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dc.contributor.authorBezerra, Vandicley Pereira
dc.date.accessioned2024-02-05T17:52:35Z
dc.date.available2024-02-05T17:52:35Z
dc.date.issued2023-12-20
dc.identifier.citationBEZERRA, Vandicley Pereira. As experiências dos estudantes indígenas no curso de medicina na Universidade Federal de São Carlos. 2024. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/19193.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/19193
dc.description.abstractThe objective of this research was to understand the profile of indigenous medical students, their historical trajectory, and experiences related to their persistence in the institution. A quantitative-qualitative research approach was employed. The study involved mapping the indigenous students who entered from 2007 to 2023 using institutional documents. Individual contact was made through social media and phone calls, inviting them to participate in the research. Fifteen indigenous students who entered through the supplemental slot were identified. Twelve participants were included in the research, utilizing questionnaires, individual interviews, and group discussions.Over the 16 years of affirmative actions, 15 indigenous students entered the medicine program through the supplemental slot, and no indigenous students were admitted through Law No. 12,711/2012, which establishes quotas in federal universities. The entrants ranged in age from 17 to 42 years, with 10 men and 5 women, including three with children. In terms of origin, 9 were from Pernambuco, 2 from the Amazonas, 2 from Espírito Santo, 1 from Acre, 1 from Alagoas, and 1 from São Paulo. They represented various indigenous groups, including Pankará, Jeripancó, Xucuru de Cimbres, Huni-Kuin, Tikuna, Tariano, Tupinikim, Pankararu, Atikum-Umã, and Xucuru de Ororubá. Six of the entrants completed the program, 6 are currently in the undergraduate program, and 3 withdrew before graduating.Based on the interviews, four categories of analysis were established: motivations for entering the program, challenges in medical school, experiences of withdrawal, and persistence in undergraduate studies. Motivations for studying medicine at the institution varied and included personal development, commitment to the community, and the opportunity to enter the institution due to affirmative actions. Described challenges encompassed issues related to the course's methodology, weaknesses in basic education, separation from family, and economic challenges. Participants recounted moments when they considered dropping out but highlighted various strategies for persistence, such as institutional support through scholarships, pedagogical guidance, faculty supportive of the indigenous cause, fellow indigenous students, and the indigenous collective within the institution.eng
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectPopulação indígenapor
dc.subjectSaúde das populações indígenaspor
dc.subjectEnsino superiorpor
dc.subjectAções afirmativaspor
dc.subjectEducação Médicapor
dc.subjectIndigenous populationeng
dc.subjectIndigenous population healtheng
dc.subjectHigher educationeng
dc.subjectAffirmative actionseng
dc.subjectMedical Educationeng
dc.titleAs experiências dos estudantes indígenas no curso de medicina na Universidade Federal de São Carlospor
dc.title.alternativeThe experiences of indigenous students in the medicine course at the Federal University of São Carloseng
dc.typeTCCpor
dc.contributor.advisor1Oliveira, Gustavo Nunes de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/7251529056542414por
dc.contributor.advisor-co1Luna, Willian Fernandes
dc.contributor.advisor-co1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1860768963636452por
dc.description.resumoHistoricamente as escolas médicas são compostas, em sua maioria, por pessoas brancas e de classe social mais favorecida e com pouca presença de indígenas. No Brasil, no século XXI, estratégias foram sendo criadas a partir de demandas do movimento indígena, culminando com a implantação de ações afirmativas em algumas universidades, como na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Dessa forma, desde 2007, todos os cursos de graduação presenciais da UFSCar possuem uma vaga extra destinada a indígena, por meio de vestibular específico. Assim, no curso de graduação em medicina tem havido a presença de estudantes indígenas, ocupando espaços em que anteriormente essa presença era ínfima. Neste contexto, o curso de medicina da UFSCar recebe a cada ano um estudante indígena, proveniente de várias regiões do Brasil. O objetivo dessa pesquisa foi compreender o perfil dos indígenas, estudantes de Medicina, a trajetória histórica e as vivências relacionadas à permanência no curso da instituição. Fez-se uma pesquisa de abordagem quanti-qualitativa. Realizou-se o mapeamento dos indígenas que ingressaram de 2007 a 2023, por meio de documentos institucionais. Efetuou-se contato individual, via redes sociais e telefone, com convite para participar da pesquisa. Foram mapeados 15 indígenas ingressantes. Totalizaram-se 12 participantes da pesquisa, com utilização de questionário, entrevistas individuais e roda de conversa. Nos 16 anos de ações afirmativas, 15 indígenas ingressaram, por meio da vaga suplementar, no curso de Medicina. Não houve ingresso de indígenas por meio da Lei nº 12.711/2012, lei de cotas em universidades federais. Os ingressantes tinham idade entre 17 a 42 anos, sendo 10 homens e 5 mulheres, três deles com filhos. Quanto à origem, 9 de Pernambuco, 2 do Amazonas, 2 do Espírito Santo, 1 do Acre, 1 de Alagoas e 1 de São Paulo. Dos povos: Pankará, Jeripancó, Xucuru de Cimbres, Huni-Kuin, Tikuna, Tariano, Tupinikim, Pankararu, Atikum-Umã e Xucuru de Ororubá. Concluíram o curso 6 dos ingressantes, 6 estão atualmente na graduação e 3 se desligaram antes de se graduarem. A partir das entrevistas, foram estabelecidas quatro categorias de análise: motivações para ingresso no curso; dificuldades na escola médica; experiências de desistência e permanência na graduação. As motivações para estudar medicina na instituição foram diversas, sendo citados o desejo de desenvolvimento pessoal, o compromisso com a comunidade e a possibilidade de adentrar à instituição devido às ações afirmativas. Dentre as dificuldades, foram descritas as relacionadas à metodologia do curso, à fragilidade na formação básica, ao distanciamento da família e às econômicas. Descreveram momentos em que pensaram em desistir do curso, mas destacaram que algumas foram as estratégias de permanência, como: apoio institucional por meio de bolsas, acompanhamento pedagógico, professores apoiadores da causa indígena, outros indígenas do curso e o coletivo de indígenas da instituição.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::SAUDE COLETIVA::SAUDE PUBLICApor
dc.description.sponsorshipId2021/07526-4por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttps://lattes.cnpq.br/7522839501745518por
dc.publisher.courseMedicina - Medpor
dc.contributor.authororcidhttps://orcid.org/0000-0002-6641-8915por
dc.contributor.advisor1orcidhttps://orcid.org/0000-0002-2148-2673por
dc.contributor.advisor-co1orcidhttps://orcid.org/0000-0003-2314-128Xpor


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