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dc.contributor.authorFerreira, Emerson Benedito
dc.date.accessioned2019-05-03T14:11:31Z
dc.date.available2019-05-03T14:11:31Z
dc.date.issued2019-02-28
dc.identifier.citationFERREIRA, Emerson Benedito. Crianças negras e cotidiano jurídico na Ribeirão Preto do final dos Oitocentos. 2019. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11356.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11356
dc.description.abstractMichel Foucault, in his book “The Lives of Infamous Men”, identifies common existences, singular lives, stored in French collections, rescuing from these documents, speeches, conceptions, practices and values of people who only had fragments of their lives recorded by simple fact that they met with power. He made an "anthology of existences". The present work, based on an archaeological methodology and Foucauldian concepts, had the objective of retrieving and mapping fragments of the lives of black children in judicial documents allocated to the Public and Historical Archives of Ribeirão Preto, the Simonense Historical Museum and the Court of Justice of São Paulo between the years 1861 and 1900, and sequentially understand these judicial documents, their speeches and positions, deciphering how the legal machinery worked in its most expressive concept of power-knowledge, and which looks and negotiations the local power launched to administer lives and bodies of those children. The paper also sought to understand if, in that nineteenth century context, "color" and "race" would influence procedural delimitations. We conclude with the work that in the middle of the XIX century a new idea of child was born. This model of child, idealized at that time by the hygienist medicine, would serve only the white, Catholic child of possessions. He would not shelter the black child. It was not just an existing type of racism, but a new type of racism that was born along with the very idea of a child. It was the infancy of this type of racism in Brazil. And this racism would have consequences in court cases involving black children. It would generate selective justice, with judicial decisions affected by race.eng
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectCrianças em arquivospor
dc.subjectInfância e racismopor
dc.subjectSéculo XIXpor
dc.subjectMichel Foucaultpor
dc.subjectChildren in archiveseng
dc.subjectChildhood and racismeng
dc.subject19th centuryeng
dc.subjectNiños en archivosspa
dc.subjectInfancia y racismospa
dc.subjectSiglo XIXspa
dc.titleCrianças negras e cotidiano jurídico na Ribeirão Preto do final dos Oitocentospor
dc.title.alternativeBlack children and daily legal in Ribeirão Preto at the end of the nineteenth centuryeng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Abramowicz, Anete
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/2502752385941894por
dc.description.resumoMichel Foucault, em sua obra “A Vida dos Homens Infames”, identifica existências comuns, vidas singulares, arquivadas em acervos franceses, resgatando, destes documentos, discursos, concepções, práticas e valores de pessoas que somente tiveram fragmentos de suas vidas registrados pelo simples fato de terem-se encontrado com o poder. Realizou uma “antologia de existências”. O presente trabalho, com base em uma metodologia arquegenealógica e conceitos foucaultianos, teve como objetivo resgatar e cartografar fragmentos de vidas de crianças negras em documentos judiciais alocados no Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto, no Museu Histórico Simonense e no Tribunal de Justiça de São Paulo, entre os anos de 1861 e 1900, e, sequencialmente, entender estes documentos judiciais, seus discursos e posições, decifrando como funcionava a maquinaria jurídica em seu mais expressivo conceito de poder-saber, e quais olhares e tratativas o poderio local lançava para administrar vidas e corpos daquelas crianças. O trabalho procurou entender também se, naquele contexto oitocentista, “cor” e “raça” teriam influência nos deslindes processuais. Concluímos com o trabalho que, em meados do século XIX, nascia uma nova ideia de criança. Esse modelo de criança, idealizado naquele momento pela medicina higienista, serviria somente à criança branca, católica, de posses. Ele não ampararia a criança negra. Não se tratava somente de um tipo de racismo já existente, mas, sim, de um tipo novo de racismo que nascia junto com a própria ideia de criança. Era a infância deste tipo de racismo no Brasil. E esse racismo teria consequências nos processos judiciais onde figuravam crianças negras. Ele geraria uma justiça seletiva, com decisões judiciais afetadas pela questão racial.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação - PPGEpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAOpor
dc.description.sponsorshipIdCNPq: 141400/2015-3por
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/3930891454537241por


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