Fatores psicossociais e satisfação no trabalho de servidores públicos do ensino superior
Abstract
O objetivo deste estudo foi investigar os fatores psicossociais mais sensíveis à
satisfação no trabalho de servidores públicos do ensino superior de uma universidade federal do interior do estado de São Paulo, Brasil. Por meio de análise
qualitativa e regressão estatística relacionou-se fatores sociodemográficos e
referentes ao contexto organizacional com as três dimensões da satisfação no
trabalho apresentadas no questionário S20/23. Destacaram-se como determinantes da satisfação no trabalho: iluminação, higiene e salubridade, ambiente
e espaço físico, relações com chefias, autonomia e supervisão; e da insatisfação no trabalho: oportunidades de fazer o que gosta, climatização, ventilação,
formas de negociações de benefícios, igualdade de tratamento e sentido de
justiça, modo como são cumpridos as normas legais e os acordos coletivos
e, por fim, o apoio recebido das instâncias superiores. Também se comprovou
estatisticamente fortes correlações: a) trabalho monótono relacionado com
baixa satisfação intrínseca; b) estado civil “separado/divorciado”, tempo de
serviço na função, ausência de trabalho monótono e liderança democrática,
relacionadas positivamente à satisfação com as relações hierárquicas; c) liderança autoritária relacionada à insatisfação com as relações hierárquicas. Os
resultados obtidos confirmam a teoria de que a satisfação no trabalho deve ser
analisada por meio de uma abordagem interacionista. The objective of this study was to investigate the most sensitive psychosocial
factors to job satisfaction among public servants in higher education at a federal university in the interior of the state of São Paulo, Brazil. Through qualitative
analysis and statistical regression, sociodemographic and organizational context factors were related to the three dimensions of job satisfaction presented
in the S20/23 questionnaire. The following factors appeared as determinants of
job satisfaction: lighting, hygiene and health, environment and physical space,
relationships with managers, autonomy and supervision; and as job dissatisfaction: opportunities to do what you like, air conditioning, ventilation, ways of
negotiating benefits, equal treatment and a sense of justice, how legal rules and
collective agreements are complied and, finally, the support received from higher
authorities. Strong correlations were also statistically found for: a) monotonous
work related to low intrinsic satisfaction; b) “separated / divorced” marital status, length of service, absence of monotonous work and democratic leadership,
positively related to satisfaction with hierarchical relationships; c) authoritarian
leadership related to dissatisfaction with hierarchical relationships. The results
obtained confirm the theory that job satisfaction should be analyzed through an
interactionist approach. El objetivo de este estudio fue investigar los factores psicosociales más sensibles a la satisfacción laboral de los servidores públicos de la educación superior
en una universidad federal del interior del estado de São Paulo, Brasil. Mediante
análisis cualitativo y regresión estadística, los factores sociodemográficos y los
relacionados con el contexto organizacional se relacionaron con las tres dimensiones de satisfacción laboral presentadas en el cuestionario S20/23. Se destacaron como determinantes de la satisfacción laboral: iluminación, higiene y
salud, medio ambiente y espacio físico, relaciones con los gerentes, autonomía
y supervisión; e insatisfacción laboral: oportunidades para hacer lo que te gusta,
aire acondicionado, ventilación, formas de negociación de beneficios, igualdad
de trato y sentido de justicia, cómo se cumplen las normas legales y los convenios colectivos y, finalmente, el apoyo recibido de las autoridades superiores.
También hubo correlaciones estadísticamente fuertes: a) trabajo monótono relacionado con baja satisfacción intrínseca; b) estado civil “separado / divorciado”,
antigüedad en el cargo, ausencia de trabajo monótono y liderazgo democrático,
positivamente relacionados con la satisfacción con las relaciones jerárquicas; c)
liderazgo autoritario relacionado con la insatisfacción con las relaciones jerárquicas. Los resultados obtenidos confirman la teoría de que la satisfacción laboral
debe analizarse a través de un enfoque interaccionista.
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