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dc.contributor.authorMoreno, Carolina Serrati
dc.date.accessioned2022-05-04T23:33:24Z
dc.date.available2022-05-04T23:33:24Z
dc.date.issued2022-04-29
dc.identifier.citationMORENO, Carolina Serrati. Expressões de resiliência oculta em adolescentes vítimas de exploração sexual. 2022. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/16031.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/16031
dc.description.abstractGiven the complexity of the phenomenon of sexual exploitation of children and adolescents, it is important that the different sciences engage in confronting and understanding the mechanisms that support the perpetuation of this practice. Similarly, investment by the scientific community is deemed necessary in relation to the identification of protective factors and resilience processes present in the lives of victims subjected to the exploitative and degrading market of the sex industry. This research started from the hypothesis that adolescents in situations of sexual exploitation, because they do not access efficient programs and because they come from extremely adverse contexts, may resort to sexual exploitation as a strategy to ensure mental health and personal positivity. In other words, because they are in a condition of subordination and social abandonment, they extract social and psychological resources from sexual exploitation to trigger unconventional resilience processes. Based on these arguments, the general objective of this study was to verify the manifestation of processes of hidden resilience with adolescents with a history of involvement in situations of sexual exploitation. The research was qualitative, in a transversal period and from the multiple case study modality. The fieldwork was carried out with two female adolescents who were victims of sexual exploitation, as well as two professionals who attended to them in medium and high complexity services of the Unified Social Assistance System (SUAS). Two semi-structured interview scripts were used. All dialogues that emerged in the field work were recorded on a digital device and subsequently submitted to the transcription process in full. Data interpretation took place through content analysis. The data obtained were divided into four categories, namely: Relationship with the Mother”, “Affective-Sexual Dimension and Corporeality”, “Substance Abuse and Chemical Dependence” and “Repercussions of Sexual Exploitation and Social Vulnerability on Mental Health”. Such categories refuted the initial hypotheses of the investigation. In summary, it was not evidenced in the data that the adolescents extracted resources that favored development from sexual exploitation. On the contrary, the research revealed exposure to numerous risk factors associated with sexual exploitation, and their recruitment into this exploratory network intensified the participants' vulnerability and, in a way, affected the adolescents' mental health. This report presents the main implications of the empirical study, describes the limitations and points to new investigative questions that may arise from the present study.eng
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectExploração sexualpor
dc.subjectResiliência ocultapor
dc.subjectResiliênciapor
dc.subjectFatores de proteçãopor
dc.subjectAdolescênciapor
dc.titleExpressões de resiliência oculta em adolescentes vítimas de exploração sexualpor
dc.title.alternativeHidden resilience in the lives of adolescents exposed to sexual exploitationeng
dc.typeTCCpor
dc.contributor.advisor1Pessoa, Alex Sandro Gomes
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4333565964821090por
dc.description.resumoDada a complexidade do fenômeno da exploração sexual de crianças e adolescentes, é importante que as diversas ciências se engajem no enfrentamento e na compreensão dos mecanismos que corroboram para a perpetuação dessa prática. Similarmente, entende-se necessário o investimento da comunidade científica em relação à identificação dos fatores de proteção e dos processos de resiliência presentes na vida das vítimas submetidas ao mercado exploratório e degradante da indústria sexual. Nesta pesquisa partiu-se da hipótese que adolescentes em situação de exploração sexual, por não acessarem programas eficientes e por serem provenientes de contextos extremamente adversos, podem recorrer à exploração sexual como estratégia de assegurar saúde mental e positividade pessoal. Em outros termos, por estarem numa condição de subalternidade e abandono social, extraem recursos sociais e psicológicos da exploração sexual para o acionamento de processos de resiliência não convencionais. Com base nesses argumentos, o objetivo geral deste estudo foi verificar a manifestação de processos de resiliência oculta com adolescentes com histórico de envolvimento em situações de exploração sexual. A pesquisa foi qualitativa, em período transversal e a partir da modalidade de estudo de casos múltiplos. O trabalho de campo foi realizado com duas adolescentes, do sexo feminino, que foram vítimas de exploração sexual, bem como duas profissionais que as atendiam em serviços de média e alta complexidade do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Utilizou-se dois roteiros de entrevistas semiestruturadas. Todos os diálogos que emergirem no trabalho de campo foram gravados em aparelho digital e, posteriormente, submetidos ao processo de transcrição na íntegra. A interpretação dos dados ocorreu por meio da análise de conteúdo. Os dados obtidos foram divididos em quatro categorias, sendo elas: Relacionamento com a Mãe”, “Dimensão Afetivo-Sexual e Corporeidade”, “Abuso de Substância e Dependência Química” e “Repercussões da Exploração Sexual e Vulnerabilidade Social na Saúde Mental”. Tais categorias refutaram as hipóteses iniciais da investigação. Sumariamente, não foi evidenciado nos dados que as adolescentes extraíram da exploração sexual recursos que favoreceram o desenvolvimento. Pelo contrário, a pesquisa revelou exposição a inúmeros fatores de risco associados à exploração sexual, sendo que o recrutamento delas nessa rede exploratória intensificou a vulnerabilidade das participantes e, de certa forma, afetou a saúde mental das adolescentes. Este relatório apresenta as principais implicações do estudo empírico, descreve as limitações e aponta para novas questões investigativas que podem surgir a partir do presente estudo.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANOpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIALpor
dc.description.sponsorshipId2019/15248-4, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/8406069129648155por
dc.publisher.coursePsicologia - Psipor


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