Show simple item record

dc.contributor.authorFerreira Junior, Paulo
dc.date.accessioned2021-12-17T21:11:28Z
dc.date.available2021-12-17T21:11:28Z
dc.date.issued2021-11-05
dc.identifier.citationFERREIRA JUNIOR, Paulo. O paradoxo do sexo: a sexualidade no pensamento de Jean-Jacques Rousseau. 2021. Tese (Doutorado em Filosofia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15381.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15381
dc.description.abstractThe aim of this work is to investigate the theme of sexuality in Rousseau's thought. The Genevan philosopher is often accused of paradox and his work of containing problems of unity. These characteristics, however, constitute an advantage to reflect the sexual issue in all its complexity. Rousseau sometimes stands as a defender of morals and virtue, and criticizes the sexual customs of his time, notably in his considerations of romance and theater in the Letter to d'Alembert and in the Preface to Julie, or The New Heloise. Rousseau also considers sexuality to be an important element in his anthropological theory. In the Discourse on Inequality, sex singles out the wild, as it distinguishes it from civilian man and other animals. Together with freedom and perfectibility, sex is a constitutive element of human nature that must be considered in the process of socialization of the species. In Emile, sexuality operates as a kind of catalyst for sociability. Sexual maturity is used by the preceptor as a pedagogical instrument through which he manages the birth of social passions and modulates the student's moral character. Still in Emile, Rousseau elaborates a theory of sexual difference in which the oblique experience of female sexual desire is a fundamental element to understand the union between the sexes in terms of an agreement. Rousseau defends modesty as something natural to women, which makes him one of the authors most criticized by the feminist reception. But Rousseau is a complex author and his work is full of nuances. In The New Heloise, through a female character, Rousseau can question whether the soul has a sex and relativize the sexual difference. In Confessions, by taking the narrative of sexual experience as a privileged place for autobiographical discourse, Rousseau ends up offering a concrete example of an individual in which his relationship with sexuality is more complex than the theory of sexual difference supposes. Still in the autobiographical text, Rousseau reports his passion for botany, a science with which he identifies and which acquires supplement value. If in man, sex is a singularity that becomes more complex and becomes a moral problem, in plants, sex is simple and plural, precisely because it is free from morality. In a nutshell, whether as a critic, as a theorist or as a writer, sexuality is a theme of Rousseau's thought, whose variety of discourses, and even paradoxes, corroborates to reflect the theme in all its complexity.eng
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectSexualidadepor
dc.subjectSociabilidadepor
dc.subjectParadoxopor
dc.subjectRousseaupor
dc.subjectSexualityeng
dc.subjectSociabilityeng
dc.subjectParadoxeng
dc.titleO paradoxo do sexo: a sexualidade no pensamento de Jean-Jacques Rousseaupor
dc.title.alternativeThe paradox of sex: sexuality in Jean-Jacques Rousseau's thoughteng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Nascimento, Luís Fernandes dos Santos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3654785629696808por
dc.description.resumoO objetivo deste trabalho é investigar o tema da sexualidade no pensamento de Rousseau. O filósofo genebrino é frequentemente acusado de paradoxo e sua obra de conter problemas de unidade. Essas características, porém, constituem uma vantagem para refletir a questão sexual em toda sua complexidade. Rousseau às vezes se coloca como um defensor da moral e da virtude, e critica os costumes sexuais de seu tempo, notadamente, em suas considerações sobre o teatro e o romance na Carta a d’Alembert e no Prefácio da Nova Heloísa. Rousseau também considera a sexualidade como um elemento fundamental em sua teoria antropológica. No Discurso sobre a desigualdade, o sexo singulariza o selvagem, pois o distingue do homem civil e dos demais animais. Juntamente à liberdade e à perfectibilidade, o sexo é um elemento constitutivo da natureza humana que deve ser considerado no processo de socialização da espécie. No Emílio, a sexualidade opera como uma espécie de catalisador da sociabilidade. O amadurecimento sexual é utilizado pelo preceptor como um instrumento pedagógico por meio do qual ele administra o nascimento das paixões sociais e modula o caráter moral do aluno. Ainda no Emílio, Rousseau elabora uma teoria da diferença sexual em que a experiência oblíqua do desejo sexual feminino é um elemento fundamental que permite compreender a união entre os sexos nos termos de um acordo. Rousseau defende o pudor como algo natural à mulher, e isso o torna um dos autores mais criticados pela recepção feminista. Mas o filósofo genebrino é um autor complexo e sua obra cheia de nuanças. Na Nova Heloísa, por meio de uma personagem feminina, Rousseau pode questionar se a alma tem um sexo e relativizar a diferença sexual. Nas Confissões, ao tomar a narrativa da experiência sexual como um lugar privilegiado para o discurso autobiográfico, Rousseau acaba por oferecer um exemplo concreto de um indivíduo em que sua relação com a sexualidade é mais complexa e problemática do que supõe a sua teoria. Ainda no registro autobiográfico, Rousseau relata a paixão pela botânica, ciência com a qual se identifica e que adquire um valor suplementar. Ora, se no homem, o sexo é uma singularidade que se complexifica e se torna um problema moral, nas plantas, o sexo é simples e plural, justamente porque está livre da moralidade. Em suma, seja como crítico, como teórico ou como escritor, a sexualidade é um tema do pensamento de Rousseau, cuja variedade de discursos, e mesmo os paradoxos, contribuem para refletir sobre o tema em toda a sua complexidade.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofia - PPGFilpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA::HISTORIA DA FILOSOFIApor
dc.description.sponsorshipIdFAPESP: 2016/15632-0por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/8223256562639584por


Files in this item

Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Except where otherwise noted, this item's license is described as Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil