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dc.contributor.authorMonteiro, Monica Aiub
dc.date.accessioned2016-06-02T20:13:05Z
dc.date.available2007-08-21
dc.date.available2016-06-02T20:13:05Z
dc.date.issued2006-05-04
dc.identifier.citationMONTEIRO, Monica Aiub. Causação mental e implicações psicoterapêuticas.. 2006. 116 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2006.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/4816
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectFilosofia da mentepor
dc.subjectCérebropor
dc.subjectPsicoterapiapor
dc.subjectEmergentismopor
dc.titleCausação mental e implicações psicoterapêuticaspor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Teixeira, João de Fernandes
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8864985279295912por
dc.description.resumoA idéia de causação mental remete a Descartes e a constituição do problema mente-cérebro como um problema filosófico. Iniciando o percurso nesta origem do problema, a questão da causação mental é situada como uma questão contemporânea, intimamente ligada à escolha de um tratamento para as chamadas desordens mentais. A contribuição cartesiana para a insolubilidade do problema da causação encontra-se no próprio conceito de causalidade. A visão mecânica do mundo, movido por leis de causalidade linear, não permite vislumbrar a possibilidade de outros tipos de interação, como emergência e causalidade circular, entre outras. Revisitando o conceito de causação, as contribuições de Stuart Mill permitem abandonar o paradigma do modelo mecânico da causação linear, optando pelo modelo químico, que possibilita pensar em outras formas de causação, assim como compreender as interações mental-físico, e a constituição do mental como propriedade emergente. Situando as teorias da mente que abordam a causação mental, o materialismo emergentista de Bunge permite a compreensão da causalidade, mas torna irrelevante a distinção entre mental e físico. Sem redução dos estados mentais a estados cerebrais, os sistemas neurais plásticos interagem entre si e com outros sistemas, promovendo relações de causação e a emergência de propriedades que garantem ou facilitam a sobrevivência do organismo. A plasticidade é uma característica de alguns organismos vivos e seu desenvolvimento dá-se a partir da aprendizagem de novas conexões neurais, que por sua vez, levam à emergência de novas propriedades. O movimento e a plasticidade permitidos pelo emergentismo favorecem a compreensão das maneiras pelas quais uma psicoterapia poderia apresentar resultados para o organismo, provocando movimento e alterações no todo do sistema neural plástico. Desta maneira, torna-se possível explicar situações de controle do físico sobre o mental, como a ação de drogas ou o resultado de lesões. Por outro lado, é possível também explicar como os processos mentais intervêm sobre os estados físicos, como a possibilidade do efeito placebo ou o estresse psicológico alterando o sistema imunológico. Conciliando a teoria de Bunge com algumas propostas e pesquisas acerca de temas como psicossomática, biofeedback, efeito placebo, estresse e sistema imunológico, conclui-se que alguns argumentos de Bunge contribuem para fundamentar essas práticas observadas clinicamente. A psicoterapia apresenta-se como uma forma eficaz no tratamento das desordens mentais, mas considerando que estas podem possuir origens diferentes: celular ou sistêmica, em parte dos casos de desordens com origens sistêmicas, a psicoterapia é não somente necessária, como suficiente. Contudo, para casos de origem celular, ou provocados por lesões, psicoterapias podem ser necessárias, porém não suficientes, fazendo-se preciso o uso paralelo de outros tratamentos. Considerando as dificuldades em identificar apenas com um diagnóstico clínico a origem das desordens, e considerando tanto os aspectos físicos como os mentais , o mais indicado é um trabalho paralelo, que permita um olhar para os aspectos internos, subjetivos, apresentados em linguagem de primeira pessoa; assim como para os aspectos externos, objetivos, apresentados em linguagem de terceira pessoa e observáveis com o auxílio dos instrumentos existentes. Contar com diferentes perspectivasamplia as possibilidades de tratamentos.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofia - PPGFilpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor


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