dc.contributor.author | Silvério, Florença Freitas | |
dc.date.accessioned | 2021-11-23T18:41:03Z | |
dc.date.available | 2021-11-23T18:41:03Z | |
dc.date.issued | 2021-09-19 | |
dc.identifier.citation | SILVÉRIO, Florença Freitas. Biologia, África e identidades sociais: a representação produzida pelos discursos sobre genética e evolução em livros didáticos. 2021. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2021. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15141. | * |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/15141 | |
dc.description.abstract | In this research I investigated how the genetics and evolution discourses was affect by
the legal apparatus of 10.639/2003 law and National Curricular Guidelines for Education of
Ethnic-Racial Relations and for History Teaching and Afro-Brazilian and African Culture
(DCNERER - initials in portuguese). The objective was study the school genetics and
evolution discourses, in the context of discussions about the curriculum as representation and
its (possible) transformations because of the demand for more justice within racial relations.
To do thar I examined the african continent representation and “race”, “ethnicity” and skin
color representations in the genetics and evolution discourses in Biology textbooks. Gathering
together some elements of the curricular area – especially the Michael Apple, Henry Giroux
and Tomás Tadeu da Silva’s contributions –, of Cultural Studies – especially Stuart Hall’s
contributions – and of education of ethnic-racial relations – especially Nilma Lino Gomes’s
contributions -, I did an analysis of genetics and evolution discourses with the articulation of
content analysis, propose by Bardin (2011) conjugated with discourse analysis systematized
by Orlandi (2015). From Cultural Studies poststructuralism perspective concepts, as
representation, identity and difference, I examined how this discourses produces meanings
about Africa, skin color, “race” and “ethnicity”; to discuss how the representation was affect
over time by DCNERER; and how the representations can contribute for education of ethnicracial
relations. In this research, I adopted a social constructivism perspective about culture e
representation, as Hall (2016), where representation is a practice, a work, an action and not a
reflect of the real. In this perspective, identity and difference are culture facts, makes in the
social relations and not natural facts. Then, I found that the genetics and evolution discourses
produce racialized representations regimes, compose by stereotypes about de african continent
and by the objectivization the social identity. The genetics and evolution discourses produce
the homogenous, primitive and wild Africa representation, oppositional with a civilized
Europe. Furthermore, the “race”, “ethnicity” and skin color ideas are produced as biology
facts that mark the natural difference, removing its of its social contexts of identity produce.
This regime was move after the DCNERER, however don’t show in full that proposed for
guidelines, was privileged cosmetic and descontextualized changes, that don’t came back your
attention for the power structures that produce and keep the racism in society. | eng |
dc.description.sponsorship | Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) | por |
dc.language.iso | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de São Carlos | por |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ | * |
dc.subject | Educação das relações étnico-raciais | por |
dc.subject | Currículo | por |
dc.subject | África | por |
dc.subject | Identidade | por |
dc.subject | Diferença | por |
dc.subject | Education of ethnic-racial relations | eng |
dc.subject | Curriculum | eng |
dc.subject | Africa | eng |
dc.subject | Identity | eng |
dc.subject | Diference | eng |
dc.title | Biologia, África e identidades sociais: a representação produzida pelos discursos sobre genética e evolução em livros didáticos | por |
dc.title.alternative | Biology, Africa and social identities: the representations produced by genetics and evolution discourses in textbooks | eng |
dc.type | Dissertação | por |
dc.contributor.advisor1 | Silva, Douglas Verrangia Corrêa da | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/7699024298055259 | por |
dc.description.resumo | Nessa pesquisa investiguei como os discursos sobre Genética e Evolução foram
afetados pela instituição do aparato legal inaugurado pela lei 10.639/2003 e pelas Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana (DCNERER). O objetivo foi investigar os
discursos sobre Genética e Evolução escolares, no contexto das discussões sobre o currículo
como representação, e suas (possíveis) transformações em razão da demanda por educar
relações étnico-raciais mais positivas. Para tal procurei examinar a representação do
continente africano e as representações sobre “raça”, “etnia” e cor da pele nos discursos sobre
Genética e Evolução de livros didáticos de Biologia. Reunindo alguns elementos do campo
dos estudos do currículo - sobretudo as contribuições de Michael Apple, Henry Giroux e
Tomás Tadeu da Silva -, dos Estudos Culturais - sobretudo de Stuart Hall -, e da educação das
relações étnico-raciais - sobretudo de Nilma Lino Gomes -, desenvolvi uma análise dos
discursos sobre Genética e Evolução a partir de uma articulação da análise de conteúdo
proposta por Bardin (2011) conjugada com elementos da análise de discurso sistematizada por
Orlandi (2015). A partir de conceitos da perspectiva pós-estruturalista dos Estudos Culturais,
como representação, identidade e diferença, procurei examinar como esses discursos
produzem sentidos sobre a África, a cor da pele, a “raça” e a “etnia”; discutir como as
representações encontradas foram afetadas ao longo do tempo pelas DCNERER; e como elas
podem contribuir para educar relações étnico-raciais. Nessa pesquisa, filiei-me a uma
perspectiva construtivista social da cultura e da representação, aquela trabalhada por Hall
(2016), onde a representação é uma prática, um trabalho, uma ação, e não um reflexo do real.
Nessa perspectiva, identidade e diferença são dados da cultura, produzidas nas relações
sociais e não fatos naturais. Assim, constatei que os discursos sobre Genética e Evolução
produzem regimes racializados de representação, compostos por estereótipos sobre o
continente africano e pela objetivação de identidades sociais. Os discursos sobre Genética e
Evolução produzem a representação de uma África homogênea, primitiva e selvagem, em
oposição a uma Europa civilizada. Além disso, as ideias de “raça, “etnia” e “cor da pele” são
fabricada como fatos biológicos que marcam a diferença natural, retirando-as de seus
contextos sociais de fabricação da identidade. Esses regimes foram deslocados após as
DCNERER, no entanto não se contempla integralmente aquilo preconizado pelas diretrizes,
sendo privilegiadas mudanças cosméticas e descontextualizadas, que não voltam suas
atenções para as estruturas de poder que produzem e mantém o racismo na sociedade. | por |
dc.publisher.initials | UFSCar | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE | por |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::CURRICULO | por |
dc.description.sponsorshipId | FAPESP 2019/04962-8 | por |
dc.publisher.address | Câmpus São Carlos | por |
dc.contributor.authorlattes | http://lattes.cnpq.br/6511001137434594 | por |