Mostrar registro simples

dc.contributor.authorTeixeira, Iraí Maria de Campos
dc.date.accessioned2016-10-20T13:53:52Z
dc.date.available2016-10-20T13:53:52Z
dc.date.issued2016-02-23
dc.identifier.citationTEIXEIRA, Iraí Maria de Campos. Processos de educar-se de mulheres do assentamento Monte Alegre – SP nas ações de cuidado à saúde. 2016. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/7946.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/7946
dc.description.abstractThe access to a well sorted healthcare system – one that provides services and medical and multidisciplinary care – by rural populations is poor. Difficulties in accessing these services strengthen the exclusion of the peasant. In addition, farming can expose families to environmental, ergonomic and incidental risks, putting their health in danger. These findings can be used to ponder the failures involving healthcare programs for rural populations. Caring involves respect for beliefs, values, the feelings of others and also the feelings of oneself, enhancing one’s interior space. Care is existential, relational, contextual and complex, built by beings that take and receive care. Healthcare is understood here as any action intended to promote, maintain or restore health. It includes health as a dynamic factor in life, always singular, founded on the ceaseless activity of being alive and corresponding to the ability to face adversity and to expand living conditions. In this study, healthcare is taken as a social practice that manifests the cultural peculiarities of those who practice it and generates interactions between individuals and the natural, social and cultural environments in which they live in. In social practices, some educational processes understood as relationships in which individuals give meaning to each other and the world they acquire their experiences, are promoted. Actions and relationships are developed within the social practices in order to secure the material and symbolic survival of groups and also solve problems they face. This study aims at investigating the educational processes on healthcare developed by women from a settlement located in the central area of the state of São Paulo. Both activities and reflections involved in the ongoing process of praxis and building of knowledge in health are considered healthcare. The methodology used is the Participative Research, with coexistence and dialogue as methodological principles. Participant observations and semi-structured interviews were conducted. By the analysis of the collected data the following analytical categories were seized: 1) Joint actions and collective work; 2) Living together, cohabiting and sharing; 3) Intergenerational relations; 4) Home acquaintanceship; 5) Going public; and 6) The space of popular healthcare practices. It is shown the importance of learning from the peasant women whose healthcare practices contribute to overcoming inequalities and challenges imposed to them and maintain their material and symbolic survival and an effective healthcare promotion to rural populations. This work aims at strengthening health care actions performed by these women from a dialogical process of research building, expecting that hopefully it will bring more visibility to their actions in academic, political and social means.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectProcessos educativospor
dc.subjectCuidado à saúdepor
dc.subjectMulheres camponesaspor
dc.titleProcessos de educar-se de mulheres do assentamento Monte Alegre – SP nas ações de cuidado à saúdepor
dc.typeDissertaçãopor
dc.contributor.advisor1Oliveira, Maria Waldenez de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/3404769527869004por
dc.description.resumoAs populações do campo sofrem com o difícil acesso ao sistema profissional de saúde, como serviços e assistência médica e multiprofissional. As dificuldades em acessar os serviços de saúde fortalecem a exclusão do camponês e da camponesa. Além disso, o trabalho no campo expõe as famílias a riscos ambientais, ergonômicos e acidentais, os quais se configuram em fatores agressivos à saúde. Tais constatações servem para ponderar acerca das falhas, envolvendo o cuidado nas políticas de saúde voltadas para a população do campo. O cuidado envolve o respeito por crenças, valores, sentimentos do outro como também o voltar-se a si mesmo, valorizando o seu espaço interior. O cuidado é existencial, relacional, contextual e complexo, e é construído entre os seres que cuidam e os seres que são cuidados. Cuidado à saúde é compreendido como toda e qualquer ação desenvolvida com a intenção de promover, manter ou recuperar a saúde. Compreende-se saúde como um estar dinâmico na vida, sempre singular, funda-se na atividade incessante dos seres para manterem-se vivos, corresponde à capacidade de enfrentar adversidades e de expandir as condições de vida. Compreende-se, nessa pesquisa, o cuidado à saúde enquanto uma prática social que manifesta as peculiaridades da cultura de quem a pratica e gera interações entre indivíduos e entre estes e os ambientes natural, social e cultural em que vivem. Nas práticas sociais promovem-se processos educativos compreendidos nas relações nas quais sujeitos dão sentido a si mesmo, aos outros e ao mundo, no e com o qual adquirem suas experiências. Ações e relações são elaboradas no interior das práticas sociais com a intencionalidade de manter a sobrevivência material e simbólica dos grupos e solucionar os problemas que lhes desafiam. Nessa pesquisa, objetivamos investigar os processos educativos que se dão nas ações de cuidado à saúde desenvolvidas por mulheres de um assentamento localizado na região central do estado de São Paulo. São compreendidas ações de cuidado à saúde tanto as atividades realizadas quanto as reflexões envolvidas no contínuo processo de práxis e de construção de saberes e fazeres em saúde. A metodologia de pesquisa que se segue é a Pesquisa Participante. Adotou-se como princípios metodológicos a convivência e o diálogo. Foram realizadas observações de natureza participante e entrevistas semi-estruturadas. A partir da coleta de dados, foram apreendidas as seguintes categorias analíticas: 1) Ações conjuntas e trabalho coletivo; 2) Com-viver e com-partilhar; 3) Relações intergeracionais; 4) Convivência no lar; 5) Ir à público; e 6) Os lugares das práticas populares de saúde. Acredita-se na importância de aprendermos com as formas de ser, de saber e de fazer das mulheres camponesas cujas práticas de cuidado à saúde contribuem para a superação das desigualdades e desafios que lhes são impostos, para manutenção de sua sobrevivência material e simbólica e para uma efetiva promoção da saúde da população do campo. Com esse trabalho, espera-se fortalecer as ações de cuidado à saúde realizadas por essas mulheres a partir de um processo dialógico de construção de pesquisa, que trará mais visibilidade às suas ações nos meios acadêmicos, políticos e sociais.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação - PPGEpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpor
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/8274452304759860por


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples