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Diz sensu: contra-império e diferença desde a ação lingüística
dc.contributor.author | Silvestri, Kátia Vanessa Tarantini | |
dc.date.accessioned | 2016-06-02T20:24:58Z | |
dc.date.available | 2007-01-26 | |
dc.date.available | 2016-06-02T20:24:58Z | |
dc.date.issued | 2006-06-02 | |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/5645 | |
dc.language | por | por |
dc.publisher | Universidade Federal de São Carlos | por |
dc.rights | Acesso Aberto | por |
dc.subject | Lingüística | por |
dc.subject | Controle lingüístico | por |
dc.subject | Criação verbal | por |
dc.subject | Subjetividade | por |
dc.subject | Células - comunição | por |
dc.title | Diz sensu: contra-império e diferença desde a ação lingüística | por |
dc.type | Dissertação | por |
dc.contributor.advisor1 | Miotello, Valdemir | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/9131819326282708 | por |
dc.description.resumo | O discurso político ao ser estudado desde a perspectiva do controle lingüístico - cuja estruturação advém da lógica capitalista e a difusão é promovida desde o sistema sem fronteiras das mídias e da criação verbal (contrapalavra/ideologia do cotidiano) leva-nos ao âmago da relação entre linguagem e política. Ao constatar-se o sistema político atual império duas alternativas emergem diante do olhar do analista: ou uma sensação de nostalgia, crendo que sistemas anteriores eram melhores, ou, como defendem Negri & Hardt (2005), indo-se além dele. Ir além não significa dizer que a ordem da conjuntura atual império - seja ruim em si, mas que ela é um obstáculo à democracia que se quer constituir, e, portanto, não um limite. Como tal, o império é o espaço mais propício para se forjar relações menos capitalistas, porém mais humanas. É nesse contexto, que os discursos que despontam aparentemente desconexos das indústrias de propaganda - difundidos pelas mídias, são analisados, fazendo emergir mitos e paradoxos que tentam inibir a potencialidade (conatus) humana. Esses discursos são entendidos como ideologia oficial ou super estrutura. Cartas e pequenos artigos enviados ao caderno Opinião <<seção opinião pública>> do Jornal de Piracicaba dos finais de semana (sábado e domingo) são analisadas e, desta análise emerge o que em termos bakhtinianos define-se como ideologia do cotidiano ou ainda criação verbal (contrapalavras). Todo o corpus circunscreve-se entre maio de 2005 a setembro de 2006. Numa incursão pela tensão entre os discursos que despontam e os que são produzidos desde uma ideologia do cotidiano sinalizar-se-á (memória de futuro) para a possibilidade de construção do contra-império no sentido de uma política da diferença, cuja possibilidade advém da conjunção de uma comunicação molecular e uma política da comunicação. A construção de uma política da diferença delineia-se desde as brechas existentes na própria nervura do sistema imperial. É no e pelo uso de ferramentas conhecidas ao sistema que o contra-império pode ser forjado. A principal dessas ferramentas é a linguagem e, é desde seu estudo político, que defende-se a fomentação de novas Terras. Busca-se, enfim, responder a uma questão crucial: quem será o sujeito da mudança e como a fará? Para tal empreendimento é que um horizonte comum se estabelece (Negri, Bakhtin, Lévy, Ranciére, Deleuze, Foucault) a fim de apontar para novas formas de batalhas entre as quais o controle da produção lingüística, as possibilidades de comunicação, o trabalho imaterial, a reelaboração de espaços enunciativos e a autopoiese é cada vez mais o objetivo da luta política. | por |
dc.publisher.country | BR | por |
dc.publisher.initials | UFSCar | por |
dc.publisher.program | Programa de Pós-Graduação em Linguística - PPGL | por |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS HUMANAS | por |
dc.contributor.authorlattes | http://lattes.cnpq.br/1544987367343253 | por |