Show simple item record

dc.contributor.authorRibeiro, Mariana Letícia
dc.date.accessioned2019-03-20T23:16:58Z
dc.date.available2019-03-20T23:16:58Z
dc.date.issued2018-12-19
dc.identifier.citationRIBEIRO, Mariana Letícia. Espaço e identidade em crônicas de Alexandra Lucas Coelho. 2018. Dissertação (Mestrado em Estudos de Literatura) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11112.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11112
dc.description.abstractThe purpose of this study is to observe, analyze and understand, through the chronicle and travel literature structures, as well as textual strategies concerning the narrator’s perspective, and, more specifically, intertextuality and polyphony, if and how Alexandra Lucas Coelho deals, in Vai, Brasil (2015) with the concept of collective and individual identity related to space. That way, this work takes into consideration not only theories and studies about intertextuality, travel literature and the chronicle, but also about the representation of space in literature and the geographical concept of space, which involves the relation between itself and man, and also the notions of movement/travel, territory, distance, frontiers, and globalization. Some of these theories and studies are borrowed from Genette (19--), Antonio Candido (1992), Jorge de Sá (1985), Compagnon (1996), Jenny (1979), Bakhtin (2013), Fernando Cristóvão (2002, 2010), John Urry (2001), e Annabela Rita (2007), Doreen Massey (2009), Milton Santos (2000, 2006), Michel De Certeau (1994), Yi-Fu Tuan (1983) e Ozíris Borges Filho (2007). That said, it is possible to divide the chronicles from Vai, Brasil in three big parts that consist in three different moments of the author’s view about the space observed: the ones in which there is a first distance between the author and the space, the ones that show a moment of identifying and taking distance in a critical way, and, at last, the chronicles referring to recognizing the other. This division makes it possible to understand the way in which Coelho’s point of view is divided between a tourist one, that chooses what or who to identify with, and an anthropologist one, since she permits herself take a step back from her conceptions about the country observed and also open a place to the local people’s voices. Moreover, the Portuguese writer presents her own definition of identity, which depends on History and on what the globalized world can offer – or, sometimes, impose on space and its individuals –, but it also depends on the fact that space is always in movement, natural or promoted by men, who gives it value and meaning, and, for that reason, are the main element of space composition, and, consequently, conscientiously or not, of their own identity.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectLiteratura de viagenspor
dc.subjectEspaçopor
dc.subjectIdentidadepor
dc.subjectCrônicapor
dc.subjectGlobalizaçãopor
dc.subjectVozespor
dc.subjectTravel Literatureeng
dc.subjectSpaceeng
dc.subjectIdentityeng
dc.subjectChronicleeng
dc.subjectGlobalizationeng
dc.subjectVoiceseng
dc.titleEspaço e identidade em crônicas de Alexandra Lucas Coelhopor
dc.title.alternativeSpace and identity in Alexandra Lucas Coelho's chronicleseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Sá, André Sebastião Damasceno Corrêa de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9917292649643029por
dc.description.resumoO presente trabalho tem como objetivo observar, analisar e interpretar se, e de que maneira, por meio das estruturas da crônica, da literatura de viagens e também de estratégias textuais e narrativas, tais como a intertextualidade, certa polifonia e a posição do narrador e seu ponto de vista, Alexandra Lucas Coelho coloca em foco questões de identidade coletiva e individual relacionadas ao espaço no que se refere à sua obra Vai, Brasil (2015). Para isso, o trabalho se pauta tanto em questões próprias do texto literário, tais como estratégias intertextuais, a literatura de viagens enquanto estrutura e o caráter híbrido da crônica, quanto em ideias e estudos acerca da construção e representação do espaço na literatura, bem como procura utilizar-se, igualmente, de estudos referentes ao conceito de espaço que possam ser relacionados com os Estudos Literários, ainda que não sejam próprios a estes, já que envolvem noções de mobilidade/viajem, território, distância e fronteiras, a questão da relação entre o homem e o espaço, bem como a de sua função na construção da identidade, que, na contemporaneidade, é afetada – assim como o espaço –, pela globalização. Desse modo, leva-se em consideração afirmações, entre outros, de Genette (19--), Antonio Candido (1992), Jorge de Sá (1985), Compagnon (1996), Jenny (1979), Bakhtin (2013), Fernando Cristóvão (2002, 2010), John Urry (2001), e Annabela Rita (2007), Doreen Massey (2009), Milton Santos (2000, 2006), Michel De Certeau (1994), Yi-Fu Tuan (1983) e Ozíris Borges Filho (2007). A partir disso, o estudo propõe a divisão das crônicas contidas em Vai, Brasil em três partes, que consistem em três momentos diferentes da observação do espaço pela autora: as de distanciamento inicial, de aproximação e distanciamento crítico e de distanciamento crítico e reconhecimento do outro. Logo, por meio desta divisão torna-se evidente o olhar da escritora portuguesa diante do espaço estrangeiro, que se divide entre turista, quando tece escolhas sobre aquilo com o que se identificará, e antropóloga, uma vez que se permite afastar do espaço a ponto de poder analisar características e problemas locais, de rever sua posição perante o local, e de reconhecer a perspectiva e voz do “outro”. Além disso, Coelho oferece a sua própria definição do que é identidade, cuja construção, embora dependa da História e daquilo que o mundo global acaba por oferecer – e, muitas vezes, até mesmo impor ao espaço e seus indivíduos – também depende do fato de aquele está em constante movimento, seja natural ou promovido pelo ser humano, que lhe atribui valores e significados, e que, portanto, é o elemento principal na composição do espaço e, em consequência, conscientemente ou não, de sua própria identidade.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos de Literatura - PPGLitpor
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA COMPARADApor
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpor
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/1769841013234562por


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record