Show simple item record

dc.contributor.authorNovo, Marina Pereira
dc.date.accessioned2018-04-25T18:54:56Z
dc.date.available2018-04-25T18:54:56Z
dc.date.issued2017-11-30
dc.identifier.citationNOVO, Marina Pereira. "Esse é o meu patikula": uma etnografia do dinheiro e outras coisas entre os Kalapalo de Aiha. 2017. Tese (Doutorado em Antropologia Social) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2017. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/9812.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/9812
dc.description.abstractThis thesis deals with some transformations occurred among the Kalapalo, based on an ethnographic study carried out over the last decade in the Aiha village, located in the southeastern portion of the Xingu Indigenous Land. The increased availability of patikula resources (as opposed to what is “of the community”) originated from cash transfer policies and social security benefits, promoted changes in the village’s daily life as so as the peoples’ who live there. Now they have more access to food or industrialized objects, or even travel more frequently to cities. However, although this is a moment when the transformations are very intense, this thesis tries to show how this process finds its roots in the kalapalo way of dealing with alterity. In this case, it is not possible to talk about “generalized predation”, but nor does it mean avoidance of the relationship with the Other. In this sense, I show how the desire category, on the one hand, mobilizes people towards otherness and, on the other hand, contributes to the creation and strengthening of kinship and friendship networks. I conclude with an ethnographic presentation of the uluki, the main exchange ritual in the region. With this presentation, I point out that just as people create relationships among themselves through the circulation of “things”, the same is true for the villages that make up the so-called “xinguan system”, through the rituals.eng
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectPolíticas de transferência de rendapor
dc.subjectDinheiropor
dc.subjectTrocapor
dc.subjectAlto Xingupor
dc.subjectKalapalopor
dc.subjectCash transfer policieseng
dc.subjectMoneyeng
dc.subjectExchangeeng
dc.subjectUpper Xingueng
dc.title"Esse é o meu patikula": uma etnografia do dinheiro e outras coisas entre os Kalapalo de Aihapor
dc.title.alternative"This is my patikula": an ethnographic study of money and other things among the Kalapalo from Ahiaeng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Cardoso, Marina Denise
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9673720768173749por
dc.description.resumoEsta tese trata de algumas transformações ocorridas entre os Kalapalo, partindo de um etnográfico realizado ao longo da última década na aldeia Aiha, localizada na porção sudeste da Terra Indígena do Xingu. O aumento da disponibilidade de recursos patikula (“particular”, em oposição ao que é “da comunidade”), especialmente provenientes das políticas de transferência de renda e dos benefícios previdenciários vem promovendo alterações no cotidiano dessa aldeia e das pessoas que lá vivem, seja em função da maior disponibilidade de alimentos ou objetos industrializados, ou ainda, da maior frequência com que viajam às cidades. Entretanto, apesar de ser um momento em que as transformações se apresentam de forma bastante intensa, esta tese busca mostrar como esse processo encontra suas raízes no modo propriamente kalapalo de lidar com a alteridade, que não se confunde com uma “predação generalizada”, mas também não significa a evitação da relação com o Outro. Nesse sentido, mostro como a categoria desejo, por um lado, mobiliza as pessoas em direção à alteridade e, por outro lado, contribui para a criação e o fortalecimento das redes de parentesco e amizade. Finalizo com uma etnografia do uluki, o principal ritual de trocas da região, apontando que, da mesma forma como as pessoas criam relações entre si por meio da circulação das “coisas”, o mesmo se passa entre as aldeias que compõem o chamado “sistema xinguano”, durante os rituais.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Antropologia Social - PPGASpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::ANTROPOLOGIApor
dc.description.sponsorshipIdFAPESP: 2012/20200-1por
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/6756345089486258por


Files in this item

Thumbnail
Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record