Mostrar el registro sencillo del ítem

dc.contributor.authorTigre, Maria das Graças do Espirito Santo
dc.date.accessioned2016-06-02T19:35:51Z
dc.date.available2013-09-09
dc.date.available2016-06-02T19:35:51Z
dc.date.issued2013-05-20
dc.identifier.citationTIGRE, Maria das Graças do Espirito Santo. Escola, juventude e violência: um estudo no ensino médio. 2013. 242 f. Tese (Doutorado em Ciências Humanas) - Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2013.por
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/2313
dc.description.abstractThe main theme of this study is the school environment, youth and violence. Its purpose was to investigate violence in, to and from school, by examining the interpersonal relationships which there occur, trying to capture the student s perception about the issue, as one who practices it, is subjected to it or simply observes it; which forms of violence are repeatedly practiced and suffered by young-adolescent at school and what motivates them to practice such acts, as well as which representations they have about the school as an institution, and particularly high school. A quantitative-qualitative approach was used in this investigation in an interpretative perspective. The research was done in three different phases. As data collection tools, questionnaires, focal group and interviews were used. The subject of the research were adolescent students who went to state funded high schools. The data were collected in 2011 when there were 9678 adolescents from 23 different schools. During the first phase of the research, a representative sample was surveyed and 428 questionnaires were applied to adolescents from nine schools from different regions of the city. During the second phase, two focal groups were assembled. Each group had two meetings, in which twelve subjects took part. In the third and last phase, nine young-adolescents were throroughly interviewed who had already been involved (suffered or practiced) in any violence situation in the school context. Parallelly, a theoretical reference was developed to delimit the analysis of the results found. The investigation revealed that the most recurring violence forms suffered by the subjects were: lack of respect, verbal aggression and dirty tricks. They practiced: verbal aggression, lack of respect and physical aggression. They witnessed: physical aggression among students, threats/intimidation and vandalism. The classroom is the main scenery where these incidents take place with or without the presence of the teacher, being the teacher the last person the usually students resort to when they either suffer or witness violent situations, which suggests that the dynamics in these sceneries can be the origin of great part of the violence manifested at schools. Most assaults have frivolous trivial causes: gossip, jealousy of boyfriend/girlfriend, insult, bumping into each other, incompatibility, dirty tricks, dirty looks and mutual offense. The pedagogical school staff faces violence in a bureaucratic way, through warnings and registration in proceeding books, or by calling the school police patrol. However, there are not any violence preventive programs. Students suggest dialogue as a way to manage conflicts, however, institutional channels to deal with the issue do not exist. Violence at school has a direct impact on the teaching-learning process and can be interpreted as an attempt to restore or conquer what the lack of dialogue and reasoning were not able to solve and it becomes the first resource to be used by the aggressor or as a last paradigm. The disrespect towards the teacher as an authority is intimately related to not fulfilling the implicit agreement to the pedagogic relation. We concluded that the school has to worry about supplying the young-adolescents proper standards of interaction and sociability and trod the path of reinstitutionalization.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectEducaçãopor
dc.subjectViolência escolarpor
dc.subjectEnsino médiopor
dc.subjectJuventudepor
dc.subjectViolências e escolapor
dc.subjectEnsino Médiopor
dc.subjectAutoridadepor
dc.subjectRespeitopor
dc.subjectViolence and schooleng
dc.subjectHigh schooleng
dc.subjectYoutheng
dc.subjectAuthorityeng
dc.subjectRespecteng
dc.titleEscola, juventude e violência: um estudo no ensino médiopor
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Lopes, Roseli Esquerdo
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1507752191797249por
dc.description.resumoEste estudo está centrado na temática escola, juventude e violência. Seu propósito foi investigar a violência na, à e da escola, examinando as relações interpessoais que nela ocorrem, procurando captar a percepção do aluno a respeito do problema, na condição de quem a pratica, sofre ou apenas observa; quais são as formas de violência recorrentemente praticadas e sofridas pelos jovens-adolescentes na escola e o que os motiva a praticar esses atos, bem como quais são as representações que possuem acerca da instituição escolar e, particularmente, do Ensino Médio. Para o encaminhamento da investigação, fez-se uso de uma abordagem quanti-qualitativa, numa perspectiva interpretativa. A pesquisa foi desenvolvida em três fases e como instrumentos para a coleta de dados foram utilizados questionário, grupo focal e entrevista. Os jovens que frequentavam o Ensino Médio Regular na rede pública estadual da cidade de Ponta Grossa PR, foram a população alvo da pesquisa, sendo que, no ano de 2011, quando os dados foram coletados, eram 9.678 jovens em 23 escolas. Na primeira etapa, houve a composição da amostra que representasse o universo pesquisado, o que levou a aplicação de 428 questionários junto aos jovens estudantes de nove escolas localizadas em regiões distintas da cidade. Em um segundo momento, foram realizados dois grupos focais com dois encontros cada, dos quais participaram 12 estudantes e, por fim, na terceira etapa, foram realizadas nove entrevistas, em profundidade, com jovens-adolescentes que já tivessem se envolvido (sofrido ou praticado) em alguma situação de violência no contexto escolar. Paralelamente, trabalhou-se na composição de um referencial teórico que pudesse parametrizar a análise dos resultados encontrados. A investigação revelou que as formas mais recorrentes de violência que os sujeitos sofreram foram: falta de respeito, agressões verbais e brincadeiras maldosas; praticaram: agressões verbais, falta de respeito e agressões físicas; presenciaram: agressões físicas entre alunos, ameaças/intimidações e vandalismo. Tais ocorrências têm como principal cenário a sala de aula, com ou sem a presença do professor, sendo que o professor é a última pessoa a quem o aluno costuma recorrer quando sofre ou presencia situações de violência, o que sugere que as dinâmicas desse espaço podem estar gestando grande parte das violências que se manifestam na escola. A maioria das agressões é motivada por causas que parecem ser fúteis e banais: fofocas, ciúmes de namorado(a), provocações, esbarrões, implicâncias, brincadeiras de mau gosto, olhares tortos e ofensas mútuas. O enfrentamento das violências se dá de forma burocrática pela equipe pedagógica da escola, através de advertências e registros em diversos livros-ata ou, então, acionando os policiais da patrulha escolar, não existindo programas preventivos. O diálogo é sugerido pelos estudantes como forma de gerir os conflitos, porém, inexistem canais institucionais que o propicie. A violência praticada e sofrida pelos jovens na escola tem consequências diretas sobre o processo de ensino-aprendizagem e pode ser interpretada como uma tentativa de restaurar, ou de conquistar, o que a falta de diálogo e de argumentação não foram capazes de resolver, instituindo-se como o primeiro recurso a ser utilizado pelo agressor ou então, como único paradigma. O desrespeito à autoridade docente está intimamente relacionado ao não cumprimento do pacto implícito à relação pedagógica. Conclui-se que a escola precisa preocupar-se em fornecer aos jovens-adolescentes padrões adequados de interação e sociabilidade e trilhar o caminho da reinstitucionalização.por
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação - PPGEpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/4115848842967360por


Ficheros en el ítem

Thumbnail

Este ítem aparece en la(s) siguiente(s) colección(ones)

Mostrar el registro sencillo del ítem