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dc.contributor.authorViana, Milena de Barros
dc.date.accessioned2016-06-02T20:12:16Z
dc.date.available2010-09-03
dc.date.available2016-06-02T20:12:16Z
dc.date.issued2010-04-14
dc.identifier.citationVIANA, Milena de Barros. Mudanças nos conceitos de ansiedade nos séculos XIX e XX : da Angstneurose ao DSM-IV. 2010. 206 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2010.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/4780
dc.description.abstractAnxiety has been a well-studied subject for centuries. Nevertheless, as a circumscribed pathology, anxiety only appears in medical reports at the end of the 19th century, with the works of Sigmund Freud. From clinical observations, Freud detached Angstneurose ( anxiety neurosis ) from neurasthenia, also separating chronic anxiety from anxiety attacks. Although psychoanalytic classifications of anxiety were well-accepted until the mid 1900 s, in the following decades different factors contributed to re-orientate Psychiatry, particularly towards Biology. One important factor was the development of Psychopharmacology. With the so-called psychopharmacological revolution , which began in the 1960 s, the modern descriptive and operational - classifications of mental disorders appeared. The DSM-III (Diagnostic Statistical Manual of Mental Disorders, in its third version), published in 1980, inaugurates a new relationship between Psychiatry and Psychopathology, although its conception of mental disorder is not a very clear one. The birth of panic disorder as a nosological category is particularly related to this change in perspective, since it takes place from the pharmacological observation of the therapeutic effects of a new drug, imipramine. In this sense, the purpose of the present study is to investigate the concepts of anxiety adopted in Psychiatry, particularly from the second half of the 19th century until the development of the DSM-IV. At first, the present study will focus on the development of Angstneurose as a clinical entity, by Freud. For that, a brief examination of the clinical terms adopted to designate anxiety states before Freud s time will be performed. Also, the transformations of the Freudian ideas concerning anxiety will be discussed, from a conceptual and diagnostic stand point. In a second moment, the historical evolution of what the diagnostic manuals for mental disorders call anxiety disorders will be investigated, emphasizing the reorganization that these new classification systems bring to the understanding of the concept of anxiety. An attempt to establish a parallel between these new nosological entities and the Freudian categories will be performed. At last, possible points of intersection between Psychiatry and Psychoanalysis, which might contribute to a better understanding of mental phenomena, will be discussed, on the basis of Freud s incursions into Biology.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectPsicanálisepor
dc.subjectNeurociênciapor
dc.subjectAnsiedadepor
dc.subjectFreud, Sigmund, 1856-1939por
dc.subjectDarwin, Charles Robert, 1809-1882por
dc.titleMudanças nos conceitos de ansiedade nos séculos XIX e XX : da Angstneurose ao DSM-IVpor
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Simanke, Richard Theisen
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/5431145327759147por
dc.description.resumoA ansiedade tem sido objeto de interesse do pensamento ocidental há séculos. Entretanto, enquanto quadros patológicos, os chamados estados ansiosos apenas adquiriram proeminência na Psiquiatria, a partir dos trabalhos de Sigmund Freud, no final do século XIX. Ao estudar a ansiedade clínica, Freud separou a Angstneurose ( neurose de ansiedade ou neurose de angústia ) da neurastenia, e a ansiedade crônica, dos ataques de ansiedade. Embora as classificações clínicas propostas pela Psicanálise tenham sido relativamente bem aceitas no meio psiquiátrico até a primeira metade do século XX, nas décadas que se seguiram, alguns fatores contribuíram para reorientar o curso da Psiquiatria, em especial em direção à Biologia; dentre estes se destacam os avanços na área da psicofarmacologia. Com a chamada revolução psicofarmacológica, que tem seu início a partir da década de 60, constata-se o surgimento das abordagens nosográficas operacionais , em Psiquiatria, que permanecem até os nossos dias. Surgem, a partir daí, sistemas classificatórios padronizados como o DSM-III ( Diagnostic Statiscal Manual of Mental Disorders , em sua terceira versão), que irão inaugurar uma nova era de relações entre a Psiquiatria e a Psicopatologia, muito embora os modelos explicativos imanentes a estes sistemas nem sempre se encontrem explícitos. O nascimento do transtorno do pânico enquanto categoria nosográfica está intimamente ligado a esta mudança de perspectiva, tendo em vista que se dá a partir da observação dos efeitos terapêuticos de uma droga, a imipramina, sobre alguns dos sintomas do quadro clínico. Nesse sentido, o objetivo geral do presente trabalho será examinar criticamente alguns dos conceitos de ansiedade vigentes na Psiquiatria, em particular a partir da segunda metade do século XIX até a criação do DSM-IV, dando ênfase aos possíveis modelos teóricos encontrados, subjacentes às diferentes concepções. Em uma primeira etapa, o trabalho focalizará essencialmente o momento histórico fundamental da construção do diagnóstico de Angstneurose por Sigmund Freud. Para tanto, será traçado um breve histórico dos termos clínicos utilizados até a época de Freud e que de alguma maneira influenciaram o surgimento desta nova entidade nosológica. Serão discutidas também questões relativas às transformações sofridas pelo conceito freudiano de ansiedade, tanto segundo um critério diagnóstico quanto conceitual, a partir de uma análise dos principais textos de Freud sobre o tema. Em um segundo momento do trabalho, será dada atenção especial ao estudo da evolução histórica daquilo que os manuais de diagnóstico psiquiátrico têm chamado de transtornos de ansiedade , enfatizando a reorganização que estes novos sistemas classificatórios impuseram à compreensão dos fenômenos ansiosos. Um paralelo será também traçado entre as proposições iniciais de Freud e as novas entidades nosológicas, encontradas nos manuais de diagnóstico em Psiquiatria. Finalmente, serão discutidos possíveis pontos de interseção tendo por base a relação de Freud com a Biologia - entre as duas disciplinas hoje entendidas por alguns como tão diversas, Psicanálise e Psiquiatria, pontos que possam contribuir para uma compreensão mais ampla dos fenômenos mentais.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofia - PPGFilpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/3053794724319601por


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