
dc.subjectCooperative societieseng
dc.subjectColeta seletiva de lixopor
dc.subjectRefuse collectioneng
dc.subjectAdministração - Participação dos empregadospor
dc.subjectAutogestãopor
dc.subjectEtnografiapor
dc.subjectPolitecniapor
dc.subjectSelf-managementeng
dc.subjectEthnographyeng
dc.subjectPolitecnyeng
dc.titleAugestão: o cotidiano de uma cooperativa de reciclagem em um estudo etnográficopor
dc.title.alternativeSelf-management: the "day-by-day" of a recycling cooperative in an ethnographic studyeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Saltorato, Patrícia
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4086015205835355por
dc.description.resumoA autogestão praticada nas atuais cooperativas perdeu a grandiosidade da sua origem, quando foi pensada como um sistema de governo onde o povo seria soberano e as decisões fluiriam de baixo para cima. A autogestão cooperativista, apesar de conservar o ideal de democracia, está longe de almejar uma transformação da sociedade, pois a sua luta encontra-se limitada, embora seja de grande importância, em capacitar os cooperados a gerirem o próprio negócio. Considerando-se a autogestão como um projeto inacabado, faz-se necessário conhecer a sua prática cotidiana, a luz da organização do trabalho, para poder compreender quais fatores interferem no seu desenvolvimento e consolidação. A pesquisa etnográfica foi escolhida como método de pesquisa para cumprir tal tarefa, pois permite este mergulho no cotidiano da organização. A pesquisa foi realizada em uma cooperativa de coleta seletiva, utilizando a pesquisa etnográfica e adotando a observação participante como principal método de coleta de dados, onde o pesquisador trabalhou como cooperado em diversas atividades do setor produtivo da organização. Através da imersão do pesquisador no cotidiano da cooperativa, foi possível estabelecer um debate sobre a influência das práticas adotadas pela organização do trabalho na implementação da autogestão. Os dados coletados na pesquisa participante foram transcritos em um diário de campo logo após cada dia trabalhado, também foram realizadas entrevistas por pautas e entrevistas informais com informantes chaves da organização, além da análise de documentos e a realização de fotografias. A análise dos dados produziu um relato etnográfico escrito em primeira pessoa, onde é discutida a influência da organização do trabalho na autogestão. Constatou-se que a delegação da administração da cooperativa para um gestor externo durante a sua criação, dificultou a posterior transferência da administração para os próprios cooperados e inibiu a politecnia, por separar a administração da produção. Também foi possível verificar que a inexistência de uma política de rodízio de funções cria uma especialização de funções na cooperativa e enfraquece o coletivo de trabalhadores. Já a propriedade coletiva dos meios de produção e a divisão igualitária das sobras estabelece uma fiscalização coletiva como forma de controle do trabalho e educa o cooperado sob novos valores, transformando-o em um trabalhador mais solidário, político e autônomo.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - PPGEP-Sopor
dc.subject.cnpqENGENHARIAS::ENGENHARIA DE TRANSPORTESpor
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus Sorocabapor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/9210278973297491por


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record