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dc.contributor.authorSilva, Heraldo Aparecido
dc.date.accessioned2016-06-02T20:12:12Z
dc.date.available2008-06-27
dc.date.available2016-06-02T20:12:12Z
dc.date.issued2008-03-27
dc.identifier.citationSILVA, Heraldo Aparecido. O pêndulo entre a filosofia fundacionista e a cultura literária: uma interpretação da filosofia de Richard Rorty a partir da teoria poética de Harold Bloom. 2008. 181 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2008.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/4753
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectRorty, Richard, 1931-por
dc.subjectPragmatismopor
dc.subjectCultura literáriapor
dc.titleO pêndulo entre a filosofia fundacionista e a cultura literária: uma interpretação da filosofia de Richard Rorty a partir da teoria poética de Harold Bloompor
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Fonseca, Thelma Silveira da Mota Lessa da
dc.description.resumoO objetivo da tese é analisar a filosofia de Richard Rorty a partir da teoria poética de Harold Bloom. Na avaliação de Rorty, a Filosofia como atividade fundacionista deve ser substituída pela filosofia como atividade literária. Assim, tanto a epistemologia de tipo cartesiano quanto a filosofia analítica, compreendidas como atividades de fundamentação e legitimação do conhecimento, tenderiam ao desaparecimento e seriam substituídas pela conversação, compreendida como uma atividade dialógica livre e transcultural. Mostro que a redescrição, o principal expediente usado por Rorty ao tratar da filosofia, do pragmatismo e da cultura, pode ser interpretada como desleitura, um recurso literário revisionista que implica em apropriação (revisão), distorção (desvio) e correção (redirecionamento). Nessa perspectiva, primeiramente, são analisadas as relações entre o pragmatismo americano clássico de Peirce, James e Dewey, o neopragmatismo de Rorty e a interpretação de Bernstein que concebe a tradição pragmatista como narrativas em conflito. Em seguida, são analisadas as linhas gerais da filosofia de Rorty: a distinção entre filosofia sistemática e edificante, sua estratégia retórica de deslocamento dos problemas metafísicos e epistemológicos para o campo político, cultural e moral, sua utilização das noções de metáfora e sabedoria da incerteza e, ainda, sua multifacetada abordagem conceitual. Posteriormente, são analisadas sua utópica sociedade liberal democrática e sua tese fatalista de ascensão da Cultura Literária. Comparo as idéias de Bloom e Rorty e interpreto sua filosofia à luz da teoria poética. Defendo que a filosofia praticada por Rorty pode tanto personificar um pêndulo que oscila da crítica ao passado às projeções futuras quanto pode ser abrangida por ele. Finalmente, retomo sinteticamente a trajetória percorrida na tese e proponho que diante da impossibilidade de determinar com exatidão o desfecho da jornada do neopragmatista, é possível entrever uma encruzilhada entre os caminhos de Bloom e Rorty e, o resultado dessa conversação entre a filosofia rortyana e a crítica literária bloominiana, denomino de filosofia como conversação literária.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofia - PPGFilpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/1328012571835066por


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