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dc.contributor.authorOliveira, Caíque Diogo de
dc.date.accessioned2024-07-05T20:34:04Z
dc.date.available2024-07-05T20:34:04Z
dc.date.issued2024-02-08
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Caíque Diogo de. “Qual o valor da entrega?”: experiências de jovens trabalhadores e trabalhadoras em plataformas digitais de delivery. 2024. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, Sorocaba, 2024. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/19836.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/19836
dc.description.abstractWhile young men and women faced the post-2013 economic crisis and the Covid-19 pandemic as adversities, delivery app platforms took advantage of the period of flexibility in labor legislation, social distancing and the closure of shopping centers to expand their businesses. . In the case of delivery cyclists, it is known that they are mostly young, men, black and residents of the city's outskirts. Taking the relationships between youth, education and work as a starting point, this study intends to analyze the experiences in “bike-delivery” work via apps in the city of São Paulo. To meet this objective, it is based on Thompson's notion of experience (1981, 1987), giving centrality to daily work, the trajectories and meanings attributed to work. These experiences are also investigated based on interpretations based on intersectionality (ANDERSEN; HILL COLLINS, 2007; HILL COLLINS; BILGE 2021; HILL COLLINS, 2022; CARVALHO, 2020) and its variable geometries (HIRATA, 2020) that are articulated from age, gender, race and class. The research, of a qualitative nature, mainly used interviews carried out remotely, between the years 2021 and 2023, in addition to field observations on the streets and on social networks. 12 young cyclist delivery drivers were interviewed, 9 who identified themselves as men, 3 women. If in several countries in the global north app delivery people are, in general, immigrants or poor workers who do “odd jobs” to support themselves, in Brazil, bike delivery work involves a segment of the population that has historically had access to a job with rights denied, seeking different ways to “make a living”. This thesis argues that the youth condition structures the work experience on platforms in the form of bike deliveries, indicating permanence and transformations in the world of work. Among the permanences, the results point to the continuity of a pattern in Brazilian capitalism marked by the exploitation of the vital moratorium of the young, male and black body working on the city streets, based on a precarious and risky activity. Cycle delivery drivers criticized the applications and low pay; however, at the same time, they criticized the configuration of formal employment today. Regarding trajectories, the data indicate that permanence and provisionality have gender and race. Among young women, there is greater temporariness, as well as for white boys. On the other hand, for black men, there is a greater permanence in the activity, whether as cyclists or joining the motorcycle delivery sector. In a scenario where safe and legally protected work is not available to everyone, digital delivery platforms appear as an accessible means for young people from the lower classes to put into practice individual strategies to earn a living.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)por
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rightsAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazil*
dc.rights.urihttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/*
dc.subjectJuventudepor
dc.subjectTrabalhopor
dc.subjectPlataformas Digitaispor
dc.subjectRaçapor
dc.subjectGêneropor
dc.subjectYoutheng
dc.subjectWorkeng
dc.subjectDigital Platformseng
dc.subjectEthnicityeng
dc.subjectGendereng
dc.title“Qual o valor da entrega?”: experiências de jovens trabalhadores e trabalhadoras em plataformas digitais de deliverypor
dc.title.alternative“What is the value of delivery?”: youthful experiences of delivery bikeboys on digital platformseng
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Corrochano, Maria Carla
dc.contributor.advisor1Latteslattes.cnpq.br/7714353975585252por
dc.description.resumoEnquanto os jovens e as jovens enfrentaram a crise econômica pós-2013 e a pandemia da covid-19 como adversidades, as plataformas de aplicativos de delivery se aproveitaram do período de flexibilização da legislação trabalhista, distanciamento social e fechamento de centros comerciais para expandir seus negócios. Neste contexto, caracterizado pelo aprofundamento das dificuldades de jovens, especialmente das camadas populares, de inclusão no mercado de trabalho formal, as plataformas digitais despontaram como uma forma de inserção, ainda que precária, para a juventude. No caso dos ciclistas entregadores, sabe-se que são majoritariamente jovens, homens, negros e moradores das periferias da cidade. Ao tomar como ponto de partida as relações entre juventude, educação e trabalho, este estudo pretende analisar as experiências no trabalho de “bike-entregas” por aplicativos na cidade de São Paulo. Para atender esse objetivo, apóia-se na noção de experiência de Thompson (1981, 1987), dando centralidade ao cotidiano laboral, às trajetórias e aos sentidos atribuídos ao trabalho. Essas experiências são investigadas também a partir de interpretações baseadas na interseccionalidade (ANDERSEN; HILL COLLINS, 2007; HILL COLLINS; BILGE 2021; HILL COLLINS, 2022; CARVALHO, 2020) e suas geometrias variáveis (HIRATA, 2020) que se articulam a partir de idade, gênero, raça e classe. A pesquisa, de caráter qualitativo, recorreu fundamentalmente a entrevistas realizadas remotamente, entre os anos de 2021 e 2023, além de observações de campo nas ruas e nas redes sociais. Foram entrevistados 12 jovens entregadores ciclistas, sendo 9 que se identificaram como homens e 3 como mulheres. Se em diversos países do norte global entregadores de aplicativos são, em geral, imigrantes ou trabalhadores pobres que fazem “bicos” para se manter, no Brasil, o trabalho com cicloentregas envolve um segmento da população que historicamente teve seu acesso a um trabalho com direitos negado. Essa tese argumenta que a condição juvenil estrutura a experiência de trabalho nas plataformas na modalidade de ciclista, indicando permanências e transformações no mundo do trabalho. Entre as permanências, os resultados apontam a continuidade de um padrão no capitalismo brasileiro marcado pela exploração da moratória vital do corpo juvenil, masculino e negro no trabalho pelas ruas da cidade, a partir de uma atividade precária e de risco. Os cicloentregadores apresentaram críticas aos aplicativos e à baixa remuneração; todavia, ao mesmo tempo, teceram críticas à configuração do emprego formal na atualidade. No que tange às trajetórias, os dados indicam que permanência e provisoriedade têm gênero e raça. Entre as jovens mulheres, há uma provisoriedade maior, assim como para os rapazes brancos. Por outro lado, para os homens negros, há uma permanência maior na atividade, seja como ciclistas, seja ingressando na modalidade de moto entregas. Em um cenário em que o trabalho seguro e protegido legalmente não está disponível para todos, as plataformas digitais de delivery aparecem como um meio acessível para jovens das camadas populares colocarem em prática estratégias individuais para ganhar a vida.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação - PPGEd-Sopor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::TOPICOS ESPECIFICOS DE EDUCACAOpor
dc.publisher.addressCâmpus Sorocabapor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/7143929390573792por
dc.contributor.authororcidhttps://orcid.org/0000-0002-6610-1299por
dc.contributor.advisor1orcidhttps://orcid.org/0000-0001-8030-6461por


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