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dc.contributor.authorCarrenho, Natali Seleguim
dc.date.accessioned2023-09-04T12:23:42Z
dc.date.available2023-09-04T12:23:42Z
dc.date.issued2023-06-30
dc.identifier.citationCARRENHO, Natali Seleguim. A reinvenção da roda: modos de aprender e conhecer de mestras e professoras na prática de pedagogias decoloniais. 2023. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2023. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/18489.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/18489
dc.description.abstractThe end of the Cold War did not mean the end of colonialism, but it did give rise to coloniality. Laws no. 10.639/2003 and no. 11.645/2008, which deal with the mandatory teaching of African and indigenous cultures in the Brazilian curriculum, are a milestone for the implementation of decolonial practices in schools. However, developing decolonial and anti-racist practices in basic education schools is a challenge for many teachers. The group of teachers involved in this research reported that they did not have these themes in their teaching training. This study intended to investigate how the ways of knowing and learning of masters and teachers are, during the experiences of self-training, for the implementation of decolonial practices. Its specific objectives were: to monitor the involvement of a study group in the implementation of decolonial pedagogy practices in basic education; and to understand the marks in the experiences lived with female teachers while developing practices of oral tradition with basic education teachers from different areas of knowledge. Based on the material produced by the movement of the two analyses, the research question was: what are the masters and teachers’s ways of knowing and perceiving the implementation of practices in decolonial pedagogies in basic education? At the same time, the questioning permeated the researcher's memorial and her teaching practice as a teacher of Culture, Identity and Place, a specific curricular component of comprehensive education schools in the municipal network of Campinas (SP), Brazil. In this way, oral tradition and popular culture became the center of the circle, in a political perspective of curriculum inversion, with ancestry and identity as the focus. The research had a qualitative approach and made use of two instruments: semi-structured interviews with teachers and reflective narratives by teachers. It is an investigation inspired by the sociological perspective, due to the fact that decolonial pedagogy provides popular knowledge and social struggles. The study, as far as possible, sought to break paradigms such as the rigor of scientific language, evidenced the non-hierarchization of curricular components in comprehensive education and, as it took place in a natural environment, considered the narratives of the subjects, contributing to the historical-social erasure. The results indicate that the approach to decolonial pedagogies, during the study group meetings, produced personal and professional inflections in our co-authors. For some, these were the first experiences in experiential classes, as well as meetings with indigenous people and visits to cultural points in the city of Campinas, situations and sharing that in themselves are already knowledge, but also that inspired their teaching practices. Understanding that the ways of knowing and learning of teachers and masters are individual, but they converge to a collective political-pedagogical ideal, it was concluded that it is necessary to educate the look, know how to listen to develop decolonial practices in basic education, and that living practices of oral tradition is fundamental in this process. Such practices must be structured by a decolonial bias and place oppressed people at the center of the circle. That is, what matters is the thought that underlies the practice. This research showed some of these pedagogies and paths to be taken in this regard, based on the experience lived by the co-authors and narrated by the teacher-researcher.eng
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectPedagogias decoloniaispor
dc.subjectTradição oralpor
dc.subjectNarrativas reflexivaspor
dc.subjectDecolonial pedagogiespor
dc.subjectOral traditionpor
dc.subjectReflective narrativespor
dc.titleA reinvenção da roda: modos de aprender e conhecer de mestras e professoras na prática de pedagogias decoloniaispor
dc.title.alternativeThe reinvention of the wheel: ways of knowing and learning by masters and teachers in the practice of decolonial pedagogieseng
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Sousa, Maria do Carmo de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/6637658562543505por
dc.description.resumoO fim da Guerra Fria não determinou o fim do colonialismo, mas deu início à colonialidade. As leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008, que tratam da obrigatoriedade do ensino das culturas africana e indígena no currículo brasileiro, são um marco para a implementação de práticas decoloniais nas escolas, no entanto desenvolver práticas decoloniais e antirracistas nas escolas de educação básica é um desafio para muitas professoras. O grupo de professoras envolvidas nesta pesquisa relatou que não teve esses temas em sua formação docente. Este estudo pretendeu investigar como são os modos de conhecer e aprender de mestras e professoras, durante as vivências de autoformação, para a implementação de práticas decoloniais. Teve como objetivos específicos: acompanhar o envolvimento de um grupo de estudos na implementação de práticas de pedagogias decoloniais na educação básica; e compreender as marcas nas experiências vivenciadas com mestras enquanto desenvolviam práticas de tradição oral com professoras da educação básica de diversas áreas do conhecimento. Com base no material produzido pelo movimento das duas análises, refletiu-se sobre a seguinte questão de pesquisa: como são os modos de conhecer e perceber de mestras e professoras para a implementação de práticas em pedagogias decoloniais na educação básica? Paralelamente, o questionamento perpassou pelo memorial da pesquisadora e sua prática docente como professora de Cultura, Identidade e Lugar, um componente curricular específico das escolas de educação integral da rede municipal de Campinas (SP). Dessa forma, tradição oral e cultura popular passaram a ser o centro da roda, numa perspectiva política de inversão do currículo, tendo a ancestralidade e a identidade como focos principais. A pesquisa teve abordagem qualitativa e fez uso de dois instrumentos: entrevistas semiestruturadas com os/as mestres/as e narrativas reflexivas docentes. Trata-se de uma pesquisa inspirada na perspectiva sociológica, pelo fato de a pedagogia decolonial prover do saber popular e das lutas sociais. O estudo, na medida do possível, procurou romper paradigmas como o rigor da linguagem científica, evidenciou a não hierarquização dos componentes curriculares na educação integral e, por realizar-se no ambiente natural, considerou as narrativas dos sujeitos, contribuindo para o não apagamento histórico-social. Os resultados indicam que a abordagem das pedagogias decoloniais, durante os encontros do grupo de estudos, produziu inflexões pessoais e profissionais em nossas coautoras. Para algumas, foram as primeiras experiências em aulas vivenciais, bem como encontros com pessoas indígenas e visitas aos pontos de cultura da cidade de Campinas, situações e partilhas que por si só já são saberes, mas também que inspiraram suas práticas docentes. Entendendo que os modos de conhecer e aprender de professoras e mestras são individuais, mas convergem para um ideal político-pedagógico coletivo, concluiu-se que se faz necessário educar o olhar, saber ouvir para desenvolver práticas decoloniais na educação básica e que viver práticas de tradição oral é fundamental nesse processo. Tais práticas devem estar estruturadas pelo viés decolonial e colocar no centro da roda as pessoas oprimidas. Ou seja, o que importa é o pensamento que fundamenta a prática. Esta pesquisa mostrou algumas dessas pedagogias e caminhos a serem trilhados nesse sentido, com base na experiência vivida pelas coautoras e narradas pela professora-pesquisadora.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação Profissional em Educação - PPGPEpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEMpor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/0241970097861394por


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