Show simple item record

dc.contributor.authorFacundes, Leonildes Pessoa
dc.date.accessioned2021-08-09T13:00:55Z
dc.date.available2021-08-09T13:00:55Z
dc.date.issued2021-04-05
dc.identifier.citationFACUNDES, Leonildes Pessoa. Das categorizações aos valores referenciais: a (in)definição linguística em construção. 2021. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/14722.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/14722
dc.description.abstractDans cette thèse, nous avons développé une étude sur la notion d’« indéfinition » vu sur l’approche de la Théorie des Opérations Prédicatives et Énonciatives (TOPE), un cadre théorique sur lequel nous nous appuyons. Cette perspective est confrontée à des approches grammaticales qui prédominent dans l’enseignement qui, dénouant la grammaire du texte, attribuent à la notion d’indéfinition aux classes de mot, telles que l’article indéfini et les pronoms indéfinis. Nous avons décidé d’étudier ce sujet à cause de, d’un côté, notre insatisfaction en tant qu’enseignant dans un cours de lettres par rapport aux approches grammaticales prescriptives et descriptives qui prévalent dans l’enseignement de langue, puisque ces approches sont incongrues quand nous visons le développement de la compétence discursive des élèves, objectif principale de l'enseignement selon les propositions des programmes officiels. D’autre côté, le contact avec la TOPE nous a fait voir la problématique autour des conceptions grammaticales prescriptives et descriptives, quand on considère le processus d’énonciation linguistique. La TOPE met l’accent sur l’articulation lexico-grammatical, ce qui signifie que les traditionnels champs linguistiques fono-morpho-syntaxique-sémantique-énonciatif sont reconnus en articulation. De cette façon, nous nous questionnons sur la notion d’indéfinition appliquée aux classes de l’article et du pronom indéfini. Pour analyser ces classes dans l’énonciation, et ainsi composer notre corpus, nous considérons les occurrences de ces marqueurs, des articles indéfinis et des pronoms indéfinis, dans des contes fantastiques. Ainsi, nous cherchons à analyser de telles occurrences dans l’énonciation en articulant la grammaire au texte. Le choix du genre conte fantastique se justifie au fur et à mesure qu’il se présente comme un contenu d’enseignement du 6e au 9e année du primaire II, notre cadre d’observation, en analysant la grammaire dans la proposition de la TOPE. Dans une première observation, ces marqueurs étaient très présents dans ces contextes, ce qui nous indiquait un possible rôle léxico-grammatical-énonciatif de ces notions à étudier, car dans la TOPE les valeurs référentielles de ces marques de (in)définition sont des opérations des rôles énonciatifs et discursifs dans les constructions des textes. Le pronom indéfini a le même rôle qu’il n’aurait pas besoin d’être dans une classe différente, son rôle référentiel est le même que celui des articles, au niveau morphologique, c’est-à-dire, qu’ils sont des marqueurs de la même nature à la frontière entre définition/indéfinition. Nous concluons que ce sont des mouvements lexico-grammaticaux qui sont dans toutes les classes grammaticales, en vrai ce sont des notions créées dans le texte.fre
dc.description.sponsorshipOutrapor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectNoção de indefiniçãopor
dc.subjectEnunciaçãopor
dc.subjectContos fantásticospor
dc.subjectEnsino de língua maternapor
dc.subjectNotion d’indéfinitionfre
dc.subjectÉnonciationfre
dc.subjectContes fantastiquesfre
dc.subjectEnseignement de langue maternellefre
dc.titleDas categorizações aos valores referenciais: a (in)definição linguística em construçãopor
dc.title.alternativeDes catégorisations aux valeurs référentielles: la (in)définition linguistique en constructionfre
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Onofre, Marilia Blundi
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4908382415301882por
dc.description.resumoNa Tese proposta, desenvolvemos um estudo sobre a noção de “indefinição”, vista sob a perspectiva da Teoria das Operações Predicativas e Enunciativas (TOPE), referencial teórico em que nos apoiamos. Tal perspectiva confronta-se com abordagens gramaticais predominantes no ensino, que, desvinculando a gramática do texto, atribuem à noção de indefinição as classes de palavras, tais como o artigo indefinido e os pronomes indefinidos. O que nos levou a estudar essa questão foi, por um lado, a nossa insatisfação como docente, em curso de Letras, em relação às abordagens gramaticais prescritivistas e descritivistas predominantes no ensino de língua, uma vez que tais abordagens são incongruentes quando se visa ao desenvolvimento da competência discursiva dos alunos, objetivo primeiro do ensino segundo as propostas curriculares oficiais. Por outro lado, o contato com a TOPE nos fez ver a problemática em torno dos conceitos gramaticais prescritivistas e descritivistas, ao considerarmos o processo de enunciação linguística. A TOPE ressalta a articulação léxico-gramatical, o que significa que os tradicionais campos linguísticos fono-morfo-sintático-semântico-enunciativos são reconhecidos em articulação. Dessa forma, questionamos a noção de indefinição aplicada às classes do artigo e do pronome indefinido. Para analisar essas classes em enunciação, e assim compor nosso Corpus, consideramos ocorrências desses marcadores, artigos indefinidos e pronomes indefinidos, nos contos fantásticos “Uma Casa”, de Moacyr Scliar (2006) e “O Espelho”, de Machado de Assis (2002). Procuramos, assim, analisar tais ocorrências em enunciação articulando a gramática ao texto. A seleção do gênero conto fantástico justifica-se à medida que ele se apresenta como conteúdo de ensino do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental II, nosso referencial de observação, analisando a gramática na proposta pela TOPE. Em uma primeira observação, tais marcadores mostraram-se muito presentes nestes contextos, o que nos indicou um possível papel léxico-gramatical-enunciativo dessas noções a ser investigado, pois na TOPE os valores referenciais dessas marcas de (in)definição são operações dos papéis enunciativos e discursivos nas construções dos textos. O pronome indefinido tem o mesmo papel que não precisaria estar em classe distinta, o seu papel referencial é o mesmo dos artigos morfológicos, ou seja, são marcadores da mesma natureza na fronteira entre definição/ indefinição. Concluímos que são movimentos léxico-gramaticais que estão em todas as classes gramaticais, na verdade, são noções de indefinições geradas no texto.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Linguística - PPGLpor
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/9216195900640868por


Files in this item

Thumbnail
Thumbnail
Thumbnail

This item appears in the following Collection(s)

Show simple item record

Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil
Except where otherwise noted, this item's license is described as Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil