Show simple item record

dc.contributor.authorPires, Lucas Alexandre
dc.date.accessioned2018-05-25T20:40:42Z
dc.date.available2018-05-25T20:40:42Z
dc.date.issued2018-04-16
dc.identifier.citationPIRES, Lucas Alexandre. Com as próprias mãos: etnografia das artes marciais e da defesa pessoal no treinamento policial militar. 2018. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/10117.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/10117
dc.description.abstractThis dissertation is based on an ethnographic study on the conversion of martial arts into techniques of hand-to-hand combat and self-defense, applied to military and police training. Martial arts appear in the field with military police subjects such as technologies and war artifacts whose immersion in their practices forge bodies and transform people through processes that directly affect how they understand and experience violence and the use of force. Thus, I report some experiences in martial training, outlining a general picture of its impact on the lives of its practitioners, using my body as an ethnographic tool. Later, I discuss the tense relationship between an anthropologist, who seeks to reveal unsuspected relationships between his subjects and military institutions, which camouflage information, hamper access to the barracks reality, and attempt to frame researcher and research in their own interests. I also perform an ethnohistorical exercise on the relationship between martial arts and military training of different armies around the world, highlighting both the sportification process of militarism and the conversion of sport into military tactics. Finally, I analyze some experiences with military police during instructions of the Personal Defense discipline and in a sporting championship internal to the corporation in order to elucidate the way my interlocutors think and use of martial techniques and their body in their craft. As a conclusion, I understand the martial arts and military training as reflections of the way our society experiences and lives violence, born of its affluence through state action.eng
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectArtes marciaispor
dc.subjectTreinamento militarpor
dc.subjectPolíciapor
dc.subjectCorpopor
dc.subjectViolênciapor
dc.subjectEsportificaçãopor
dc.subjectMartial artseng
dc.subjectMilitary trainingeng
dc.subjectPoliceeng
dc.subjectBodyeng
dc.subjectViolenceeng
dc.titleCom as próprias mãos: etnografia das artes marciais e da defesa pessoal no treinamento policial militarpor
dc.title.alternativeWith their own hands: ethnography of martial arts and self defense in military police trainingeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Leirner, Piero de Camargo
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3883880276055777por
dc.description.resumoEsta dissertação se baseia em um estudo etnográfico sobre a conversão das artes marciais em técnicas de combate corpo a corpo e de defesa pessoal, aplicadas ao treinamento físico militar e policial. As artes marciais aparecem no campo junto aos sujeitos policiais militares como tecnologias e artefatos da guerra, cuja imersão em suas práticas forjam corpos e transformam pessoas por meio de processos que incidem diretamente em como eles entendem e experimentam a violência e o uso da força. Dessa forma, relato algumas experiências em treinos marciais, traçando um panorama geral sobre seu impacto nas vidas de seus praticantes, utilizando de meu corpo como ferramenta etnográfica. Posteriormente, discuto a tensa relação entre antropólogo – que busca revelar relações insuspeitas entre seus sujeitos – e as instituições militares – que camuflam informações, dificultam o acesso à realidade da caserna e tentam enquadrar pesquisador e pesquisa nos seus próprios interesses. Realizo, ainda, um exercício etno-histórico sobre a relação entre as artes marciais e o treinamento militar de diferentes exércitos pelo mundo, evidenciando tanto o processo de esportificação do militarismo, quanto de conversão do desporto em tática militar. Por fim, analiso algumas experiências vividas junto aos policiais militares durante as instruções da disciplina de Defesa Pessoal e em um campeonato desportivo interno à corporação, a fim de elucidar a forma como meus interlocutores pensam e utilizam das técnicas marciais e de seu corpo em seu ofício. Como conclusão, entendo as artes marciais e o treinamento militar como reflexos da forma como nossa sociedade experimenta e vive a violência, gestada em sua afluência por meio da ação estatal.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGASpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA::ANTROPOLOGIA URBANApor
dc.description.sponsorshipIdFAPESP: 2014/21003-0por
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/0986120603069769por


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record