Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.contributor.authorRamos, Paulo César
dc.date.accessioned2016-09-13T14:49:55Z
dc.date.available2016-09-13T14:49:55Z
dc.date.issued2014-09-24
dc.identifier.citationRAMOS, Paulo César. “Contrariando a estatística”: a tematização dos homicídios pelos jovens negros no Brasil. 2014. Dissertação (Mestrado em Sociologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2014. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/7102.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/7102
dc.description.abstractHomicides in Brazil have become a major social problem in recent decades. Young black males are the main victims. This paper presents a genealogy of the way black young people have brought the theme of murder and violence against blacks to the national agenda, from spaces of social participation, the black social movement and public youth policies. We conducted about 20 interviews with militants from black movements and other actors related to the topic. We also use data from fieldwork and participant observation, as well as reports, manifests, pamphlets and photographs, in order to understand when and how long these problems have been thematized. We tried to reflect on how the black movement thematicises violence / murder, its limits and potentials, contradictions and innovations in dialogue with social theory about recognition, identity and race relations. It has been possible to identify important moments of the trajectory of black movement, for example: violence as a reason for both performing public acts and for the emergence of organizations, such as the Unified Black Movement (MNU) until the 2000s; violence as the strongest theme of rap lyrics; and, in the last 15 years, violence / homicides against black youth as a central reason for the emergence of black youth as a new category of political action. In this work, gained prominence the Youth Alive Plan (2012-2013), the Working Group Black Youth and Public Policies of the National Youth Council (2008-2010), and The First National Conference of Black Youth (2005-2008) . Among the various ways of categorizing this issue, the term "genocide" draws attention - the was first used by Abdias do Nascimento to denounce racism and it is now widely used by social movements. Among the various forms of organization of young blacks, the claim for leadership of a brand new generation of militants is also emerging, with a set of experiences that allow them to create semantic bridges to act on the institutional sphere and demand public policies against violence.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjecthomicideseng
dc.subjectrecognitioneng
dc.subjectidentityeng
dc.subjectyoutheng
dc.subjectracial relationseng
dc.subjectrelações raciaispor
dc.subjectjuventudepor
dc.subjectidentidadepor
dc.subjectreconhecimentopor
dc.subjecthomicídiospor
dc.title“Contrariando a estatística”: a tematização dos homicídios pelos jovens negros no Brasilpor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Silvério, Valter Roberto
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9421231847055027por
dc.description.resumoOs homicídios no Brasil têm se tornado um grande problema social nas últimas décadas. Os jovens negros do sexo masculino são as maiores vítimas. Este trabalho apresenta uma genealogia da tematização dos homicídios e da violência contra a população negra por parte dos próprios jovens negros, a partir de espaços de participação social, no movimento social negro e em políticas públicas de juventude. Realizamos cerca de 20 entrevistas com militantes do movimento negro e com outros atores relacionados ao tema. Utilizamos também dados de trabalho de campo e de observação participante, bem como relatórios, manifestos, fotografias e panfletos, a fim de entender desde quando e como estes problemas têm sido tematizados. Procuramos refletir sobre o modo como o movimento negro tematiza a violência/o homicídio, seus limites e potencialidades, contradições e inovações, em diálogo com a teoria social sobre reconhecimento, identidade e relações raciais. Foi possível resgatar momentos importantes da trajetória do movimento negro, por exemplo: a violência como motivo tanto da realização de atos públicos quanto do surgimento de organizações, desde a criação do Movimento Negro Unificado (MNU) até a década de 2000; a violência como tema mais veemente das letras de rap; e, nos últimos 15 anos, a violência/homicídios contra jovens negros como razão central para o surgimento da juventude negra como nova categoria de ação política. Ganharam destaque neste trabalho o Plano Juventude Viva (de 2012 a 2013), o Grupo de Trabalho Juventude Negra e Políticas Públicas do Conselho Nacional de Juventude (de 2008 a 2010), e o I Encontro Nacional de Juventude Negra (de 2005 a 2008). Entre as várias formas de categorizar este problema, chama a atenção o termo “genocídio” – cuja primazia do uso, para denunciar o racismo, pertence a Abdias do Nascimento –, amplamente utilizado pelos movimentos sociais. Entre as várias formas de organização dos jovens negros, emerge também a reivindicação por protagonismo de uma nova geração de militantes, com um conjunto de experiências que lhes permitiu criar pontes semânticas para agir sobre a esfera institucional e demandar políticas públicas contra a violência.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Sociologia - PPGSpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA::SOCIOLOGIA URBANApor
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/5326866987114044por


Ficheros en el ítem

Thumbnail

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem