dc.contributor.author | Silva, Luciano Donizetti da | |
dc.date.accessioned | 2016-06-02T20:12:10Z | |
dc.date.available | 2007-08-16 | |
dc.date.available | 2016-06-02T20:12:10Z | |
dc.date.issued | 2006-09-05 | |
dc.identifier.citation | SILVA, Luciano Donizetti da. Existencialismo e marxismo - a filosofia de Sartre entre a liberdade e a história.. 2006. 264 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2006. | por |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/4739 | |
dc.description.abstract | L uvre de Sartre, depuis La transcendance de l Ego (1934) jusqu aux incomplets
Cahiers pour une morale (1983), est traversée par un axe thématique commun :
montrer la liberté humaine comme fondement du réel. Malgré toutes les difficultés
théoriques que cette philosophie a dû affronter un demi-siècle durant, la
consolidation de la liberté face à tout déterminisme ou causalisme fut sans aucun
doute l idéal de la production théorique et de la pratique du philosophe. C est la
philosophie allemande (Husserl et Heidegger), au vu de la possibilité qu elle offre de
surmonter les difficultés posées par une philosophie de la subjectivité absolue, qui a
permis le moment glorieux de la pensée sartrienne; toutefois, la doctrine de la liberté
présentée dans l Être et le Néant (1943) résulte en une réalité humaine absolument
vide, et ce n est certainement pas à partir de cette notion d homme que Sartre pourra
interroger les faits historiques et la société. Il est urgent de produire, dans un cadre
théorique, une synthèse philosophique entre la philosophie subjective de la phase
l Être et le Néant et le marxisme, philosophie indépassable de cette époque (Critique
de la raison dialectique, 1960). C est dans ce but que Sartre, dans la Critique,
chercha à mettre en évidence le fondement ontologique du matérialisme historique à
partir des conditions formelles de possibilité et d intelligibilité de la dialectique de
l histoire. C est dans ce contexte que se situe la problématique de cette recherche :
comprendre de quelle façon l histoire, qui du point de vue existentialiste est un
produit de la liberté humaine, peut se retourner contre l homme et faire de celui-ci un
objet qui ne fait que participer au processus historique. Ce problème n est que le
point de départ de beaucoup d autres et porte en lui les possibles interprétations que
l on peut faire de l oeuvre de Sartre : son rapprochement avec le marxisme exigea-t-il
qu il reniât son ontologie phénoménologique ? Peut-on parler d un premier Sartre,
partisan de la liberté, et d un second, marxiste ? Ou bien son oeuvre peut-elle être
lue comme un tout où la Critique serait un développement de L Être et le Néant ?
C est pour répondre à ces questions que nous avons développé cette recherche. | fra |
dc.description.sponsorship | Universidade Federal de Minas Gerais | |
dc.format | application/pdf | por |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de São Carlos | por |
dc.rights | Acesso Aberto | por |
dc.subject | Existencialismo | por |
dc.subject | Filosofia | por |
dc.subject | Liberdade | por |
dc.subject | Marxismo | por |
dc.subject | História | por |
dc.title | Existencialismo e marxismo: a filosofia de Sartre entre a liberdade e a história | por |
dc.type | Tese | por |
dc.contributor.advisor1 | Ferraz Júnior, Bento Prado de Almeida | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://genos.cnpq.br:12010/dwlattes/owa/prc_imp_cv_int?f_cod=K4783166Y1 | por |
dc.description.resumo | A obra de Sartre, desde A transcendência do Ego (1934) até os incompletos
Cadernos para uma Moral (1983), apresenta um eixo temático comum: mostrar a
liberdade humana como fundamento do real. Mesmo diante de todas as dificuldades
teóricas que essa filosofia encontra ao longo de quase meio século, consolidar a
liberdade frente a todo determinismo ou casuísmo foi, sem dúvida alguma, o ideal da
produção teórica e da prática do filósofo. A filosofia alemã (Husserl e Heidegger)
permitiu o momento glorioso do pensamento sartriano, uma vez que tornou possível
suprimir as dificuldades que uma filosofia da subjetividade absoluta pode colocar;
mas a doutrina da liberdade, apresentada em O Ser e o Nada (1943), redunda numa
realidade humana absolutamente vazia. Certamente não é dessa noção de homem
que Sartre poderá falar dos fatos históricos que se sucedem a partir de 1943. No
âmbito teórico se torna urgente produzir uma síntese filosófica entre a filosofia
subjetiva da fase de O Ser e o Nada e o marxismo, filosofia insuperável de sua
época (Critica da Razão Dialética, 1960). É com esse objetivo que Sartre, na Crítica,
procura fundamentar ontologicamente o materialismo histórico a partir das condições
formais de possibilidade e inteligibilidade da dialética da história. Nesse panorama
se insere o problema da presente pesquisa: compreender como a história, que na
perspectiva do existencialismo é produto da liberdade humana, pode se voltar contra
o homem e torná-lo um objeto que simplesmente participa do processo histórico.
Esse problema se desmembra numa série de outros, e tem no horizonte as
possíveis interpretações que se pode fazer da obra de Sartre: sua aproximação do
marxismo exigiu que ele renegasse sua ontologia fenomenológica? Pode-se falar
que há um primeiro Sartre, partidário da liberdade, e um segundo, marxista? Ou sua
obra pode ser lida como um todo, sendo a Crítica um desdobramento de O Ser e o
Nada? Para responder essas questões desenvolvemos esse trabalho. | por |
dc.publisher.country | BR | por |
dc.publisher.initials | UFSCar | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Filosofia - PPGFil | por |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIA | por |
dc.contributor.authorlattes | http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=C340429 | por |