Show simple item record

dc.contributor.authorSantos Junior, João Samuel Rodrigues dos
dc.date.accessioned2016-06-02T20:39:17Z
dc.date.available2013-05-03
dc.date.available2016-06-02T20:39:17Z
dc.date.issued2012-12-13
dc.identifier.citationSANTOS JUNIOR, João Samuel Rodrigues dos. Condicionantes históricos e sociológicos do genocídio de Ruanda em 1994 : escritos da dor. 2012. 149 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2012.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/6746
dc.description.abstractThis dissertation proposes an investigation of the Rwandan genocide, an African country located in Central Africa. This analysis is based on a reading perspective of various written sources that will overlap and inform the colonization process and subsequent genocide in Rwanda. The Rwandan genocide occurred in 1994 in which have approximately 10% of the local population killed. From the documentation produced about the Rwandan genocide and society during the colonial period, I intend to configure how the category of race was very deep into Rwandan society producing a discourse of hate group who scored a racialization process with atypical effects on African societies. The idea of the project, therefore, is the attempt to deconstruct the discourse on essentializing racism to explain the Rwandan society by analyzing the historical reconstruction in which it was created and set a background to realize that references the categories "Hutu" and "Tutsi are trademarks of social differences from natural sources but that these categories by printing a network of well-articulated speeches were being transformed into fixed identities in the colonial period.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectSociologiapor
dc.subjectRuandapor
dc.subjectGenocídiopor
dc.subjectRacializaçãopor
dc.subjectHistóriapor
dc.subjectRwandaeng
dc.subjectGenocideeng
dc.subjectRacializationeng
dc.subjectSociologyeng
dc.subjectHistoryeng
dc.titleCondicionantes históricos e sociológicos do genocídio de Ruanda em 1994 : escritos da dorpor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Silvério, Valter Roberto
dc.contributor.advisor1Latteshttp://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_int?f_cod=K4784216Y5por
dc.description.resumoEste trabalho propõe uma investigação do genocídio em Ruanda, país Africano localizado na região da África Central. Esta análise é construída numa perspectiva baseada em várias fontes escritas que se sobrepõem e informam sobre o processo de colonização e subsequente genocídio. O genocídio de Ruanda ocorreu em 1994, ano em que aproximadamente 10% da população local foi morta. Tomando como base a documentação produzida sobre o genocídio e a sociedade ruandesa no período colonial, é nosso objetivo discorrer como a racialização dos hutus e tutsis sob a égide belga produziu o processo de assimilação cultural e um discurso de ódio grupal. A ideia da dissertação é desconstruir o discurso essencialista de explicação da sociedade ruandesa, para tanto se recorre à reconstrução histórica em que foi criado. Desta forma, é necessário demonstrar historicamente que as categorias Hutu e Tutsi são marcas das diferenças sociais advindas do processo histórico e social pré-colonial ruandês. Porém, no período colonial, essas categorias são redefinidas dentro de uma rede de discursos bem articulados transformando-se em identidades raciais fixas. A dissertação de mestrado discute também que o processo do colonialismo europeu, sem dúvida, teve papel relevante para criar as bases sociais e ideológicas para o genocídio de Ruanda, entretanto, não foi o único fator explicativo. É necessário interrogar quais foram os interesses, as intencionalidades, as motivações do Estado Ruandês, dos países da África Central e de centenas de milhares de hutus que transformaram a matança, de seus vizinhos tutsis ou de hutus que se negaram a realizar esta empreitada da morte, uma ação habitual em todos os dias de abril a julho de 1994. Além do processo colonial deve-se levar em conta a ação dos sujeitos, pois perpetradores e vítimas não são observadores passivos de um plano orquestrado pelo colonialismo nem são os únicos responsáveis pelos eventos agudos daqueles meses de sangue . Portanto, o genocídio de Ruanda não é mais uma catástrofe necrológica fruto da barbárie que nutre os corações e as mentes dos bárbaros que já banalizaram a violência como sugerem os discursos que costumam animalizar os africanos. Deve-se questionar o porquê o pensamento colonial racializou seus corpos e as possíveis estratégias, lutas e resistências tanto teórica quanto prática para a ruptura de todas as formas de essencialismo.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologia - PPGSpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIApor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/5349221849799462por


Files in this item

Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record