dc.contributor.author | Arruda, Daiane Araujo de | |
dc.date.accessioned | 2018-06-13T18:16:54Z | |
dc.date.available | 2018-06-13T18:16:54Z | |
dc.date.issued | 2018-04-13 | |
dc.identifier.citation | ARRUDA, Daiane Araujo de. O mentir pró-social em escolares: influências de idade, contexto social e consequências. 2018. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/10153. | * |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/10153 | |
dc.description.abstract | Lying with the purpose of gaining social acceptance is called prosocial lying. It serves to avoid embarrassment, to preserve privacy and affective bonds or even to escape from an embarrassing situation. Recent studies on prosocial lying have shown that children's assessments of this behavior vary depending on the social environment in which the interaction occurs and on the consequences of lying. Following this direction, the goal of the present study was to investigate how 7-, 9- and 11-years-old children evaluate prosocial lying in two experiments. In both experiments, participants heard stories during which the protagonist would either tell a prosocial lie; tell the truth and hurt the feelings of one friend; slander; or praise a friend. After hearing each story, children were asked to rate how good or bad the character's behavior was. In Experiment 1, participants heard eight stories, four taking place in a public setting and four in a private setting, thus creating a possibility to analyze whether children take into account the environment or social context to assess the behavior of others. In Experiment 2, children also heard eight stories; in four of them, the choice of the character would bring an important consequence to the other person in the future, whereas in the other four stories, for the consequence would be provided in the present moment. Sixty-nine children aged 7, 9 and 11 participated in Experiment 1; in Experiment 2, 72 children from the same three age groups. Results from Experiment 1 show that older children, more specifically 11-year-olds, considered that a blunt truth is better when spoken in a private setting than in a public setting, but there was no effect of environment when they evaluated prosocial lying. In Experiment 2, 11-year-olds rated a blunt truth more positively than a prosocial lie, however, the consequence of the choice made did not affect their assessments. Nevertheless, 11-year-olds rated more negatively lying when the consequence came later than when the consequence immediately followed the interaction, suggesting that these children were thinking about the possibility of the listener having problems later. The present work makes an important contribution to research on prosocial lying and, more comprehensively, research on moral development and cultural effects, in particular, by providing new evidence on the role of contextual variables for moral evaluation of lies and truths in a sample of Brazilian children. | eng |
dc.description.sponsorship | Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) | por |
dc.description.sponsorship | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) | por |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de São Carlos | por |
dc.rights.uri | Acesso aberto | por |
dc.subject | Mentira pró-social | por |
dc.subject | Crianças | por |
dc.subject | Cultura | por |
dc.subject | Prosocial lie | eng |
dc.subject | Children | eng |
dc.subject | Culture | eng |
dc.title | O mentir pró-social em escolares: influências de idade, contexto social e consequências | por |
dc.title.alternative | Prosocial lying in school-aged children: effects of age, social context and consequences | eng |
dc.type | Dissertação | por |
dc.contributor.advisor1 | Souza, Débora de Hollanda | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/3640676759708745 | por |
dc.description.resumo | A mentira que tem por objetivo a aceitação social é chamada de mentira pró-social. Ela serve para evitar constrangimentos, para preservar a privacidade e os vínculos afetivos ou até mesmo para escapar de uma situação embaraçosa. Estudos recentes sobre o mentir pró-social têm demonstrado que as avaliações das crianças sobre esse comportamento variam em função do ambiente social em que a interação ocorre e das consequências do mentir. Nessa direção, o objetivo do presente estudo foi investigar o modo como as crianças de 7, 9 e 11 anos avaliam a mentira pró-social por meio de dois experimentos. Em ambos os experimentos, os participantes ouviram histórias em que o protagonista poderia mentir pró-socialmente; dizer a verdade e magoar os sentimentos do amigo; mentir de forma caluniosa; ou elogiar o amigo. Após ouvirem cada história, as crianças foram solicitadas a avaliar o quanto o comportamento do personagem foi bom ou ruim. No Experimento 1, os participantes ouviram oito histórias, quatro ocorrendo em um ambiente público e quatro ocorrendo em um ambiente privado, criando assim uma possibilidade de analisar se as crianças levam em consideração o ambiente ou contexto social para avaliarem o comportamento dos personagens. Já no Experimento 2, as crianças ouviram também oito histórias, sendo que em quatro delas, a escolha do personagem pode trazer uma consequência importante para o outro no futuro, e nas outras quatro, apenas para o presente momento. Participaram do Experimento 1, sessenta e nove crianças de 7, 9 e 11 anos de idade e, no Experimento 2, setenta e duas crianças, nos mesmos três grupos de idade. Os resultados evidenciam que, no Experimento1, as crianças mais velhas, mais especificamente de 11 anos, avaliaram que uma verdade que magoa é melhor quando dita em um ambiente privado do que em um ambiente público, mas não houve diferenciação do ambiente quando avaliaram a mentira pró-social. Já no Experimento 2, as crianças de 11 anos avaliaram dizer uma verdade que magoa de forma mais positiva do que mentir pró-socialmente, no entanto, a consequência da escolha feita não afetou suas avaliações. Apesar disso, as crianças de 11 anos avaliaram de forma mais negativa mentir quando havia consequência posterior, do que quando a consequência era só no momento da interação, sugerindo que essas crianças estariam pensando na possibilidade de o ouvinte ter problemas depois. O presente trabalho traz uma contribuição importante para as pesquisas relacionadas ao mentir pró-social e, de um modo mais abrangente, para a pesquisa sobre desenvolvimento moral e efeitos da cultura, em especial, ao fornecer dados inéditos sobre o papel de variáveis contextuais para a avaliação moral de mentiras e verdades em uma amostra de crianças brasileiras. | por |
dc.publisher.initials | UFSCar | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Psicologia - PPGPsi | por |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO | por |
dc.description.sponsorshipId | CAPES: 1689455/2017 | por |
dc.description.sponsorshipId | FAPESP: 2016/23947-1 | por |
dc.ufscar.embargo | Online | por |
dc.publisher.address | Câmpus São Carlos | por |
dc.contributor.authorlattes | http://lattes.cnpq.br/7956042101555316 | por |