Show simple item record

dc.contributor.authorSilva, Paula Affonso de Araujo
dc.date.accessioned2022-05-10T12:03:04Z
dc.date.available2022-05-10T12:03:04Z
dc.date.issued2022-03-10
dc.identifier.citationSILVA, Paula Affonso de Araujo. 'É na terra e no mar que tá nossa subsistência': resistência caiçara na Baía dos Castelhanos, Ilhabela. 2022. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/16099.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/16099
dc.description.abstractThis dissertation's objective was to make an ethnography of the relationships established between the caiçara communities of Baía dos Castelhanos, in the archipelago municipality of Ilhabela, and the various constraints to their way of life. Since the second half of the 20th century, especially after the creation of Ilhabela's State Park (PEIb), a series of documents and regulations have crossed the lives and possibilities of maintaining the caiçaras on lands they have occupied for over 200 years. The legal restrictions subsequent to the Park's creation were simultaneous to the intensification of real estate speculation, land grabbing and tourism, which significantly altered the environment and the caiçara way of life. At sea, other difficulties are imposed on the caiçaras, namely: exploration technologies that allow trawlers to leave the sea clean, exploration platforms in ultra-deep waters, presence of large oil tankers and the Route 1 gas pipeline that skirts the archipelago and drives part of pre-salt production to the Treatment Unit on the continent. Fishing is one of the activities whose regulation demanded the composition of new strategies and rearrangements of traditional practices, becoming, from the caiçaras' perspective, the last element giving meaning to their collective existence. Following local terms and evaluations, the caiçara way of resistance is operationalized in two forms: on land, through the incorporation of the papers’ logic, and at sea, through fishing techniques.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectCaiçaraspor
dc.subjectUnidades de conservaçãopor
dc.subjectPovos tradicionaispor
dc.subjectPescapor
dc.subjectAntropologiapor
dc.subjectAnthropologyeng
dc.subjectConservation unitseng
dc.subjectFishingeng
dc.title'É na terra e no mar que tá nossa subsistência': resistência caiçara na Baía dos Castelhanos, Ilhabelapor
dc.title.alternative‘It's on land and at sea that our livelihood is’: caiçara resistance in Baía dos Castelhanos, Ilhabelaeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Villela, Jorge Luiz Mattar
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8301325600502054por
dc.description.resumoO objetivo desta dissertação foi etnografar as relações estabelecidas entre as comunidades caiçaras da Baía dos Castelhanos, no município-arquipélago de Ilhabela, e os diversos constrangimentos ao seu modo de vida. Desde a segunda metade do século XX, especialmente após a criação do Parque Estadual de Ilhabela (PEIb), uma série de documentos e normativas atravessam as vidas e as possibilidades de manutenção dos caiçaras nas terras que ocupam há mais de 200 anos. As restrições legais subsequentes à criação do Parque foram simultâneas à intensificação da especulação imobiliária, da grilagem de terras e do turismo, que alteraram significativamente o ambiente e o modo de vida caiçara. No mar, outras dificuldades se impõem aos caiçaras, a saber: as tecnologias de exploração que permitem as traineiras deixarem o mar limpo, as plataformas de exploração em águas ultraprofundas, a presença de grandes navios petroleiros e do gasoduto Rota 1 que contorna o arquipélago e conduz parte da produção do Pré-Sal até a Unidade de Tratamento no continente. A pesca é uma das atividades cuja regulação demandou a composição de novas estratégias e rearranjos das práticas tradicionais, tornando-se, na perspectiva dos caiçaras, o último elemento a conferir sentido para sua existência coletiva. Seguindo os termos e avaliações locais, o modo caiçara de resistência é operacionalizado de duas formas: na terra, pela incorporação da lógica dos papéis e no mar, pelas técnicas de pesca.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGASpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIA::ANTROPOLOGIA RURALpor
dc.description.sponsorshipIdCAPES: Código de Financiamento 001por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/4144292372070656por


Files in this item

Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Except where otherwise noted, this item's license is described as Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil