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dc.contributor.authorFaria, Caroline Beier
dc.date.accessioned2018-01-29T19:09:50Z
dc.date.available2018-01-29T19:09:50Z
dc.date.issued2017-04-25
dc.identifier.citationFARIA, Caroline Beier. Há saídas? As saídas. Pelos caminhos dos cotidianos das vidas de adolescentes após cumprimento de medida socioeducativa em meio fechado. 2017. Dissertação (Mestrado em Terapia Ocupacional) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2017. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/9329.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/9329
dc.description.abstractPoor childhood and adolescence has undergone a social stigmatization process taking a cultural imaginary status as “dangerous” and “violent”. Brazilian Government has developed controlling and contention tools as a response to the involvement of adolescents in infractions. The Statute of the Child and Adolescent (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA) has made it possible to give these tools a punitive formal profile, in the juridical text, working on socioeducation, and blaming the adolescents, families, and society. Within this context, the present study aimed to know the expectations from juveniles regarding the process of quitting the internment, as well as learning how its routine goes on. The study was at two foundations where the appropriate socioeducational matters of privation of liberty were performed, in two different states of Brazil, being one in a medium-size city, and the other in a metropolis. Thus, during the first stage, 22 workshops meetings were carried out with 59 adolescents, aiming to know their expectations regarding quitting the foundation, and they were also invited to take part into the second stage. Nine semi-structured interviews were also done with technicians involved in their follow-up, focusing on strategies used to plan their reintroduction to the community. In the second stage, territorial follow-ups were performed, for four months, with four adolescents who were interned in socioeducational privacy of liberty in one of the cities mentioned before, aiming to understand how their return to the community was. By using the data obtained from the foundations, and together with the teenagers in their communities, we were able to understand that those adolescents were subordinate to criminal subjection social process, by creating the social expectation which bonds them to the identity of criminals, highly highlighting them to the possibility of communal bonding. It was concluded that besides the strong tagging of this process, and the exclusion from the daily life they face, since their internment the adolescents aim to build resistance and life spaces in their routines.eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectAdolescênciapor
dc.subjectJuventudepor
dc.subjectConflito com a leipor
dc.subjectTerapia ocupacional socialpor
dc.subjectAdolescenceeng
dc.subjectYoutheng
dc.subjectConflict with laweng
dc.subjectSocial occupational therapyeng
dc.titleHá saídas? As saídas. Pelos caminhos dos cotidianos das vidas de adolescentes após cumprimento de medida socioeducativa em meio fechadopor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Malfitano, Ana Paula Serrata
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1462870858750395por
dc.description.resumoA infância e a adolescência pobres passaram por processo de estigmatização social, ocupando um lugar no imaginário cultural de “perigosos” e “violentos”. O Estado brasileiro criou instrumentos de controle e de contenção como resposta ao envolvimento de adolescentes em atos infracionais. Com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), esses instrumentos deixaram de ter caráter formal punitivo e passaram a caracterizar-se, no texto jurídico, pela socioeducação e responsabilização dos adolescentes, das famílias e da sociedade. Nesse contexto, o presente estudo propôs conhecer as expectativas dos jovens acerca do processo de saída da internação, bem como apreender como se dá seu cotidiano. O estudo ocorreu em duas fundações para o cumprimento de medida socioeducativa de privação de liberdade em dois estados diferentes da federação, no Brasil, sendo uma de uma cidade de porte médio e outra numa metrópole. Para tanto, na primeira etapa, foram realizados 22 encontros de oficinas com a participação de 59 adolescentes, buscando conhecer suas expectativas acerca da saída da fundação, tendo sido também convidados a participar da segunda etapa. Realizaram-se, também, nove entrevistas semiestruturadas com os técnicos envolvidos em seu acompanhamento acerca das estratégias para a reconstrução do cotidiano do jovem na comunidade. Na segunda etapa foram realizados acompanhamentos territoriais, por quatro meses, com quatro adolescentes que cumpriram medida socioeducativa de privação de liberdade em um dos municípios estudados, com o intuito de compreender como se deu o retorno à sua comunidade. Por meio dos dados obtidos nas fundações e junto aos jovens em suas comunidades, pudemos compreender que aqueles jovens estão subordinados ao processo social de sujeição criminal mediante a criação da expectativa social que os vincula à identidade de criminosos, o que marca fortemente suas possibilidades de vinculação comunitária. Conclui-se que, apesar da forte marcação desse processo e as exclusões na vida cotidiana que enfrentam, desde antes da internação, os adolescentes buscam construir espaços de resistência e vida em seus cotidianos.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Terapia Ocupacional - PPGTOpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALpor
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/5456216050911047por


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