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dc.contributor.authorGazonato Neto, Antonio José
dc.date.accessioned2018-05-08T14:04:19Z
dc.date.available2018-05-08T14:04:19Z
dc.date.issued2018-03-13
dc.identifier.citationGAZONATO NETO, Antonio José. Avaliação da toxicidade de metais e pesticidas, isolados e em mistura, sobre duas espécies de oligochaeta nativos neotropicais. 2018. Tese (Doutorado em Ecologia e Recursos Naturais) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/9901.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/9901
dc.description.abstractIt is recognized the need of using native species as test organisms in toxicity studies in order to adequately reflect the typical properties of tropical systems and impacts as those of toxic or contaminating agents acting not only in isolation, but also in mixtures that depict the conditions found in ecosystems, this study aimed to test the suitability of two native species of invertebrates as test organisms in the determination of metals and pesticides toxicity. Acute and chronic toxicity tests were performed with the native species Dero furcatus and Allonais inaequalis (Oligochaeta, Naididae) under short and long term exposure to metals and pesticides with high frequency of occurrence in Brazilian aquatic systems. Among tested metals, cadmium, mercury and copper stand out for their high toxicity and wide use in industrial processes, as well as their high bioaccumulation power along the trophic chain. Even metals such as manganese, although with low toxicity, can cause long-term damage on aquatic biota, especially in mixtures with potential synergism. The pesticides carbofuran and diuron, compounds, widely used in Brazilian agricultural systems, were tested. The 96h LC50 of cadmium chloride was 627 μg L-1 and 364 μg L-1 for A. inaequalis and D. furcatus, respectively. For mercury chloride, 96h LC50 was 129 μg L-1 for A. inaequalis and 92 μg L-1 for D. furcatus. 96h LC50 for copper sulfate was 25.75 μg L-1 for A. inaequalis and 31.39 μg L-1 for D. furcatus. For manganese sulfate, 96h LC50 was 28155.16 μg L-1 for A. inaequalis and 18250.62 μg L-1 for D. furcatus. The sensitivity of the native species of oligochaetes was superior or similar to that of annelid species used worldwide as test organisms, such as Tubifex tubifex and Lumbriculus variegatus. This demonstrates the advantage of using native tropical species in toxicity assays. Chronic toxicity tests showed that even under very low and environmentally relevant sublethal concentrations, selected metals and pesticides negatively affected important aspects of the life cycle of oligochaetes, such as growth and survival, which in the long run could lead to a reduction in the natural population and consequent local extinction. Mixtures of metals have shown synergism, implying the probability of potentiation of toxic effects when metals occur together in the environment, demonstrating for example that although manganese alone does not present high toxicity, its concomitant natural occurrence and interaction with other metals may increase the toxic effects to greater levels than the simple addition of their isolated effects.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectEspécies nativaspor
dc.subjectBentospor
dc.subjectMetais tóxicospor
dc.subjectMisturaspor
dc.subjectPesticidaspor
dc.subjectNative specieseng
dc.subjectBenthoseng
dc.subjectToxic metalseng
dc.subjectMixtureseng
dc.subjectPesticideseng
dc.titleAvaliação da toxicidade de metais e pesticidas, isolados e em mistura, sobre duas espécies de oligochaeta nativos neotropicaispor
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Rocha, Odete
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7577441794992601por
dc.description.resumoDada a urgência em se utilizar espécies nativas como organismos-teste em estudos de toxicidade que reflitam as propriedades típicas dos sistemas tropicais e a necessidade de se analisar agentes tóxicos ou contaminantes não apenas de maneira isolada, mas em misturas que retratem as condições encontradas nos ecossistemas, este estudo teve por objetivo testar a adequação de duas espécies nativas de invertebrados como organismos-teste na determinação da toxicidade de metais e pesticidas. Para isso foram realizados ensaios de toxicidade aguda e crônica com as espécies nativas Dero furcatus e Allonais inaequalis (Oligochaeta, Naididae) sob exposição de curto e longo prazo a metais e pesticidas de ampla frequência de ocorrência em sistemas aquáticos brasileiros. Dentre os metais testados, cádmio, mercúrio e cobre se destacam por sua alta toxicidade e amplo uso em processos industriais, bem como por seu alto poder de bioacumulação ao longo da cadeia trófica, e mesmo metais como o manganês, embora com baixa toxicidade, podem causar danos a longo prazo sobre a biota aquática, principalmente em misturas com potencial sinergismo. Foram testados os pesticidas carbofurano e diuron, compostos de ampla utilização nos sistemas agrícolas brasileiros. A 96h CL50 do cloreto de cádmio foi 627 μg L-1 e 364 μg L-1 para A. inaequalis e D. furcatus, respectivamente. Para o cloreto de mercúrio, a 96h CL50 foi 129 μg L-1 para A. inaequalis e de 92 μg L-1 para D. furcatus. A 96h CL50 para o sulfato de cobre foi 25,75 μg L-1 para A. inaequalis e 31,39 μg L-1 para D. furcatus. Para o sulfato de manganês, a 96h CL50 foi 28.155,16 μg L-1 para A. inaequalis e 18.250,62 μg L-1 para D. furcatus. A sensibilidade das espécies nativas de oligoquetos foi superior ou similar à de espécies de anelídeos utilizados mundialmente como organismos-teste, tais como Tubifex tubifex e Lumbriculus variegatus. Isto demonstra a vantagem de se utilizar espécies nativas tropicais em ensaios de toxicidade. Os testes de toxicidade crônica mostraram que mesmo sob concentrações sub-letais muito baixas e ambientalmente relevantes, os metais e pesticidas selecionados afetaram negativamente importantes aspectos do ciclo de vida dos oligoquetos, como o crescimento e a sobrevivência, o que a longo prazo poderia acarretar em uma redução na população natural e consequente extinção local. As misturas de metais revelaram sinergismo, implicando na probabilidade de potencialização de efeitos tóxicos quando os metais ocorrem juntos no ambiente, demonstrando por exemplo, que embora isoladamente o manganês não apresente elevada toxicidade, sua ocorrência natural concomitante e a interação com outros metais pode aumentar os efeitos tóxicos para níveis maiores que a simples adição dos seus efeitos isolados.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais - PPGERNpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIApor
dc.ufscar.embargo6 meses após a data da defesapor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/3041116709225106por


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