Show simple item record

dc.contributor.authorLaurenti, Carolina
dc.date.accessioned2016-06-02T20:13:05Z
dc.date.available2007-07-06
dc.date.available2016-06-02T20:13:05Z
dc.date.issued2004-03-17
dc.identifier.citationLAURENTI, Carolina. Hume, Mach e Skinner: a explicação do comportamento.. 2004. 148 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2004.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/4817
dc.description.abstractRadical behaviorism was presented as the philosophy of science of human behavior. This has important consequences. One of them has to do with questions regarding scientific explanation. The present essay essentially deals with the following question: what is the model of explanation of radical behaviorism? Some characteristics of the explanation model of behavior are examined, based on a discussion of the ideas of Skinner and two others philosophers of science, to wit, David Hume and Ernst Mach. Hume offers a logical-empirical critique of the concept of causality as necessary connection, by arguing that causal relations can not be demonstrated on the basis of statements of fact. Moreover, experience does not furnish the necessary causal link between cause and effect. He concludes the human knowledge deals solely with constant relations. This critique was taken over by Skinner by way of Mach s functional descriptivism . Mach s substitution of the concept of cause by that of functional relations, and its consequent distinction between scientific explanation and causal explanation is based on Hume s critique. One might also argue that Mach advances on Hume s critique by asserting that the world is, in principle, probabilistic. Skinner, from the beginning, offered an interpretation of behavioral theory as description in accordance with Mach s philosophy of science. Accordingly, he limited himself to explaining behavior in terms of functional relationships. However, it is argued that the explanation of behavior is not only the discovery of functional relations. Skinner does not comply with the restrictions of descriptivism when he offers an interpretation, beyond the bounds of mere functional relations, of the origin of behavior, as is the case with philogenetic behavior and with cultural practices. Accordingly, interpretation is included in radical behaviorism s explanatory system. In this way, the theory of behavior, without rejecting descriptivism, may be associated with a version of scientific instrumentalism. This is done via Mach in a somewhat surprising way. Mach s emphasis on the notions of scientific concept and hypothesis leads us to a kind of reticent instrumentalism which emerges as a reaction to the realist view of theories. As a version of scientific instrumentalism, the theory of behaviorism can be seen as pragmatic, and so radical behaviorism enters the field of ethics. The alliance of descriptivism and instrumentalism rule out realist interpretations of the theory of behavior. A reading of Skinner s theory from the perspective of the philosophical works of Hume and Mach also weaken the association of radical behaviorism with the metaphysical determinism. It is concluded that the model of selection by consequences is a functional, instrumental and probabilistic, rather than causal, way of explaining behavior.eng
dc.description.sponsorshipFinanciadora de Estudos e Projetos
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectBehaviorismo (Psicologia)por
dc.subjectCausalidadepor
dc.subjectInstrumentalismo (Filosofia)por
dc.subjectProbabilismopor
dc.subjectDescritivismopor
dc.subjectRadical behaviorismeng
dc.subjectExplanationeng
dc.subjectCausalityeng
dc.subjectDescriptivismeng
dc.subjectInstrumentalismeng
dc.subjectProbabilismeng
dc.titleHume, Mach e Skinner: a explicação do comportamentopor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Abib, José Antônio Damásio
dc.contributor.advisor1Latteshttp://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_int?f_cod=K4783411P1por
dc.description.resumoO behaviorismo radical se apresenta como a filosofia da ciência do comportamento humano. Essa asserção tem decorrências importantes. Uma delas esbarra, imediatamente, em questões concernentes à explicação científica. O presente trabalho trata essencialmente desta questão: qual o modelo de explicação do comportamento defendido pelo behaviorismo radical? Todavia, seu escopo é limitado. Foram examinadas algumas características do modelo explicativo comportamental através de um debate travado entre Skinner e outros dois filósofos da ciência, a saber: David Hume e Ernst Mach. Hume faz uma crítica lógicaempírica do conceito de causalidade como conexão necessária, afirmando que as relações causais, com respeito ao campo das questões de fato, não são passíveis de demonstração. Somado a isso, a experiência não fornece os elos causais que conectam inelutavelmente a causa ao efeito. Ao final, podemos tratar do conhecimento humano, apenas, em termos de relações constantes. Essa crítica foi legada a Skinner através de suas relações com o descritivismo funcional machiano. Mach incorporou a crítica de Hume ao substituir a noção de causa pela de relações funcionais, operando uma desvinculação entre explicação científica e explicação causal. É possível também argumentar que Mach avança a crítica de Hume afirmando que o mundo é, em princípio, probabilístico. Skinner, desde o início de sua obra, anunciou sua interpretação da teoria do comportamento como descrição nos moldes machianos. Com isso, confinou-se a explicar o comportamento em termos de relações funcionais. Entretanto, é possível identificar que a explicação do comportamento não se resume à descoberta de relações funcionais. Skinner rompe os limites do descritivismo interpretando a origem de comportamentos que ultrapassam descrições meramente funcionais, como é o caso do comportamento filogenético e das práticas culturais. O behaviorismo radical inclui no seu sistema explicativo a interpretação. Nesse sentido, a teoria do comportamento, sem renegar o descritivismo, conjuga-se como uma versão do instrumentalismo científico. A novidade está que o faz via relações com Mach. A ênfase dada por Mach com respeito às noções de conceito e hipótese científicas, nos leva a encontrar uma espécie de instrumentalismo reticente que emerge como uma reação à interpretação realista das teorias. Como uma versão do instrumentalismo científico, a teoria do comportamento também se afirma como um pragmatismo, que acaba inserindo o behaviorismo radical no campo da ética. A conjugação das versões descritivistas e instrumentalistas impede interpretações realistas da teoria do comportamento. Ademais, uma leitura da teoria de Skinner através dos textos filosóficos de Hume e Mach afasta o behaviorismo radical de laços com o determinismo metafísico. Conclui-se que o modelo de seleção por conseqüências se apresenta não como um modo causal, mas como um modo funcional, instrumental e probabilista de explicação do comportamento.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofia - PPGFilpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.contributor.authorlatteshttp://plsql1.cnpq.br/sigef_imp/PRC_HIST_PROC?F_COD_RH=K4702104U4por


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record