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dc.contributor.authorTavares, Ariane Serpeloni
dc.date.accessioned2019-10-18T12:13:59Z
dc.date.available2019-10-18T12:13:59Z
dc.date.issued2019-09-06
dc.identifier.citationTAVARES, Ariane Serpeloni. “Tudo é trabalho”: representações sociais de gestores de logística de transportes sobre o trabalho intensificado. 2019. Tese (Doutorado em Psicologia) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2019. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11946.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/11946
dc.description.abstractIn this thesis we present the results and analyzes of a qualitative approach research, which general objective was to understand the social representations of logistics transport managers about their work. In order to understand this particular type of work-worker relationship, we used the concept of intensified work to characterize the relations and working conditions typical of this sector, the Social Representations Theory (SRT), in its sociological and procedural approach to identify how the subjects interpret their experiences and the Psychodynamic of Work to comprehend the subjective relation with work and it’s repercussion on Social Representation’s production, among other concepts. For that, we conducted semi-structured interviews with ten managers or coordinators who worked in the transportation sector of large private companies and who had experienced intensified working conditions in their professional trajectories. The intensified work demands a high physical and/or mental effort of those who work and, in the studied case, comprised the execution of activities at high pace, long journeys, extension of this beyond the formal working environment and constant use of communication devices, which demanded the permanent availability of managers to work. The main results indicated that the managers identified that the working conditions that they experienced were much more intense compared to those of their colleagues and their families and led to difficulties in reconciling private life with the demands of work, the dilution of the barriers between work and non-work and health impacts. On the other hand, managers also indicated that they were satisfied with the pace of work as well as the financial and career benefits stemming from the acceptance of intensified working conditions. We identified the presence of defensive strategies adopted by managers to deal with or alleviate suffering from work overload, as well as other elements that generated well-being at work. The explanations given by the managers for the occurrence of the intensified work involved: a) personal factors (anxiety, need of power, custom, lack of maturity); b) professional factors (need to grow professionally, inexperience); c) factors related to the company and the type of operation (department of work, lack of structure and team, demand for results, meritocratic culture, uninterrupted operations, off-hours drives, restructuring and leadership culture); d) factors such as the naturalization of intensified working conditions in the logistics sector and the need to maintain employment. Considering that the contents present in the transubjective sphere form the background for the construction of social representations, we identified that managers' RSs were anchored in managerial ideology, which naturalizes this way of working: to be profitable, to be available, reach results, dedicate themselves to the maximum. In addition, the subjective relation with the work was pointed out as relevant in the construction of these SRs. In considering that social representations are not only configured by the social context, but also shape it, we conclude that the managers' representations about the intensified work provide elements for the construction of the representations of other social groups, revealing the ambivalent character of the managerial position: victims and intensified labor agents.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/por
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectTrabalho intensificadopor
dc.subjectIntensificação do Trabalhopor
dc.subjectGestorespor
dc.subjectLogísticapor
dc.subjectTrabalho imaterialpor
dc.subjectIdeologia gerencialpor
dc.subjectPsicologia social do trabalhopor
dc.subjectRepresentações sociaispor
dc.subjectIntensified workeng
dc.subjectWork intensificationeng
dc.subjectManagerseng
dc.subjectLogisticseng
dc.subjectImmaterial workeng
dc.subjectManagement ideologyeng
dc.subjectSocial psychology of workeng
dc.subjectSocial representationseng
dc.title“Tudo é trabalho”: representações sociais de gestores de logística de transportes sobre o trabalho intensificadopor
dc.title.alternative“All is work”: social representations of logistics transport managers about intensified workeng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Scopinho, Rosemeire Aparecida
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4770451465556845por
dc.description.resumoNesta tese apresentamos os resultados e análises de uma pesquisa de abordagem qualitativa, que teve como objetivo geral compreender as representações sociais de gestores do ramo de logística de transportes sobre o trabalho que realizavam. Para compreender este tipo particular de relação trabalho-trabalhador, nos valemos do conceito de trabalho intensificado para caracterizar as relações e as condições de trabalho típicas deste setor, da Teoria das Representações Sociais (TRS), na abordagem sociológica e processual, para compreender como os sujeitos interpretam o que vivenciam e da Psicodinâmica do Trabalho, para entender a relação subjetiva com o trabalho e suas implicações na produção das representações sociais (RSs), dentre outros conceitos. Para tanto, realizamos entrevistas semiestruturadas com dez gestores que atuavam no setor de transportes de empresas privadas de grande porte e que tinham vivenciado condições de trabalho intensificadas. O trabalho intensificado demanda um alto esforço, físico e/ou psíquico, de quem labora e, no caso estudado, compreendia a execução de atividades em ritmo elevado, longas jornadas, extensão desta para além do ambiente formal de trabalho e uso constante de dispositivos de comunicação, que demandavam a disponibilidade permanente dos gestores para o trabalho. Os principais resultados apontaram que os gestores identificavam que as condições laborais que vivenciavam eram muito mais intensas em comparação com as de colegas e familiares e levavam a dificuldades de conciliação da vida privada com as demandas laborais, diluição das barreiras entre tempo de trabalho e não trabalho e impactos na saúde. Por outro lado, os gestores também indicaram que se sentiam satisfeitos com o ritmo de trabalho, bem como com os benefícios financeiros e de carreira decorrentes da aceitação de condições de trabalho intensificadas. Identificamos a presença de estratégias defensivas adotadas pelos gestores para lidarem ou amenizarem o sofrimento advindo da sobrecarga de trabalho, bem como outros elementos que geravam bem-estar no trabalho. As explicações dadas pelos gestores para a ocorrência do trabalho intensificado envolviam: a) fatores pessoais (ansiedade, necessidade de poder, costume, falta de maturidade); b) fatores profissionais (necessidade de crescer profissionalmente, inexperiência); c) fatores relacionados à empresa e ao tipo de operação (departamento de atuação, falta de estrutura e de equipe, exigência de resultados, cultura meritocrática, operações ininterruptas, acionamentos fora do horário de trabalho, reestruturações e cultura da liderança) e; d) fatores como a naturalização das condições de trabalho intensificadas no setor de logística e necessidade de manter o emprego. Tendo em vista que os conteúdos presentes na esfera transubjetiva formam o pano de fundo para a construção das representações sociais, identificamos que as RSs dos gestores ancoravam-se na ideologia gerencial, que naturaliza este modo de trabalhar: ser rentável, estar disponível, buscar resultados, dedicar-se ao máximo. Ademais, a relação subjetiva com o trabalho foi apontada como relevante na construção destas RSs. Ao considerar que as representações sociais não são somente configuradas pelo contexto social, mas também o configuram, concluímos que as representações dos gestores sobre o trabalho intensificado fornecem elementos para a construção das representações de outros grupos sociais, revelando o caráter ambivalente da posição gerencial: vítimas e agentes do trabalho intensificado.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Psicologia - PPGPsipor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA DO TRABALHO E ORGANIZACIONAL::FATORES HUMANOS NO TRABALHOpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIAL::PAPEIS E ESTRUTURAS SOCIAIS; INDIVIDUOpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIALpor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/1468136693911280por


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