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dc.contributor.authorOliveira, Marcos Melo de
dc.date.accessioned2024-07-11T18:30:51Z
dc.date.available2024-07-11T18:30:51Z
dc.date.issued2024-02-22
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Marcos Melo de. A função educativa da policial penal: aportes para pensar a prisão como instituição social humanizada. 2024. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/19915.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/19915
dc.description.abstractThis study assumes that education is a complex phenomenon, which occurs throughout life and in all places and situations. From this perspective, the prison, as an institution, is understood as a space of society that has an educational role for everyone who lives and works there. We took as a sample for this study, the criminal police officers who work in a prison unit located in the region of Triângulo Mineiro, state of Minas Gerais, Brazil. The general objective of this study is delimited: to understand the educational function of criminal police officers and unfolds into specific objectives: to map and analyze studies published between 2013 and 2023 on the work, career and duties of criminal police officers and to analyze legal regulations and daily practices in the researched unit. This is a qualitative study that uses bibliographic research, document analysis, questionnaire, conversation circles and field diary as methodological procedures. The bibliographical research offered us a field of knowledge that allowed us to build and substantiate the relevance of this study and how we could move forward: we chose, based on this theoretical foundation, to focus on women as criminal police officers: What is the educational role of criminal police officers in the prison institution? Documentary research allowed us to analyze how the Criminal Police emerged and their responsibilities at the federal and state (Minas Gerais) levels, as well as some adjustments caused by the covid-19 pandemic, in the years 2021 and 2022. As empirical data collection resources, the questionnaire as a way of approaching and characterizing the collaborators and the conversation circles that allowed us to discuss the perception of the criminal police officers about their work and role in the prison institution. In the field diaries we recorded the journey of reflections and concerns. From the organization and analysis of data, anchored in the content analysis proposed by Franco (2018), two focuses of analysis emerged: Attributions of criminal police officers and their obstacles and Meanings changed, others expanded. For analysis purposes, we established the 1st focus axes - Duties of criminal police officers and their obstacles: The big challenge within the unit is working with the teams, with the girls...; There's a little bit of almost everything missing in prison and there's no shortage of silence! In the 2nd focus - Meanings have changed, others have expanded, the axes of analysis are: The meaning that criminal police officers attribute to their relationships with people deprived of liberty and with prison; Dialogue as a working tool for criminal police officers in prison and The educational process of humanization. The results of the study show that the duties of criminal police officers, despite the workload and other obstacles they face, do not consist of simply monitoring people deprived of liberty and ensuring security in the prison institution. Some paths were announced with the expansion of our understanding built in the doctorate course, in experiences with crossing partners and in dialogue with our knowledge from our experience as a criminal police officer: lifelong education in all spaces, the transversality of actions as a powerful indication to modify this institution that insists on working backwards and hope leads us to defend the thesis: criminal police officers have relevant social value and contribute with their knowledge, anchored in dialogue and humanization, to the creation of a quality public service for people deprived of liberty and for society.eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectEducaçãopor
dc.subjectPoliciais penaispor
dc.subjectPessoas em privação de liberdadepor
dc.subjectPráticas sociaispor
dc.subjectProcessos educativospor
dc.subjectEducationeng
dc.subjectCriminal policeeng
dc.subjectPeople deprived of libertyeng
dc.subjectSocial practiceseng
dc.subjectEducational processeseng
dc.titleA função educativa da policial penal: aportes para pensar a prisão como instituição social humanizadapor
dc.title.alternativeThe educational function of the criminal police: contributions to thinking about prison as a humanized social institutioneng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Onofre, Elenice Maria Cammarosano
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9391211432183878por
dc.description.resumoEste estudo tem como pressuposto que a educação é um fenômeno complexo, que acontece ao longo da vida e em todos os lugares e situações. Nessa perspectiva, a instituição prisão, entendida como espaço da sociedade tem um papel educativo para com todos e todas que ali habitam e trabalham. Tomamos como recorte para este estudo, as policiais penais que atuam em uma unidade prisional localizada no Triângulo Mineiro, estado de Minas Gerais, Brasil. O objetivo geral do estudo assim está delimitado: compreender a função educativa das policiais penais e se desdobra nos objetivos específicos: mapear e analisar os estudos publicados entre 2013 e 2023 sobre o trabalho, a carreira e as atribuições dos policiais penais e analisar as normativas legais e as práticas cotidianas na unidade pesquisada. Trata-se de estudo de natureza qualitativa que utiliza como procedimentos metodológicos a pesquisa bibliográfica, a análise documental, o questionário, as rodas de conversa e o diário de campo. A pesquisa bibliográfica ofereceu-nos um campo de conhecimentos que nos permitiu construir e fundamentar a relevância deste estudo e como poderíamos avançar: escolhemos, a partir desse alicerce teórico, focar nas mulheres como policiais penais: Qual a função educativa das policiais penais na instituição prisão? A pesquisa documental nos permitiu analisar como surgiu a Polícia Penal e as suas atribuições em nível federal e mineiro, bem como algumas adequações ocasionadas pela pandemia da covid-19, nos anos de 2021 e 2022. Como recursos de coleta de dados empíricos foram utilizados o questionário como forma de aproximação e caracterização das colaboradoras e as rodas de conversa que nos permitiram dialogar sobre a percepção das policiais penais sobre seu trabalho e papel na instituição prisão. Nos diários de campo registramos a caminhada de reflexões e inquietações. Da organização e análise de dados, ancorados na análise de conteúdo proposta por Franco (2018), emergiram dois focos de análise: Atribuições das policiais penais e seus entraves e Significados mudaram, outros se ampliaram. Para fins de análise, estabelecemos como eixos do 1º foco - Atribuições das policiais penais e seus entraves: O grande desafio dentro da unidade é você trabalhar com as equipes, com as meninas...; Falta um pouco de quase tudo na prisão e Silenciamento, não falta! No 2º foco - Significados mudaram, outros se ampliaram, os eixos de análise são: O significado que as policiais penais atribuem as suas relações com as pessoas em privação de liberdade e com a prisão; O diálogo como instrumento de trabalho das policiais penais na prisão e O processo educativo de humanização. Os resultados do estudo evidenciam que as atribuições das policiais penais, apesar da sobrecarga de trabalho e demais entraves enfrentados, não se constituem em apenas vigiar as pessoas em privação de liberdade e garantir a segurança na instituição prisão. Alguns caminhos foram anunciados com o alargamento de nossa compreensão construída no curso de doutorado, em vivências com parceiros de travessia e em diálogo com os nossos saberes da experiência como policial penal: a educação ao longo da vida em todos os espaços, a transversalidade das ações como potente indicativo para modificar essa instituição que insiste em funcionar pelo avesso e a esperança nos levam a defender a tese: as e os policiais penais têm valor social relevante e contribuem com os seus saberes, ancorados no diálogo e na humanização, para a criação de um serviço público de qualidade para as pessoas em privação de liberdade e para a sociedade.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação - PPGEpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/4801795290534913por
dc.contributor.authororcidhttps://orcid.org/0000-0002-1387-2487por
dc.contributor.advisor1orcidhttps://orcid.org/0000-0002-3623-4728por


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