Mostrar registro simples

dc.contributor.authorPerin, João Pedro Ferreira
dc.date.accessioned2024-07-19T16:36:54Z
dc.date.available2024-07-19T16:36:54Z
dc.date.issued2024-06-14
dc.identifier.citationPERIN, João Pedro Ferreira. “A gente se vira nas entregas”: experiências de trabalho dos cicloentregadores à luz do discurso empreendedor. 2024. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/20183.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/20183
dc.description.abstractAu milieu des récentes évolutions impliquant l'intensification de la flexibilité des relations et des contrats de travail, associée à l'impératif d'une rationalité entrepreneuriale comme moyen de justifier les modes d'être et de vivre dans le monde d'aujourd'hui, la plateformisation du travail se consolide de plus en plus. Le travail sur plateforme correspond aux activités qui sont médiées, organisées et régies par le biais de plateformes numériques. Ces dernières années, plusieurs villes brésiliennes ont vu apparaître des livreurs à vélo via des applications, plus connus sous le nom de livreurs à vélo. Cette catégorie est principalement composée de jeunes noirs et périphériques. Dans ce contexte, cette étude vise à comprendre et analyser comment l'entrepreneuriat est assimilé et utilisé en tant que stratégie construite, redéfinie et expérimentée par les livreurs à vélo dans la municipalité de São Paulo-SP. Cette recherche a été menée auprès des livreurs par application dans la capitale pauliste, en se concentrant sur un groupe de cyclistes livreurs près de la Praça da República. L'étude, d'ethnographie, a impliqué une observation participante et des entretiens approfondis, analysant les trajectoires des interviewés. Les résultats indiquent qu'une partie significative des livreurs à vélo rejette les relations de travail dont le cadre normatif est l'emploi salarié (contrat de travail). Cet horizon d'attentes est construit autour de la perception de liberté et d'autonomie, ce qui signifie objectivement la possibilité de définir ses propres horaires de travail, perçue de manière positive. Pour eux, l'idée de l'entrepreneuriat a une valorisation positive et représente une possibilité réelle de vie et de travail compatible avec leurs valeurs. Les livreurs à vélo assimilent la culture entrepreneuriale à travers un ensemble de pratiques et de valeurs qui forment une éthique de la débrouillardise, développée tout au long de leurs trajectoires de vie complexes, marquées par des environnements incertains, rares et parfois violents. Cela conduit à des interprétations variées du discours entrepreneurial, l'adaptant à leurs besoins quotidiens pour atteindre des objectifs spécifiques et planifier des stratégies financières et des projets d'avenir.fre
dc.description.abstractAmidst the recent changes involving the intensification of labor relations and contracts flexibility, coupled with the imperative of an entrepreneurial rationality as a means of justifying ways of being and living in the world today, the platformization of work is increasingly consolidating. Platform work corresponds to activities that are mediated, organized, and governed through digital platforms. In recent years, the scenario in several Brazilian cities has witnessed the emergence of bicycle delivery riders through applications, better known as bike couriers. This category is predominantly composed of young black and peripheral individuals. In this context, this study aims to understand and analyze how entrepreneurship is assimilated and utilized as a constructed, redefined, and experienced strategy by bike couriers in the city of São Paulo-SP. This investigation was conducted among application delivery riders in the capital, focusing on a group of cycle couriers near Praça da República. The ethnographic study involved participant observation and in-depth interviews, analyzing the trajectories of the interviewees. The results indicate that a significant portion of bicycle couriers rejects labor relations in which the normative scenario is wage employment (formal employment). This horizon of expectations is built around the perception of freedom and autonomy, which objectively means the possibility to define their own working hours, viewed positively. For them, the idea of entrepreneurship has a positive valuation and represents a real possibility for a life and work compatible with their values. Bike couriers assimilate entrepreneurial culture through a set of practices and values that form an ethic of get by, developed throughout their complex life trajectories, marked by uncertain, scarce, and sometimes violent environments. This leads to varied interpretations of entrepreneurial discourse, adapting it to their daily needs to achieve specific goals and plan financial strategies and future projects.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectCicloentregadorespor
dc.subjectEmpreendedorismopor
dc.subjectJuventudepor
dc.subjectTrajetórias de vidapor
dc.subjectTrabalho plataformizadopor
dc.subjectViraçãopor
dc.subjectLivreurs à vélofre
dc.subjectEntrepreneuriatfre
dc.subjectJeunessefre
dc.subjectStratégies de viefre
dc.subjectTravail sur plateformefre
dc.subjectDébrouillefre
dc.subjectBike courierseng
dc.subjectEntrepreneurshipeng
dc.subjectYoutheng
dc.subjectLife trajectorieseng
dc.subjectPlatformized workeng
dc.subjectGet byeng
dc.title“A gente se vira nas entregas”: experiências de trabalho dos cicloentregadores à luz do discurso empreendedorpor
dc.title.alternative"On se débrouille avec les livraisons": expériences de travail des livreurs à vélo à la lumière du discours entrepreneurialfre
dc.title.alternative"We get by in the deliveries": work experiences of bicycle couriers in light of the entrepreneurial discourseeng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Pires, Aline Suelen
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8860270341724853por
dc.description.resumoEm meio às recentes mudanças que envolvem a intensificação da flexib ilização de relações e contratos de trabalho, junto ao imperativo de uma racionalidade empreendedora como via de justificação dos modos de ser e de viver no mundo hoje, a plataformização do trabalho vem se consolidando cada vez mais. O trabalho de plataformas corresponde às atividades que são mediadas, organizadas e governadas por meio de plataformas digitais. Nos últimos anos, o cenário de diversas cidades brasileiras vem contando com as figuras dos entregadores ciclistas por aplicativo, mais conhecidos como cicloentregadores. Tal categoria é formada, majoritariamente, por jovens negros e periféricos. Neste contexto, este estudo pretende compreender e analisar como o empreendedorismo é assimilado e utilizado como estratégia construída, ressignificada e experimentada por cicloentregadores no município de São Paulo-SP. Esta investigação foi conduzida junto a entregadores por aplicativo na capital paulista, focando em um grupo de cicloentregadores próximo à Praça da República. O estudo, de cunho etnográfico, envolveu observação flutuante e entrevistas em profundidade, analisando as trajetórias dos entrevistados. Os resultados apontam que uma parte significativa dos entregadores de bicicleta rejeita relações de trabalho cujo cenário normativo é o emprego assalariado (carteira assinada). Este horizonte de expectativas é construído em torno da percepção de liberdade e autonomia, que, objetivamente, significa a possibilidade definir seus próprios horários de trabalho, o que é visto de forma positiva. Para eles, a ideia de empreendedorismo tem uma valoração positiva e representa uma possibilidade real de vida e trabalho compatível com seus valores. Os cicloentregadores assimilam a cultura empreendedora a partir de um conjunto de práticas e valores que formam uma ética da viração, desenvolvida ao longo de suas complexas trajetórias de vida, marcadas por ambientes incertos, escassos e, por vezes, violentos. Isso leva a interpretações variadas do discurso empreendedor, adaptando-o às suas necessidades diárias para atingir metas específicas e planejar estratégias financeiras e projetos de futuro.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologia - PPGSpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIApor
dc.description.sponsorshipIdProcesso nº 2021/13376-5, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.description.sponsorshipIdProcesso nº 88887.673127/2022-00, Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/6043529633287444por
dc.contributor.authororcidhttps://orcid.org/0000-0001-7045-7397por
dc.contributor.advisor1orcidhttps://orcid.org/0000-0001-5932-1050por


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples

Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Exceto quando indicado o contrário, a licença deste item é descrito como Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil