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dc.contributor.authorMorel, Kátila Kristhina Kormann
dc.date.accessioned2016-06-02T20:11:02Z
dc.date.available2013-11-19
dc.date.available2016-06-02T20:11:02Z
dc.date.issued2013-10-02
dc.identifier.citationMOREL, Kátila Kristhina Kormann. Da impotência à impossibilidade: a escrita do objeto a na pornografia de Hilda Hilst. 2013. 82 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2013.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/4720
dc.description.abstractIn 1990, Hilda Hilst announces she would be leaving serious literature and would write pornografphy to earn money and readers. However, since the 1970s, there is in her speech a declared tension between what she writes and what editors and readers would like her to write. From the viewpoint of lacanian psychoanalysis, it can be said that in this speech is in question the attempt always impossible of satisfying the demand of the Other. Such discourse permeates the work of Hilda Hilst, so much so that her first prose tale, "Fluxo", has writing as a theme and as in line with his speech, the character Ruiska, writer, is also trying to satisfy the demand of the Other. Faced with this impasse between what he would like to write and what the editor required, Ruiska succumbs and goes mad. When Hilda Hilst announces she would write porn, she seems to have yielded to the pleas of publishers and would offer the target-object, object demanded. Various aspects of pornography make it operate via the sense, leading to an enjoyment of sense and thus getting the level of demand. However, Hilda Hilst, in the book O caderno rosa de Lori Lamby , subverts the usual procedures of pornography that would take this to operate via the sense, making her pornographic writing operate by way of the enjoyment out-of-sense, making an edge to the actual passing of impotence and inability for allowing something that meshes of desire. Thus, Hilda Hilst´s pornography now functions as an anal object a, double-face, which seems to have the brightness agalma, but which is actually garbage.eng
dc.description.sponsorshipFinanciadora de Estudos e Projetos
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectLiteratura - psicologiapor
dc.subjectPsicanálisepor
dc.subjectHilst, Hilda, 1930-2004por
dc.subjectEscritapor
dc.subjectPornografiapor
dc.subjectWrintingeng
dc.subjectPornographyeng
dc.subjectPsychoanalysiseng
dc.titleDa impotência à impossibilidade: a escrita do objeto a na pornografia de Hilda Hilstpor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Alves-Bezerra, Wilson
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1602719736498812por
dc.description.resumoNa década de 1990, Hilda Hilst anuncia que abandonaria a literatura séria e passaria a escrever pornografia para ganhar dinheiro e leitores. Porém, desde a década de 1970, há em seu discurso, uma tensão declarada entre o que ela escreve e o que ela diz editores e leitores gostariam que ela escrevesse. A hipótese deste trabalho a partir da perspectiva da psicanálise lacaniana é que nesse discurso está em questão a tentativa sempre impossível de satisfazer a demanda do Outro, pois se fica na impotência diante dessa demanda. Tal discurso permeia a obra de Hilda Hilst, tanto que seu primeiro conto em prosa, Fluxo , tem a escrita como tema e, como que em consonância com seu discurso, o personagem Ruiska, escritor, também fica na impotência diante da demanda do Outro. Diante do impasse entre escrever o que gostaria e o que o editor exige, Ruiska sucumbe e enlouquece. Quando anuncia que passaria a escrever pornografia, Hilda Hilst parece ter cedido aos apelos dos editores e iria oferecer o objeto-visado, objeto de demanda. Diversos aspectos da pornografia fazem com que ela opere pela via do sentido, levando a um gozo do sentido e, portanto, ficando no nível da demanda. Contudo, Hilda Hilst, em O caderno rosa de Lori Lamby, subverte os procedimentos usuais da pornografia que a levariam a operar pela via do sentido, fazendo com que sua escrita pornográfica opere pela via do gozo fora-do-sentido, efetuando uma borda para o real, passando da impotência para a impossibilidade e possibilitando que se articule algo do desejo. Assim, discute-se neste trabalho o modo como a pornografia de Hilda Hilst passa a funcionar como um objeto a anal, dupla-face, que parece ter o brilho do agalma, mas que na verdade é o lixo.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Estudos de Literatura - PPGLitpor
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/5122520095282946por


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