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dc.contributor.authorRibeiro, João Paulo
dc.date.accessioned2022-12-06T11:47:23Z
dc.date.available2022-12-06T11:47:23Z
dc.date.issued2022-09-05
dc.identifier.citationRIBEIRO, João Paulo. Com o Mbaraká entre as palmas das mãos das palavras: uma poética do traduzir Ayvu Rapyta na Ameríndia. 2022. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2022. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17125.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/17125
dc.description.abstractLa recherche a un certain contenu interdisciplinaire, mais c'est en Linguistique que nous nous retrouvons. Une Linguistique qui pense à l'historicité, au sujet du poème et aux territoires. La politique appartient à le poème. Parallèlement à la poétique de la traduction du texte Ayvu Rapyta de León Cadogan (1959), en Mbyá-Guarani, nous théorisons sur les activités de traduction en Amérindie, ayant certains aspects du chamanisme, et la Poétique de la Relation et du Divers, concepts d'Édouard Glissant ( [1990] 2011) comme points de référence. Le perspectivisme amérindien (VIVEIROS DE CASTRO [2009] 2015) nous tenait aussi à cœur, surtout pour dialoguer avec la Poétique de la Relation. Concernant la poétique de la traduction, c'est dans la pensée d'Henri Meschonnic (1982; [1989] 2006; [1990] 2010; 2016; 2017) que nous avons une base et de Maria Sílvia Cintra Martins (2018; 2019; 2020; 2022) qui dialogue aussi avec la poétique indigène. Notre recherche présente quelques propositions de traductions de documents qui ne sont pas inédits et d'autres ont déjà traduit des parties. Notre proposition, destinée à s'écarter de l'interprétation, s'est imposée comme attentive aux aspects du divers parmi les syntagmes fournis par la physique de la traduction (cf. Haroldo de Campos [1963] 2013) en tenant compte d'une possibilité d'extra-monde. En ce sens, nous considérons le temps de la terreur et le temps de la guérison, en comprenant que les éléments linguistiques, qui ne sont pas des unités minimales de sens, pourraient être du sens. Pour cela, une manière de signifier, interpellative et participative dans la poétique de la traduction. Ainsi, considérant le chant comme une transformation du cri, nous comprenons le Rythme précisément comme une manière d'écouter le traducteur face à l'abîme, à la tentative de ne pas interpréter. Poétique de la traduction, pratique et théorisation, nous l'avons fait remarquer, ayant l'Amérindie comme territoire pour un peuple à la langue. Pour une théorie du poème en Amérindie, on réfléchit au poème du monde, au dit. Certains concepts de la pensée guarani contenus dans Ayvu Rapyta, en ne les traduisant pas, ont aussi grandement déterminé notre proposition et notre positionnement: tenondé, yvará, che ra'e, kuaa-ra-ra, yvy-potyra, entre autres. La diaspora était aussi le sujet de notre thèse. Ainsi, les aspects extra-mondains finissent par déplacer le monde, permettant un mode de vie, comme le rappelle la poétique amérindienne. La réflexion de Graça Graúna (2013) et de Davi Kopenawa ([2010] 2015) nous a conduits sur cette voie. Le langage de notre proposition est un langage de la poétique de la relation, que nous comprenons comme une possibilité de penser le langage pur, comme quelque chose que pensait Walter Benjamin ([1923] 2008). La langue pure comme devenir du présent: un peuple dans la langue, un peuple qui manquait et qui est déjà là.fre
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectLíngua mbya-guaranipor
dc.subjectAyvu Rapytapor
dc.subjectPoética do traduzirpor
dc.subjectTeoria do poema na Ameríndiapor
dc.subjectLangue mbya-guaranifre
dc.subjectAyvu Rapytafre
dc.subjectPoétique de la traductioneng
dc.subjectThéorie du poème en Amérindieeng
dc.titleCom o Mbaraká entre as palmas das mãos das palavras: uma poética do traduzir Ayvu Rapyta na Ameríndiapor
dc.title.alternativeAvec le Mbaraká entre les paumes des mains des mots : une poétique de la traduction d'Ayvu Rapyta en Amérindiefre
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Martins, Maria Sílvia Cintra
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9241992645160356por
dc.description.resumoA pesquisa tem certo teor interdisciplinar, mas é na Linguística que nos encontramos. Uma Linguística que pense a historicidade, o sujeito do poema e terrítorios. A política é da poética. Junto à poética do traduzir do texto Ayvu Rapyta de León Cadogan (1959), em mbyá-guarani, teorizamos sobre as atividades de tradução na Ameríndia, tendo alguns aspectos do xamanismo, e da Poética da Relação e o Diverso, conceitos de Édouard Glissant ([1990] 2011) como pontos de referência. O perspectivismo ameríndio (VIVEIROS DE CASTRO [2009] 2015) também nos foi importante sobretudo para dialogar com a Poética da Relação. Sobre a poética do traduzir, é no pensamento de Henri Meschonnic (1982; [1989] 2006; [1990] 2010; 2016; 2017) que temos base e a partir de Maria Sílvia Cintra Martins (2018; 2019; 2020; 2022) que também dialoga com poéticas indígenas. Nossa pesquisa apresenta algumas propostas de traduções de um material que não é inédito e outros já traduziram partes. Nossa proposta pretendeu se desviar da interpretação, à medida que se estabelecia atenta a aspectos do diverso por entre o sintagma proporcionado pela física do traduzir (cf. Haroldo de Campos [1963] 2013) levando em conta uma possibilidade de extramundo. Nesse sentido, consideramos sobre o tempo do terror e o tempo da cura, entendendo que elementos linguísticos, que não são unidades mínimas de significado, poderiam estar querendo significar. Para isso, modo de significar, o interpelativo e participativo na poética do traduzir. Desse modo, considerando o canto como transformação do grito, entendemos o Ritmo justamente como modo para a escuta do tradutor diante do abismo, da tentativa de não interpretar. Poética do traduzir, prática e teorização nos fizeram apontar, tendo a Ameríndia como uma territorialidade, para um povo na língua. Para uma teoria do poema na Ameríndia, refletimos sobre o poema do mundo, sobre o disse. Alguns conceitos do pensamento guarani contidos em Ayvu Rapyta, em não traduzi-los, também muito determinaram, tanto nossa proposta, como posicionamento: tenondé, yvará, che ra’e, kuaa-ra-ra, yvy-potyra, entre outros. A diáspora também foi tema de nossa tese. Assim os aspectos de extramundo acabam por deslocar o mundo, possibilitando um modo de viver, tal como apontam as poéticas na Ameríndia. O pensamento de Graça Graúna (2013) e Davi Kopenawa ([2010] 2015) nos levaram a esse trajeto. A língua de nossa proposta é uma língua da poética da relação, que entendemos como uma possibilidade para se pensar a língua pura, tal como algo que pensou Walter Benjamin ([1923] 2008). A língua pura como futuro do presente: um povo na língua, um povo que faltava e já está por aí.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Linguística - PPGLpor
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LINGUISTICApor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttps://lattes.cnpq.br/5296702446756168por


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