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dc.contributor.authorPedroso Neto, Antonio José
dc.date.accessioned2016-06-02T19:24:42Z
dc.date.available2007-07-06
dc.date.available2016-06-02T19:24:42Z
dc.date.issued2005-11-28
dc.identifier.citationPEDROSO NETO, Antonio José. A privatização do setor elétrico paulista: suicídio de um grupo.. 2005. 386 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2005.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/1394
dc.description.abstractAs from 1995, the companies of the electric sector in São Paulo underwent organizational changes that both preceded and made privatization viable. They were carried out by their own workers under the label modernization . The problem to be studied in this research was to understand how they unleashed the dynamics of change, since they were aware that the changes would lead to the dismantle of their own body. In the changing process, the guidelines they adopted depended on the external demands. However, under bourdieusian sociology perspective, we consider that they also depended on the measures adopted in each company, that is, they resulted from the interpretation and redefinitions of these demands by the agents interacting under the constraints of company s field of the power. The empirical research was centered in one of the companies: in its unions and professionals, fundamentally, in the modernization agents, which was led by a limited group of workers in higher ranks. The main sources of data were interviews, questionnaires, documents, and newspapers. In this research we verified that the cardinals from the higher clergy decided for the possibility of carrying out a downsizing conducted by themselves before they were exposed to a takeover in near future. We tried to present the constraints and the instigating perspectives that touched them, and also, how some of their actions concerted with some demands from union entities and professionals. We also verified that, in the presentation and justification of modernization, the cardinals from the higher clergy spread principles of reclassification and ranking of the company and of workers, as well as the idea of rescuing and transferring part of them to a new company . Modernizing would be the bridge. In this context of speech, they called upon the workers who would work on the modernization and selected those who would take part in a training program. In both of them, the offer of posts, beneath the demand, pointed to the establishment of a frontier between those who would be participants and those who would not, a symbolic line which separated those who had the ticket to join in the new company and those with an uncertain future. This border implied in the division and ranking of the whole of the workers, with consequences such as increasing differentiation, of individualization and internal competition crowned by a realignment with the cardinals from the higher clergy. Finally, it created social conditions of reception of speech and became a mechanism that allowed them to impose their prescriptions by means of symbolic violence. Yet, we verified that with modernization, the cardinals from the higher clergy had something to demonstrate to the possible buyers: a reengineering under study and implementation. With it, they had diagnoses and bases to give continuity to potential achievements: redesign of processes, gains in productivity and efficiency, redimensioning of staff, formalization of activities and know-how of the workers. In conclusion, the cardinals from the higher clergy initiated a changing process which involved the workers and acquired its own dynamic. Further to that, everybody realized that the studies and the implementations carried out had produced and would produce unpredictable and undesired consequences: The reengineering and the lack of definition as to the future, as a matter if fact, apply to all.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectPrivatizaçãopor
dc.subjectReestruturação do setor elétricopor
dc.subjectReengenharia (Administração)por
dc.subjectViolência simbólicapor
dc.subjectPrivatizationeng
dc.subjectElectric sector restructuringeng
dc.subjectReengineeringeng
dc.subjectSymbolic violenceeng
dc.titleA privatização do setor elétrico paulista: suicídio de um grupo.por
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Grün, Roberto
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6028266827740491por
dc.description.resumoA partir de 1995, as empresas do setor elétrico paulista passaram por mudanças organizacionais que precederam e viabilizaram a privatização. Elas foram realizadas por seus funcionários sob o rótulo de modernização. O problema de pesquisa para o presente estudo era compreender como eles desencadearam a dinâmica das mudanças, dado que estavam cientes de que elas resultariam no desmantelamento do seu próprio corpo. No processo de mudanças, as diretrizes que adotaram dependeram de demandas externas. Entretanto, sob a perspectiva da sociologia bourdieusiana, consideramos que dependeram também das providências tomadas em cada empresa, isto é, que elas foram resultantes das interpretações e redefinições dessas demandas pelos agentes em interação sob os constrangimentos de um campo do poder na empresa. A pesquisa empírica centrou-se em uma empresa: em suas entidades sindicais e profissionais e, fundamentalmente, nos agentes da modernização, que foi capitaneado por um conjunto restrito de funcionários do alto escalão. As principais fontes de dados foram entrevistas, questionários, documentos e jornais. Nesta pesquisa verificamos que os cardeais do alto clero decidiram pela possibilidade de realizar um downsizing conduzido por eles próprios antes de ficarem expostos a um takeover no futuro próximo. Procuramos apresentar os constrangimentos e as perspectivas instigantes que os tocavam e, também, como algumas de suas ações concertavam com algumas demandas das entidades sindicais e profissionais. Verificamos também que, na apresentação e justificação da modernização, os cardeais do alto clero veicularam princípios de reclassificação e hierarquização da empresa e dos funcionários, juntamente com a idéia de resgatar e transferir parte deles para uma nova empresa . O a modernização seria a ponte. Neste contexto discursivo, eles convocaram os funcionários que iriam trabalhar na modernização e selecionaram os que iriam participar de um programa de treinamento. Em ambos, a oferta de lugares, aquém da demanda, implicou na firmação de uma fronteira entre os participantes e os não participantes, uma linha simbólica que separava os que tinham o bilhete para entrar na nova empresa e os que tinham um futuro indefinido. Essa fronteira implicou em divisão e hierarquização do conjunto dos funcionários, com desdobramentos como o aumento da diferenciação, da individualização e da competição internas coroadas com um realinhamento com os cardeais do alto clero. Enfim, criou as condições sociais de recepção do discurso e tornou-se um mecanismo que lhes permitiu imporem suas prescrições por meio da violência simbólica. Verificamos, ainda, que com a modernização os cardeais do alto clero tinham algo para demonstrar aos possíveis compradores: uma reengenharia em estudo e implantação. Com ela tinham diagnósticos e bases para dar continuidade a potenciais realizações: redesenho dos processos, ganhos de produtividade e eficiência, redimensionamento do quadro, formalização das atividades e do savoir-faire dos funcionários. Em conclusão, os cardeais do alto clero iniciaram um processo de mudança que envolveu os funcionários e adquiriu dinâmica própria. Posteriormente, todos perceberam que os estudos e as implantações realizadas produziram e ainda produziriam conseqüências imprevistas e não-desejadas: a reengenharia e a indefinição em relação ao futuro, de fato, se aplicavam a todos.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Ciências Sociais - PPGCSopor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::CIENCIA POLITICA::COMPORTAMENTO POLITICO::CLASSES SOCIAIS E GRUPOS DE INTERESSEpor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/8781436602934292por


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