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dc.contributor.authorMoura, Carlos Eduardo de
dc.date.accessioned2016-09-15T14:00:11Z
dc.date.available2016-09-15T14:00:11Z
dc.date.issued2015-09-29
dc.identifier.citationMOURA, Carlos Eduardo de. Psicanálise Existencial, Existencialismo e História : a dimensão sócio-material e a autenticidade no processo da construção de si. 2015. Tese (Doutorado em Filosofia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2015. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/7186.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/7186
dc.description.abstractToute existence implique deux structures déterminantes dans un processus subjectif: la temporalité et l'historicité. Le "temps humain" est connu historiquement et, par conséquent, il est nécessaire d'investir dans les potentialités de la subjectivité sans négliger l'individu sous le «poids» de l'histoire. La psychanalyse existentielle, l'existentialisme sartrien et le concept de l'histoire – couvrant les aventures philosophiques de Sartre dans L'être et le néant (EN), dans les Cahiers pour une morale (CM), dans les Questions de méthode (QM) et dans le L'idiote de la famille (IF) – permettra d'établir les chemins nécessaires pour comprendre une singularité concrète dans la perspective de la relation universelle-singulier: ce est la relation entre l'individu et la société comme l'expérience de la sociabilité. Ce sujet sera perçu comme un universel singularisé, universel concrétisé (incorporé) dans une singularité concrète, auto-constituée et constitué par la réalité de leur environnement. Comprendre la subjectivité est comprendre le processus de personnalisation, identifiant subjectivité et liberté pour que l'individu ne soit jamais une chose, mais une liberté donnée pour le prisme de l'action. Je ne penserai pas ici le sujet comme « entité subjective » (substance pensante), mais considérerai l'homme sur la perspective d'un processus de subjectivation, d’une liberté existant en acte (libre) visant un but qu’il désire réaliser (concrètement, dans le monde ). 5 Le " processus de personnalisation" est acte libre – il n'y a pas comme le sujet ne parviennent pas à agir – la personalization est mouvement (tension, action) et engagement avant des situations objectives. C’est dans ce sens que le sujet sera demandé de prendre une position avant des «résistances» que le monde offre à sa liberté. Le monde, étant «celui par lequel le choix de la liberté devient, pour la liberté, destin », existera comme un en-soi, mais en relation avec le pour-soi, acquérant de sens, signification et valeur. Il sera le sujet dans la présence des faits – par la médiation des représentations de ces faits – sans qu'il devient inessentiel devant eux: l'homme est l'être dont l'apparition fait qu’un monde existe et même l'imitation intérieure de l'extériorité, même l’aliénation , ils suposse la liberté. Le pour-soi, être dans le monde et désir d'être, el cherchera à instaurer en soi-même une « immobilité » ("stabilité", "inertie", "identité", "ἕξισ"), c’est-à-dire une particularité (singularité concrète) impliquant la complexité de l’universel et se devinant, devant elle, inerte: l'individu sera la synthèse vivante de l'universel qui, à son tour, le «déterminera» (projet inauthentique, mauvaise-foi). Dans ce contexte, parler de l'intériorisation et de l'extériorisation, nous allons trouver un problème: l’extériorisation se donnera par une praxis systématisé (institutionnalisé – système normatif –, structurée socialement, politiquement et économiquement). Ainsi, la psychanalyse existentielle (comme un moyen, discipline auxiliaire, instrument), l'existentialisme sartrien et l'Histoire iront construire l'image d'un sujet qui s’efforcera de se saisir à soi-même au-delà de l’ἕξις, ou plutôt à construire l'image d’un sujet (autonome et authentique) qui sera compris dans le mouvement dialectique entre les deux pôles indissociables: la liberté et la détermination. Cette relation dialectique entre le passé et la constitution de l'avenir traduira le caractère dialectique de la situation dans la relation fondamentale entre êtres humains qui se realisent dialectiquement dans le monde de la matière humanisée. Il sera, enfin, la psychanalyse existentielle qui encouragera le sujet a passer de l’ἕξις à la praxis et de penser sa singularité concrète comme «essentiel» et ne fait pas disparaître ce vécu réel quand il connaître ou percevoir (perpétuellement) son soi: la matérialité du monde et l'Histoire ne pourront pas anéantir les vécus. De cette manière, nous ne désirons pas, au moins, de préparer une société fondée sur la auto-domestication de l'homme, mais sur sa souveraineté.fre
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.description.sponsorshipFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectExistencialismopor
dc.subjectPsicanálisepor
dc.subjectSubjetivaçãopor
dc.subjectAutenticidadepor
dc.titlePsicanálise Existencial, Existencialismo e História : a dimensão sócio-material e a autenticidade no processo da construção de sipor
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Monzani, Luiz Roberto
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2036732603638197por
dc.description.resumoToda existência implica em duas estruturas definidoras do processo de subjetivação: a temporalidade e a historicidade. O “tempo humano” é vivido historicamente e, sendo assim, é preciso investir nas potencialidades da subjetividade sem desconsiderar o indivíduo sob o “peso” da História. A psicanálise existencial, o existencialismo sartriano e o conceito de História – percorrendo as aventuras filosóficas de Sartre em L’être et le néant (EN), nos Cahiers pour une morale (CM), em Questions de méthode (QM) e no L’idiot de la famille (IF) – possibilitarão estabelecer os caminhos necessários para se compreender uma singularidade concreta na perspectiva da relação universal-singular: será a relação indivíduo-sociedade enquanto vivência da sociabilidade. Este sujeito será apreendido como um universal singularizado, um universal concretizado (incorporado) em uma singularidade concreta, auto-constituída e constituída pela realidade de seu entorno. Compreender a subjetividade é compreender o processo de subjetivação, identificando subjetividade e liberdade para que o indivíduo jamais seja coisa, mas uma liberdade dada pelo prisma da ação. Não se pretende pensar aqui o sujeito como “entidade subjetiva” (substância pensante) e sim analisar o homem na perspectiva de um processo de personalização, de uma liberdade existindo em ato (livre) visando um fim que se deseja realizar (concretamente, no mundo). O “processo de personalização” é praxis – não há como o sujeito deixar de agir –, é movimento (tensão, ação) e compromisso diante de situações objetivas. É neste sentido que o sujeito será solicitado a assumir uma posição frente às “resistências” que o mundo oferece à sua liberdade. O mundo, sendo aquilo pelo qual a escolha da liberdade torna-se, pela liberdade, destino, existirá como um em-si, mas em relação com o para-si, adquirindo sentido, significado e valor. Será o sujeito colocando-se diante dos fatos – pela mediação das representações destes fatos – sem que ele se torne inessencial perante eles: o homem é o ser cuja aparição faz com que um mundo exista e mesmo a imitação interior da exterioridade, mesmo a alienação, supõem a liberdade. O para-si, ser-no-mundo e desejo de ser, procurará instaurar em si uma “imobilidade” (“estabilidade”, “inércia”, “identidade”, “ἕξις”), isto é, uma particularidade (singularidade concreta) envolvendo a complexidade do universal e tornando-se, diante dela, inerte: o indivíduo será a síntese viva do universal que, por sua vez, o “determinará” (projeto inautêntico, má-fé). Neste contexto, ao falar de interiorização e de exteriorização, encontrar-se-á um problema: a exteriorização se dará por uma práxis sistematizada (institucionalizada – sistema normativo –, estruturada 4 socialmente, politicamente e economicamente). Deste modo, a psicanálise existencial (enquanto meio, disciplina auxiliar, instrumento), o existencialismo sartriano e a História permitirão construir a imagem de um sujeito que se esforçará a apreender a si mesmo para além de uma ἕξις, ou melhor, a construir a imagem de um sujeito (autônomo e autêntico) que se compreenderá a partir do movimento dialético entre dois polos indissociáveis: a liberdade e a determinação. Esta relação dialética entre o passado e a constituição do futuro implicará no caráter dialético da situação, na relação fundamental entre seres humanos realizando-se dialeticamente no mundo da matéria humanizada. Será, por fim, por intermédio da psicanálise existencial que se encorajará o sujeito a passar da ἕξις à práxis, a pensar sua singularidade concreta como “essencial”, a não fazer desaparecer esse vivido real ao conhecer ou perceber (perpetuamente) seu si: a materialidade do mundo e a História não poderão aniquilar os vividos. Com isso, desejar-se-á, ao menos, preparar uma sociedade não fundada sobre a autodomesticação do homem, mas sobre sua soberania.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Filosofia - PPGFilpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApor
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/9919710226746652por


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