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dc.contributor.authorQuiles, Raquel Elizabeth Saes
dc.date.accessioned2016-10-20T19:34:12Z
dc.date.available2016-10-20T19:34:12Z
dc.date.issued2015-08-07
dc.identifier.citationQUILES, Raquel Elizabeth Saes. Educação de surdos em Mato Grosso do Sul : desafios da educação bilíngue e inclusiva. 2015. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2015. Disponível em: https://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/8061.*
dc.identifier.urihttps://repositorio.ufscar.br/handle/ufscar/8061
dc.description.abstractDeaf education, the object of this research, stands today as a field of study that leads to the reflection of school spaces, especially regarding to its form of organization and pedagogical practices in action. Under the scope of Special Education policies, the proposition of the Ministry of Education for deaf education fits into the paradigm of inclusive education, which comprises the common mainstream education as a privileged locus of insertion. On the other hand, which does not necessarily mean the other way, the education of deaf should be discussed in a bilingual proposition, considering the linguistic singularities of deaf people. In the tensions, limits and possibilities between these two educational proposals (inclusive education and bilingual education) lies this work, which aimed to highlight the proposal for deaf education in the state of Mato Grosso do Sul in order to identify its lineation in a polo school for deaf people focusing on bilingual education in the context of inclusive education. The particularity of this research is the experiences of a school reality that addresses itself as bilingual. To achieve the perceptions about this school, as methodological procedures, the analysis of national and state documents comprising the Special Education policy and speeches, through interviews managers, teachers, educational interpreters, students and deaf instructor were used. The data were interpreted, considering the historical-cultural approach, from two main categories: language and enunciation, understood through studies of Vygotsky and Bakhtin. To do so, they were organized through sub-themes that permeate discussions of inclusive education (organization of the Special Education services, socialization and schooling) and bilingual education (bilingual condition of deaf students, school practices of the common classroom and training of the professionals of education). The school searched was not fully inclusive, with many problems in this direction, and neither bilingual at all, since the sign language does not occupy central place in school activities. Fundamentally, it was identified the absence of a collective project involving professionals in the school assistance for deaf students – each professional does what s/he can and how s/he can. In conclusion, the debate on educational proposals that are meaningful for the deaf leads to a (dis)structuring of school spaces toward a proposition that contemplates primarily the sign language. The intersection between inclusive education and bilingual education enables a rethinking of the school aiming its transformation. If the school is bilingual, centralizing sign language in all routes and processes, deaf students are more likely to participate and learn approaching them, in fact, to the assumptions of inclusive education.eng
dc.description.sponsorshipNão recebi financiamentopor
dc.language.isoporpor
dc.publisherUniversidade Federal de São Carlospor
dc.rights.uriAcesso abertopor
dc.subjectEducação de surdospor
dc.subjectEducação inclusivapor
dc.subjectEducação bilínguepor
dc.subjectDeaf educationeng
dc.subjectInclusive educationeng
dc.subjectBilingual educationeng
dc.titleEducação de surdos em Mato Grosso do Sul : desafios da educação bilíngue e inclusivapor
dc.typeTesepor
dc.contributor.advisor1Lacerda, Cristina Broglia Feitosa de
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9468232016416725por
dc.description.resumoA educação de surdos, objeto desta pesquisa, se coloca na atualidade como um campo de estudos que remete à reflexão dos espaços escolares, especialmente no que diz respeito à sua forma de organização e às práticas pedagógicas em ação. No âmbito das políticas de Educação Especial, a proposição do Ministério da Educação para a educação de surdos se insere no paradigma da educação inclusiva, que compreende o ensino regular comum como locus privilegiado de inserção. Por outro lado, o que não significa necessariamente em outra direção, a educação de surdos deve ser debatida em uma proposição bilíngue, considerando as singularidades linguísticas dos sujeitos surdos. Nas tensões, limites e possibilidades entre essas duas propostas educacionais (educação inclusiva e educação bilíngue) situa-se este trabalho, que teve como objetivo principal evidenciar a proposta de educação para surdos no estado de Mato Grosso do Sul a fim de identificar seu delineamento em uma escola polo para surdos focando a educação bilíngue no contexto da educação inclusiva. A particularidade da pesquisa está nas experiências de uma realidade escolar, que se auto intitula bilíngue. Para alcançar as percepções a respeito desta escola utilizou-se, como procedimentos metodológicos, a análise de documentos nacionais e estaduais que compõem a política de Educação Especial e os discursos, por meio de entrevistas de gestores, professores, intérpretes educacionais, alunos e instrutor surdo. Os dados foram interpretados considerando a abordagem histórico-cultural, a partir de duas categorias principais: língua e enunciação, compreendidas por meio dos estudos de Vigotsky e Bakthin. Para tanto, foram organizados através de subtemas que permeiam as discussões da educação inclusiva (organização dos serviços da Educação Especial, socialização e escolarização) e da educação bilíngue (condição bilíngue dos alunos surdos, práticas escolares da sala de aula comum e formação dos profissionais da educação). A escola pesquisada não se mostrou plenamente inclusiva, tendo vários problemas nesta direção, nem plenamente bilíngue, já que a Língua de Sinais não ocupa lugar central nas atividades escolares. Fundamentalmente, identificou-se a ausência de um projeto coletivo que envolva todos os profissionais no atendimento escolar dos alunos surdos – cada profissional faz o que pode e como pode. Conclui-se que a reflexão sobre propostas educacionais que sejam significativas para surdos levam a uma (des)estruturação dos espaços escolares em direção a uma proposição que contemple, prioritariamente, a Língua de Sinais. A intersecção entre a educação inclusiva e a educação bilíngue possibilita um repensar da escola visando sua transformação. Se a escola for bilíngue, centralizando a Língua de Sinais em todos os percursos e processos, os alunos surdos têm mais possibilidades de participar e aprender aproximando-os, de fato, dos pressupostos da educação inclusiva.por
dc.publisher.initialsUFSCarpor
dc.publisher.programPrograma de Pós-Graduação em Educação - PPGEpor
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpor
dc.ufscar.embargoOnlinepor
dc.publisher.addressCâmpus São Carlospor
dc.contributor.authorlatteshttp://lattes.cnpq.br/5087255329045797por


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