Percepção de discriminação racial em crianças brasileiras

dc.contributor.advisor1Souza, Debora de Hollanda
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3640676759708745por
dc.contributor.advisor1orcidhttps://orcid.org/0000-0002-0485-7787por
dc.contributor.authorDomingos, Juliana Almeida Rocha
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/4383405380134266por
dc.contributor.authororcidhttps://orcid.org/0000-0001-5326-1982por
dc.date.accessioned2023-06-12T12:38:24Z
dc.date.available2023-06-12T12:38:24Z
dc.date.issued2022-09-26
dc.description.abstractCombating racial discrimination involves the ability to notice when it occurs. Studies conducted with U.S. children have shown that cognitive, individual and situational factors make some children better at recognizing racial discrimination directed at them or others. Considering the covert manner in which racism operates in Brazil and yet the limited number of studies on the subject in Brazilian psychology, the present study aimed to investigate when and how the perception of racial discrimination in Brazilian children occurs, and whether cognitive aspects (i.e. cultural cognition), contextual variables (i.e. color of the target of discrimination and knowledge about the history of discrimination) and individual variables (i.e., racial belonging) influence this perception. Fifty-three white and black children from 6 to 12 years old participated in this study. Children watched four videos of stories about an adult character who made a choice between a black child and a white child, with the choice always benefiting one over the other. At the end of each story, they had to answer a question about the reasons for the choice made. Participants were divided into three conditions: in Condition 1, they watched videos with stories showing a pattern of racial discrimination in the choices made and which included a situational cue that could justify such attribution; in Condition 2, there was no pattern of racial discrimination in the choices made and there was a situational clue that could justify this; in Condition 3, the stories varied between apparently discriminatory and apparently non-discriminatory choices, and there was no situational cue to aid in the decision. The color of the characters in the stories was not verbalized at any time, and children could only obtain this information by looking at the characters in the video. Participants also performed a racial classification task and provided a racial self-declaration in order to obtain a measure of racial cognition and racial belonging. Results showed participants performed poorly in the perception of racial discrimination task in situations when discrimination was present. An age effect was found only in condition 1 (stories with discrimination) with older children perceiving more discrimination than the younger group. There was no effect of situational variables and group membership on the perception of discrimination in the present sample. We hope this study may contribute to broadening our understanding of the perception of racial discrimination in Brazilian children and provide data that can support future interventions to prevent the occurrence and effects of racial discrimination.eng
dc.description.resumoCombater a discriminação racial envolve a capacidade de perceber quando ela ocorre. Estudos realizados com crianças estadunidenses têm demonstrado que fatores cognitivos, individuais e situacionais fazem com que algumas crianças sejam mais hábeis do que outras em reconhecer a discriminação racial direcionada a elas ou a terceiros. Considerando a maneira encoberta como o racismo opera no Brasil e o número ainda limitado de estudos sobre o tema na psicologia brasileira, a presente pesquisa teve como objetivo investigar quando se inicia e como ocorre a percepção de discriminação racial em crianças brasileiras, e se aspectos cognitivos (i.e., cognição cultural), variáveis do contexto, (i.e., cor do alvo da discriminação e conhecimento sobre histórico de discriminação) e individuais (i.e., pertencimento racial) influenciam esta percepção. Participaram deste estudo 53 crianças brancas e negras de 6 a 12 anos. As crianças assistiram a quatro vídeos de histórias sobre um personagem adulto que fazia uma escolha entre uma criança negra e uma branca, sendo que a escolha sempre beneficiava uma em detrimento da outra. Ao final de cada história, elas respondiam uma pergunta sobre as razões para a escolha feita. Os participantes foram divididos em três condições: na Condição 1, eles assistiram histórias que demonstravam um padrão de discriminação racial nas escolhas e que tinham uma dica situacional que poderia justificar tal atribuição; na Condição 2, não havia um padrão de discriminação racial nas escolhas e havia uma dica situacional que poderia justificar isso; na Condição 3, as histórias variavam entre escolhas aparentemente discriminatórias e aparentemente não-discriminatórias, e não havia dica situacional para auxiliar na decisão. A cor dos personagens das histórias não foi verbalizada em nenhum momento, sendo que as crianças podiam apenas obter essa informação vendo os personagens no vídeo. Os participantes também realizaram uma tarefa de classificação racial e forneceram autodeclaração racial, a fim de se obter uma medida da cognição racial e do pertencimento racial. Os resultados indicaram um baixo desempenho dos participantes na tarefa de percepção de discriminação racial para as situações em que ela estava presente. Um efeito de idade foi encontrado apenas na condição 1 (histórias com discriminação), sendo que as crianças mais velhas perceberam mais a discriminação do que as mais novas. Não houve efeito das variáveis situacionais e do pertencimento de grupo na percepção de discriminação da amostra analisada. Espera-se que este estudo contribua com a ampliação do entendimento sobre a percepção de discriminação racial entre crianças no Brasil e forneça dados que possam subsidiar intervenções futuras para combater a ocorrência e os efeitos da discriminação racial.por
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.identifier.citationDOMINGOS, Juliana Almeida Rocha. Percepção de discriminação racial em crianças brasileiras. 2022. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/20.500.14289/18121.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/20.500.14289/18121
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia - PPGPsipor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectDiscriminação racialpor
dc.subjectPercepção de discriminação racialpor
dc.subjectCriançaspor
dc.subjectRacial discriminationeng
dc.subjectPerception of racial discriminationeng
dc.subjectChildreneng
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApor
dc.titlePercepção de discriminação racial em crianças brasileiraspor
dc.title.alternativePerception of racial discrimination in Brazilian childreneng
dc.typeDissertaçãopor

Arquivos

Pacote Original

Agora exibindo 1 - 1 de 1
Carregando...
Imagem de Miniatura
Nome:
Juliana A. R. Domingos_UFSCar_final.pdf
Tamanho:
2.21 MB
Formato:
Adobe Portable Document Format
Descrição:
Relatório de Pesquisa