dc.contributor.author | Rossler Junior, Eduardo Henrique | |
dc.date.accessioned | 2019-08-05T19:23:54Z | |
dc.date.available | 2019-08-05T19:23:54Z | |
dc.date.issued | 2019-04-10 | |
dc.identifier.citation | ROSSLER JUNIOR, Eduardo Henrique. A Vila e a Prisão: novas perspectivas do conceito de prisionização. 2019. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11608. | * |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11608 | |
dc.description.abstract | This work is situated within the sociology of prisons field. More specifically, in the
process of apprehending and updating studies on the effects of the prison system on
certain groups of society, prison. The object of interest is the so-called "vila", a group
of houses destined to the managers of the Campinas-Hortolândia penitentiary
complex, in the interior of the State of São Paulo. Located less than 60 meters from
the prison walls, this work intends to observe and analyze micro-relations between
residents and former residents of this locality and how prison contributes to the
organization of their daily lives. In keeping with the changes in the public policies of
the prison system in São Paulo, such as the expansion of prisons, its control by the
criminal factions and the war on drugs, this work sought to understand how these
issues were managed by this group in the search for strategies of maintaining the
normality of social relations established in this place. Through interviews and the
reconstruction of the collective memory of the group, it was possible to perceive that
the influence of the prison generates not only a change in the discourse about the
insecurity in the conscious plane, but also a deep process of subjectivation of the
prison logic, reorganizing the strategies for guarantee cohesion and solidarity of the
group. Through a symbiotic (between prison and village) and conflicting process, the
relationships observed were shown as a constant effort by families to reinforce and re-
signify the elements family and community institution, through adaptations that react
to daily prison. These adaptations are incorporated into the everyday and normalized,
becoming no longer objects of disruption of order, but rather elements that are part of
the constitution of the community itself. Neither inside nor outside, but through prison,
the village makes possible a sui generis community, an exacerbation of the influence
of the prison in the groups in which it transforms. In it, the distinctions between public
and private are weakened, as the solidarity between members strengthens. This
causes, as I have tried to demonstrate, a community with a high degree of
interdependence, which results in an odd, detached behavior of the broader society. It
was also possible to observe the dilemmas and the great difficulty of the adaptation of
these families to social contact, especially at the moment when they disengaged from
their positions and closed the connections with the village community. | eng |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) | por |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de São Carlos | por |
dc.rights.uri | Acesso aberto | por |
dc.subject | Prisões | por |
dc.subject | Sistema prisional | por |
dc.subject | Prisionização | por |
dc.subject | Memória | por |
dc.subject | Prison | eng |
dc.subject | Prison system | eng |
dc.subject | Prisonization | eng |
dc.subject | Memory | eng |
dc.title | A Vila e a Prisão: novas perspectivas do conceito de prisionização | por |
dc.title.alternative | The Village and Prison: new perspectives of the concept of prisonization | eng |
dc.type | Dissertação | por |
dc.contributor.advisor1 | Sinhoretto, Jacqueline | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7743699562476490 | por |
dc.description.resumo | Este trabalho situa-se dentro do campo da sociologia das prisões. Mais
especificamente, no processo de apreensão e atualização dos estudos sobre os efeitos
do sistema prisional em determinados grupos da sociedade, a prisionização. O objeto
de interesse é a chamada “vila”, um grupo de casas destinadas aos gestores do
complexo penitenciário Campinas-Hortolândia, no interior do Estado de São Paulo,
localizada a menos de 60 metros dos muros da prisão. Este trabalho tem a intenção de
observar e analisar micro-relações entre os moradores e ex-moradores desta
localidade, todos gestores prisionais e seus familiares, e de que maneira a prisão e a
prisionização contribuem para a organização do seu cotidiano. Em consonância com
as mudanças nas políticas públicas do sistema penitenciário paulista, como a expansão
das unidades prisionais, seu controle pelas facções criminosas e da guerra contra as
drogas, este trabalho buscou apreender como essas questões foram administradas por
esse grupo na busca por estratégias de manutenção da normalidade das relações
sociais estabelecidas neste local. Através de entrevistas e da reconstrução da memória
coletiva do grupo, foi possível perceber que a influência da prisão gera não apenas uma
mudança no discurso sobre a insegurança no plano consciente, mas também um
processo profundo de subjetivação da lógica prisional, reorganizando as estratégias
para garantia da coesão e solidariedade do grupo. Através de um processo simbiótico
(entre prisão e vila) e conflitante, as relações observadas se mostraram como um
esforço constante das famílias em reforçar e ressignificar os elementos da instituição
familiar e de comunidade, por meio de adaptações que reagem ao cotidiano prisional.
Essas adaptações são incorporadas ao cotidiano e normalizadas, transformando-se de
objetos de disrupção da ordem em elementos que fazem parte da constituição da
própria comunidade. Nem dentro, nem fora, mas através da prisão, a vila torna uma
comunidade sui generis, uma exacerbação da influência da prisão nos grupos que
afeta. Na vila dos gestores, as distinções entre público e privado se enfraquecem, na
medida em que a solidariedade entre os membros se fortalece. Isto causa, como
procurei demonstrar, uma comunidade com um alto grau de interdependência, o que
acaba resultando em um comportamento ímpar, descolado da sociedade ampla.
Também foi possível observar os dilemas e a grande dificuldade de readaptação dessas
famílias ao convívio com a sociedade, principalmente no momento em que se desligam
dos cargos e encerraram as conexões com a comunidade da vila. | por |
dc.publisher.initials | UFSCar | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Sociologia - PPGS | por |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::OUTRAS SOCIOLOGIAS ESPECIFICAS | por |
dc.description.sponsorshipId | CAPES: 1693424 | por |
dc.ufscar.embargo | Online | por |
dc.publisher.address | Câmpus São Carlos | por |
dc.contributor.authorlattes | http://lattes.cnpq.br/6654671943845705 | por |