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dc.contributor.authorSoule, Fernanda Verissimo
dc.date.accessioned2020-11-12T22:40:34Z
dc.date.available2020-11-12T22:40:34Z
dc.date.issued2020-09-23
dc.identifier.citationSOULE, Fernanda Verissimo. Reconfigurações de modelos de gestão: o caso das empresas familiares no Brasil. 2020. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/13432.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/13432
dc.description.abstractThis study examines the reconfiguration in the moral structures that support family business models of management, relating them to the transformations in the ideologies of capitalism. Studies in the sociological institutionalism that investigate historical changes in models of management mostly describe dominant models in different periods. From this lens, the family model would have lost its ability to provide justifications for mobilizing and engaging individuals. However, this research demonstrates that family businesses not only survived but went through processes of reorganization that allowed them to remain central to the functioning of capitalism. Inspired by Luc Boltanski’s sociology of critical capacity, I assessed the changes over time in the normative content about and for these companies using three datasets. Supported by Voyant, Mallet, R-Studio, and Prospero software, I analyzed 51 Brazilian handbooks focused on family businesses published from 1978 to 2018. I also carried out participant observation in twelve events aimed at family businesses and nine semi-structured interviews with key actors, as executives, heirs, consultants, and academics, in the United States and Brazil. I identified instruments and moralities that allowed family businesses to remain important over three periods. In the first, there was the emergence of the category of family business in the social space of management, which is associated with industrial capitalism. The second period was marked by the influence of financialization in the companies’ and families’ way of organizing. Finally, the centrality of connectionist capitalism in the current reconfiguration of this model became dominant in the last period. The results revealed that the changes in the most relevant forms of value in capitalism reflected in the emergence of new concepts in the social space of family businesses, such as professionalization, governance, holding, family office, entrepreneurship, networks, and legacy. Overall, the research concludes that dominant models of management do not necessarily exclude former ones. When they are able to reshape, as in the case of family businesses, they may become more robust.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEmpresas familiarespor
dc.subjectModelos de gestãopor
dc.subjectEspíritos do capitalismopor
dc.subjectLuc Boltanskipor
dc.subjectCiências sociais computacionaispor
dc.subjectFamily businesseseng
dc.subjectModels of managementeng
dc.subjectSpirits of capitalismeng
dc.subjectComputational social scienceseng
dc.titleReconfigurações de modelos de gestão: o caso das empresas familiares no Brasilpor
dc.title.alternativeReconfigurations of models of management: the case of family business in Brazileng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Sacomano Neto, Mário
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0000793038362058por
dc.contributor.advisor-co1Grün, Roberto
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6028266827740491por
dc.description.resumoEsta pesquisa abordou as reconfigurações nas estruturas morais que dão base para os modelos de gestão de empresas familiares, relacionando-os às transformações das configurações ideológicas do capitalismo. Trabalhos do institucionalismo sociológico que investigam mudanças históricas nos modelos de gestão concentram-se em descrever modelos dominantes em diferentes períodos. A partir dessa lente, o modelo familiar teria perdido sua capacidade de fornecer justificações para mobilizar e engajar indivíduos. No entanto, esta pesquisa demonstra que as empresas familiares não só continuaram a existir, mas passaram por processos de reorganização que permitiram que elas se mantivessem centrais para o funcionamento do capitalismo. Tendo como abordagem teórica central a sociologia da capacidade crítica de Luc Boltanski, este trabalho investigou as mudanças ao longo do tempo no conteúdo normativo sobre e para essas empresas, a partir de três conjuntos de dados. Com o apoio dos softwares Voyant, Mallet, R-Studio e Prospero, foram analisados 51 manuais brasileiros sobre empresas familiares publicados entre 1978 e 2018. Ainda, foram realizadas observação participante em doze eventos voltados a empresas familiares e nove entrevistas semiestruturadas com atores chave, como executivos, herdeiros, consultores e acadêmicos, nos Estados Unidos e no Brasil. Foram identificados instrumentos e moralidades que têm permitido a manutenção das empresas familiares ao longo de três períodos. No primeiro, associado ao capitalismo industrial, houve a emergência da categoria empresa familiar no espaço social do management. O segundo período foi marcado pela influência da financeirização na forma de organizar essas empresas e famílias. Por último, foi evidenciada a centralidade do capitalismo conexionista na reconfiguração atual desse modelo. As mudanças nas formas de valor mais relevantes em cada espírito do capitalismo refletiram na emergência de novos conceitos no espaço das empresas familiares, destacando-se profissionalização, governança, holding, family office, empreendedorismo, redes e legado. Os resultados demonstraram que tanto as empresas quanto as famílias proprietárias se reconfiguraram a partir dos novos modelos de gestão e espíritos do capitalismo. Também indicaram que modelos de gestão dominantes não necessariamente excluem seus predecessores e que, quando são capazes de se reconfigurar, como no caso das empresas familiares, acabam se tornando mais robustos.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Engenharia de Produção - PPGEPpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::OUTRAS SOCIOLOGIAS ESPECIFICASpor
dc.description.sponsorshipIdCAPES: Código de Financiamento 001por
dc.description.sponsorshipIdFulbright Doctoral Dissertation Awardpor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/0360393792578550por


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