Show simple item record

dc.contributor.authorBaena, Pâmela Keiti
dc.date.accessioned2021-04-05T23:52:37Z
dc.date.available2021-04-05T23:52:37Z
dc.date.issued2020-09-22
dc.identifier.citationBAENA, Pâmela Keiti. Cartografando gêneros: tempos e espaços da não-binaridade. 2020. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Geografia) – Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba, 2020. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/14074.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/14074
dc.description.abstractLa categoría de género se introdujo en las humanidades en el siglo XX como clave de interpretación, influenciada por las teorías feministas (SCOTT, 2019), para comprender cómo se establecían las relaciones de poder entre hombres y mujeres en diferentes tiempos y espacios. Sin embargo, hay tradiciones en las que la división que se entiende occidentalmente como género no es binaria. Estas tradiciones, muchas nativas y no occidentales, a veces comprenden un tercer o varios géneros para sujetos que ocupan diferentes funciones sociales. Este parece ser el caso de las llamadas muxes, consideradas un tercer género que se da en el municipio indígena de Juchitán de Zaragoza, México. Ahora bien, partiendo del supuesto de que las concepciones de género pueden ser diferentes a lo largo del tiempo y también en el espacio, surge la pregunta: ¿es posible pensar en los géneros más allá de una perspectiva binaria? Utilizando la concepción de la “trialética” del espacio propuesta por Henri Lefebvre, conectando bibliográficas e iconográficas en el momento de la investigación, divididas en dos etapas fundamentales: relevamiento de fuentes y aplicaciones. La discusión conceptual tuvo como objetivo reflexionar sobre el tema de la colonialidad y sus posibles contribuciones al creciente área de la geografía y el género. Luego, se realizó una investigación sobre los géneros no binarios y no occidentales encontrados en la bibliografía y, considerando su distribución espacial en todo el mundo, se elaboró una tabla para aprehender la amplitud de los datos obtenidos. Finalmente, se ingresó a la región del Istmo de Tehuantepec para comprender cómo se inserta en el contexto contemporáneo el llamado “tercer género” mexicano de muxes, los espacios percibidos, concebidos y vividos, trabajamos con fuentes que no se ajusta al modelo binario y tiene especificidades en cuanto a los roles sociales que deben ejercer los sujetos en la comunidad. Se concluye que ligados a la ascendencia indígena, la dinámica de las fiestas juchitecas y el sistema de reciprocidad social, las muxes están en las fronteras entre el proyecto tradicional y el colonialista, resistiendo como espacios de existencia y, según Lefebrvre, produciendo un espacio diferencial.por
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nd/3.0/br/*
dc.subjectGênero não bináriopor
dc.subjectMuxepor
dc.subjectGeografia e gêneropor
dc.subjectTerceiro gêneropor
dc.titleCartografando gêneros: tempos e espaços da não-binaridadepor
dc.title.alternativeMapeo de géneros: tiempos y espacios de no binarismopor
dc.typeTCCpor
dc.contributor.advisor1Lana, Rita de Cássia
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1816504631940006por
dc.description.resumoA categoria de gênero foi introduzida nas ciências humanas no século XX como uma chave de interpretação, por influência das teorias feministas (SCOTT, 2019), para compreender como se estabeleceram relações de poder entre homens e mulheres nos diferentes tempos e espaços. Entretanto, há tradições em que a divisão que se entende ocidentalmente como gênero não é binária. Essas tradições, muitas nativas e não ocidentais, por vezes compreendem um terceiro ou múltiplos gêneros para sujeitos que ocupam distintas funções sociais. Parece ser este o caso das chamadas muxes, consideradas um terceiro gênero que ocorre no município indígena de Juchitán de Zaragoza, no México. Ora, partindo do pressuposto de que as concepções de gênero podem ser distintas ao longo do tempo e também no espaço, questiona-se: é possível pensar os gêneros para além de uma perspectiva binária? Usando a concepção de “trialética” do espaço proposta por Henri Lefebvre, conectando os espaços percebido, concebido e vivido trabalhou-se com fontes bibliográficas e iconográficas nos momentos da pesquisa, divididos em duas etapas fundamentais: levantamento de fontes e aplicações. A discussão conceitual visou refletir sobre a questão da colonialidade e suas possíveis contribuições para a crescente área de geografia e gênero. Em seguida, foi feito um levantamento sobre os gêneros não binários e não ocidentais encontrados na bibliografia e, considerando sua distribuição espacial ao redor do globo, produziu-se uma tabela para apreender a amplitude de dados obtidos. Por fim, adentrou-se na região do Istmo de Tehuantepec para compreender como se insere no contexto contemporâneo o chamado “terceiro gênero” mexicano das muxes, o qual não se encaixa no modelo binário e possui especificidades quanto aos papéis sociais que os sujeitos devem exercer na comunidade. Conclui-se que vinculadas à ancestralidade indígena, à dinâmica de festividades juchitecas e ao sistema de reciprocidade social, as muxes estão nas fronteiras entre o tradicional e o projeto colonialista, resistindo como espaços de existência e, conforme Lefebvre, produzindo um espaço diferencial.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANApor
dc.publisher.addressCâmpus Sorocabapor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/0457602425911721por
dc.publisher.courseGeografia - GeoL-Sopor


Files in this item

Thumbnail
Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil
Except where otherwise noted, this item's license is described as Attribution-NoDerivs 3.0 Brazil